quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

CIDADANIA E JUSTIÇA



CIDADANIA E JUSTIÇA

Data celebrada no Brasil reforça importância do combate à intolerância religiosa

Dia é lembrado desde 2007 devido à publicação da Lei nº 11.635


Busto de Mãe Gilda, em Salvador (BA)


Há 18 anos, em 21 de janeiro, faleceu a iyalorixá Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda do terreiro Axé Abassá de Ogum (BA), vítima de intolerância religiosa no fim de 1999. Em outubro daquele ano, a casa de Mãe Gilda foi invadida, o terreiro depredado e seu marido agredido. Alguns meses depois, em janeiro, ela faleceria após um infarto.
Desde 2007, com a publicação da Lei nº 11.635, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é celebrado na data, não apenas para homenagear Mãe Gilda mas também para agir contra a discriminação a qualquer religião.
Disque 100 do Ministério dos Direitos Humanos é o canal para denunciar agressões relacionadas à religião. O telefone funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive aos fins de semana e feriados. A ligação é gratuita e pode ser feita de telefones móveis ou fixos, de forma anônima e com garantia de sigilo.
Em 2016, 759 denúncias foram feitas pelo serviço telefônico, frente a 556 em 2015. Do total, 9,75% eram relacionadas à umbanda, 9,09% ao candomblé e 4,35% a outras religiões de matriz africana.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério dos Direitos Humanos e da Agência Brasil
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