quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Atrasa abastecimento de remédio para malária nas Unidades de Saúde de Macapá

Atrasa abastecimento de remédio para malária nas Unidades de Saúde de Macapá

Falta da medicação ocorre há duas semanas. Semsa diz que remessa chega nesta quarta-feira (22) e que até o fim da tarde todos os postos serão abastecidos.

Unidades de Saúde em Macapá estão sem medicamento para malária (Foto: Jéssica Alves/G1)Unidades de Saúde em Macapá estão sem medicamento para malária (Foto: Jéssica Alves/G1)
Unidades de Saúde em Macapá estão sem medicamento para malária (Foto: Jéssica Alves/G1)
Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que procuraram o medicamento Primaquina nas Unidades Básicas de Macapá na terça-feira (21) saíram dos locais com a informação de que o remédio estava em falta nos estoques. O medicamento é usado para tratamento dos pacientes que adquiriram malária.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) a falta não afetou somente o município, como todo o estado, em razão de atraso na transportadora contratada pelo Ministério da Saúde. O problema ocorre há duas semanas. Porém, a pasta diz que o carregamento chegou ao estado nesta quarta-feira (22) e que até o fim da tarde a rede estará abastecida.
“O atraso tem duas semanas, mas a gente conseguiu controlar a distribuição fazendo remanejamento de uma unidade para outra, depois concentramos na Rubim Aronovitch, no bairro Santa Inês, que funciona 24h. O carregamento chegou hoje e já estamos fazendo o abastecimento, que deve ser concluído até o final da tarde”, garantiu Jailson Ferreira, coordenador do Programa de Controle da Malária de Macapá.
A funcionária pública Maria Telma Vieira, de 52 anos, procurou a UBS do bairro Marabaixo, na Zona Oeste da cidade, no feriado da segunda-feira (20). Ela fez o exame, foi diagnosticado malária, mas a paciente voltou para a casa sem as medicações.
“Estamos doentes eu a minha filha e desde segunda-feira meu marido está atrás dos remédios e não consegue. Estou com muitas dores, na cabeça, no corpo, com febre. É ruim ficar doente e não ter para onde correr. Na UBS me aplicaram apenas um soro e me mandaram para casa”, disse.
Segundo Ferreira, um total de 20 postos em Macapá são credenciados a receber o medicamento, pois possuem laboratório. Ele não soube informar a quantidade de remédios que vai abastecer as unidades, mas disse que mais de 300 tratamentos são registrados ao mês.
G1

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