Atrasa abastecimento de remédio para malária nas Unidades de Saúde de Macapá
Falta da medicação ocorre há duas semanas. Semsa diz que remessa chega nesta quarta-feira (22) e que até o fim da tarde todos os postos serão abastecidos.
Unidades de Saúde em Macapá estão sem medicamento para malária (Foto: Jéssica Alves/G1)
Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que procuraram o medicamento Primaquina nas Unidades Básicas de Macapá na terça-feira (21) saíram dos locais com a informação de que o remédio estava em falta nos estoques. O medicamento é usado para tratamento dos pacientes que adquiriram malária.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) a falta não afetou somente o município, como todo o estado, em razão de atraso na transportadora contratada pelo Ministério da Saúde. O problema ocorre há duas semanas. Porém, a pasta diz que o carregamento chegou ao estado nesta quarta-feira (22) e que até o fim da tarde a rede estará abastecida.
“O atraso tem duas semanas, mas a gente conseguiu controlar a distribuição fazendo remanejamento de uma unidade para outra, depois concentramos na Rubim Aronovitch, no bairro Santa Inês, que funciona 24h. O carregamento chegou hoje e já estamos fazendo o abastecimento, que deve ser concluído até o final da tarde”, garantiu Jailson Ferreira, coordenador do Programa de Controle da Malária de Macapá.
A funcionária pública Maria Telma Vieira, de 52 anos, procurou a UBS do bairro Marabaixo, na Zona Oeste da cidade, no feriado da segunda-feira (20). Ela fez o exame, foi diagnosticado malária, mas a paciente voltou para a casa sem as medicações.
“Estamos doentes eu a minha filha e desde segunda-feira meu marido está atrás dos remédios e não consegue. Estou com muitas dores, na cabeça, no corpo, com febre. É ruim ficar doente e não ter para onde correr. Na UBS me aplicaram apenas um soro e me mandaram para casa”, disse.
Segundo Ferreira, um total de 20 postos em Macapá são credenciados a receber o medicamento, pois possuem laboratório. Ele não soube informar a quantidade de remédios que vai abastecer as unidades, mas disse que mais de 300 tratamentos são registrados ao mês.
G1
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