quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Após furto de barras de metal, ciclovia no Rio ganhará novas grades de proteção


Após furto de barras de metal, ciclovia no Rio ganhará novas grades de proteção

  • 02/01/2018 19h50
  • Rio de Janeiro
Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
A prefeitura do Rio de Janeiro informou que dará início amanhã (3) à instalação de guarda-corpos provisórios na Ciclovia Tim Maia, que liga o Leblon, na zona sul da cidade, até a Barra da Tijuca, na zona oeste. A medida será tomada após barras de metal que compunham a estrutura original terem sido arrancadas e furtadas. Há trechos onde não há nenhuma proteção, deixando expostos os ciclistas que se aventuram pelo local.
Rio de Janeiro - Ciclovia Tim Maia, em São Conrado,continua interditada após um ano do acidente que causou duas mortes. (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Ciclovia Tim Maia foi interditada após acidente que causou duas mortesTomaz Silva/Arquivo/Agência Brasil
Os guarda-corpos provisórios estão sendo produzidos com ferro galvanizado. A Secretaria Municipal de Conservação informou em nota que, enquanto ocorre a instalação, também será feita tomada de preço para a aquisição da estrutura definitiva, que é de alumínio. "Como o material foi furtado em vários momentos, a metragem precisou ser recalculada. Além disso, por ser um item especial de fabricação específica, haverá a necessidade de aguardar a finalização da produção para instalação", disse o órgão.
O valor do prejuízo não foi informado. Para prevenir e combater novos furtos, a secretaria disse que a ciclovia passará a ser monitorada por câmeras. Os equipamentos serão instaladas em parceria com o Centro de Operações da prefeitura do Rio.
Trecho interditado
Em 2016, durante uma ressaca do mar, parte da estrutura da Ciclovia Tim Maia foi atingida por ondas e desabou. Duas pessoas morreram. Desde então, um trecho encontra-se interditado e sem previsão de reabertura. Obras foram realizadas no local, mas um relatório do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apontou que elas não foram ainda suficientes e que há riscos de novos desabamentos.
Dezesseis réus respondem por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Entre eles, estão profissionais do consórcio Concremat-Concrejato, responsável pela construção da ciclovia, e da Geo-Rio, empresa pública vinculada à Secretaria Municipal de Obras. A primeira audiência do processo ocorreu em outubro.
Edição: Juliana Andrade

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