domingo, 24 de dezembro de 2017

SAÚDE

Ministério da Saúde alerta para época propícia à proliferação de mosquito

Qualquer lugar que possa acumular água é um potencial criadouro

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FOTO: REPRODUÇÃO

O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por dengue, zika e chikungunya. Por isso, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito durante as férias. Antes de sair para a viagem de fim de ano, é essencial fazer uma vistoria em casas, apartamentos e até mesmo no ambiente de trabalho. Qualquer lugar que possa acumular água é um potencial criadouro Qualquer lugar que possa acumular água é um potencial criadouro do Aedes aegypti. O ciclo de reprodução do mosquito, desde o ovo à forma adulta, leva em torno de 5 a 10 dias. Por isso, mesmo em viagens de menor duração, é preciso realizar uma série de medidas simples para garantir a limpeza dos ambientes. Recipientes como baldes, garrafas, ralos, lixeiras e outros objetos devem sempre estar fechados ou virados com a boca para baixo. Nos casos dos pratos de vasos de planta, devem ser preenchidos com areia. Os vasos sanitários também devem permanecer tampados e pneus devem ser mantidos em locais cobertos. Durante a viagem, também é preciso ficar atento ao local de hospedagem, verificando, ao chegar, se há possíveis criadouros do mosquito. Outra forma para evitar as doenças, que deve ser aliada à limpeza, é o uso de repelentes e inseticidas. É importante lembrar que o produto utilizado deve ser devidamente registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ser aplicado de acordo com as instruções do fabricante, contidas no rótulo. As gestantes devem ter cuidado especial, devido à relação do vírus zika com a ocorrência de microcefalia em bebês. Em passeios eco turísticos, o ideal é utilizar roupas que protejam o corpo contra picadas de insetos, como camisas de mangas compridas, calças, meias e sapatos fechados. Outra iniciativa importante para prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes é a realização do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa). O Mapa da Dengue, como também é chamado, é um instrumento fundamental para o controle do mosquito. Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito Aedes aegypti. O último LIRAa, atualizado em 4 dezembro, aponta que 4.552 cidades de todo o país fizeram o levantamento, sendo que destes, 2.833 municípios estão com índices satisfatórios, ou seja, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada. Estão em alerta 1.310 municípios, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 409 em risco, com mais de 4% das residências com infestação. CASOS – As três doenças transmitidas pelo Aedes agypti tiveram redução significativa em 2017, comparado com o mesmo período do ano passado. Até 25 de novembro, foram notificados 243.525 casos prováveis de dengue em todo o país, uma queda de 83,4% em relação ao mesmo período de 2016 (1.468.908). Com relação ao número de óbitos, também houve redução, passando de 695 mortes em 2016 para 130 em 2017. 
FONTE: CORREIO DO ESTADO


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