sábado, 9 de dezembro de 2017

Certificação Diamante

Certificação Diamante

 

Hospital Galileu adota prática que diminui riscos ao paciente

08/12/2017 11:00h
Uma prática que garante a segurança do paciente utilizando material estéril para fixação de cateteres vem apresentando resultados positivos no Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém. A instituição, que em agosto de 2017 recebeu do Programa Soluções Integradas para Saúde – 3M a certificação Diamante em Fixação Segura de Cateteres, por abolir totalmente a utilização de micropore e esparadrapo na cobertura de acessos venosos, identificou que neste período reduziu os casos de flebite mecânica – inflamações na veia ocasionadas por manuseio incorreto de cateter.
Em reconhecimento pela adesão à cobertura estéril e aos resultados já alcançados, a equipe de Enfermagem do Hospital Galileu recebeu na quinta-feira (7) um certificado da 3M por desenvolver as melhores práticas em fixação segura de cateteres. O gerente de Contas da 3M na Região Norte, Sylvio Margonar, ressaltou a disposição da equipe de Enfermagem do Hospital Galileu ao adotar o programa.
Administrado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob um contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Hospital Galileu é atualmente a única unidade pública de saúde da Região Norte a obter a certificação de fixação segura.
De acordo com a diretora Assistencial do HPEG, Daniela Castro, a implantação da cobertura estéril no hospital tem o objetivo de garantir maior segurança ao paciente, reduzindo riscos de infecção na corrente sanguínea, flebite mecânica e outras complicações no acesso venoso.
Referência - “O Hospital Galileu já nasceu com a ideia de ser um hospital diferenciado não só em Belém, mas na Região Metropolitana; de ser um hospital de fato referência dentro do serviço que oferece. A certificação vem para complementar essa qualidade, porque à medida que nós temos uma qualidade de produto, de uma técnica, de uma rotina, vamos ter uma qualidade maior para o nosso usuário que está internado”, declarou Daniela Castro.
Enfermeira da unidade há mais de dois anos, Hanna Azevedo enfatizou a importância dos treinamentos e da conscientização da equipe para que a fixação segura se tornasse parte da rotina da equipe de Assistência. “Antes eu não tinha a visão de que a gente fazia um procedimento todo estéril para no final ‘estragar’ essa esterilidade ao colocar um esparadrapo, um micropore, que não são curativos estéreis. Então, abriu uma nova visão para a gente, e nos fez repensar todo o processo da enfermagem e o benefício que isso traz para o paciente”, afirmou.
Benefícios - Wanessa Silva, enfermeira do setor de Educação Continuada, é uma das responsáveis pelo treinamento da equipe, e credita os resultados positivos ao trabalho de conscientização feito com todos os profissionais sobre os benefícios da nova prática. “A gente não diz só que tem que fazer; a gente mostra o motivo de fazer, e quando eles entendem esses motivos a adesão é muito maior do que se fosse imposto. Com os treinamentos, eles conseguiram entender a importância de utilizar a cobertura estéril, e que ela era nossa melhor alternativa para prevenir flebite, infecção de corrente sanguínea”, explicou a enfermeira.
Segundo Wanessa Silva, a cobertura estéril, apesar de ter um custo maior do que os habituais esparadrapos, garante um melhor custo-benefício para o hospital. “A priori, utilizar uma cobertura estéril é muito mais caro do que utilizar um esparadrapo, porém sempre é maior vantagem prevenir flebite, infecção de corrente sanguínea etc., do que tratar utilizando antibióticos, que são muito mais caros”, concluiu. (Colaboração de Kennya Corrêa).
Por Ana Negreiros

HOSPITAL PÚBLICO ESTADUAL GALILEU
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