Vereador é investigado por agredir funcionária ao questionar tratamento da mãe em hospital

Segundo a vítima, Amarildo Martilho Quirino (PMDB) a bateu após discutir com um médico. Polícia Civil irá apurar o caso, mas o parlamentar nega a acusação.

Vereador é suspeito de agredir com socos recepcionista de hospital em Riversul

A Polícia Civil investiga uma denúncia contra o vereador de Riversul (SP) Amarildo Martilho Quirino (PMDB), que é suspeito de ter agredido uma recepcionista do hospital municipal com socos. De acordo com a polícia, a agressão teria acontecido na sexta-feira (17).

Segundo a funcionária, que preferiu não ser identificada, o vereador foi até o hospital levar a mãe que estava com pressão alta.

Porém, começou a discutir com o médico questionando a forma que ele estava atendendo a sua mãe e outro paciente, que morreu na unidade. Ele teria agredido a mulher com socos e quebrado seu celular.

"Ele estava transtornado porque o médico deixou de atender a mãe dele para socorrer outro paciente mais urgente e invadiu o hospital. Ele estava querendo agredir o doutor. Então eu apenas disse para parar, pois ia chamar a polícia. Quando disse isso, ele veio para cima de mim e me deu um soco", conta.

Em entrevista à TV TEM, Amarildo negou as acusações. Ele disse que apenas estava conversando com médico, e não questionado sua conduta.

"O que estão fazendo é uma calunia e eu posso provar isso. Fui levar minha mãe ao hospital que estava passando mal e encontrei uma vizinha que estava com o filho internado, que veio a falecer. Fui perguntar ao médico o que tinha acontecido e ele disse que aquilo não era problema meu e começamos a discutir. Então veio a recepicionista e começou a gravar. Nisso minha irmã tentou pegar o celular que caiu no chão", conta.

Caso aconteceu no Hospital Municipal de Riversul (Foto: Reprodução/TV TEM)

Investigação

Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia e, de acordo com o delegado José Carlos Bertolucci, o caso será investigado.

"O vereador pode responder por desacato por ter tentado invadir o hospital para conseguir informações, por danos materias, por ter quebrado o celular da funcionária e lesão corporal, por ter agredido a mesma,mas isto será devidamente apurado", explica.

Por telefone, o presidente da Câmara de Vereadores, João Carlos Almeida Campos, disse que vai aguardar a conclusão do inquérito policial para decidir se irá abrir ou não um processo administrativo para apurar a conduta do vereador.

Já em nota, a Secretaria de Saúde informou que uma sindicância interna será aberta para verificar o que aconteceu.

Segundo delegado José Carlos Bertolucci, caso será investigado (Foto: Reprodução/TV TEM)

g1