segunda-feira, 25 de setembro de 2017

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Agentes ambientais serão formados na região da Calha Norte

25/09/2017 17:10h
A comunidade do Ariramba, localizada na região da Calha Norte, recebeu, de 22 a 24 de setembro, a segunda etapa da Oficina de Formação de Agentes Ambientais Comunitários, desenvolvido pelo Programa Territórios Sustentáveis, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), através da Gerência da Região Administrativa da Calha Norte II (GRCN II). Um dos objetivos do curso é trabalhar a preservação e o desenvolvimento sustentável na região.
A oficina foi realizada para 13 jovens da Associação da Comunidade de Remanescentes de Quilombos do Ariramba (ACORQA) e é gerida de forma integrada pela Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte e Fundo Amazônia. O curso é realizado em dois módulos: o básico, com noções de legislação ambiental, ecologia, uso de tecnologias e áreas protegidas; e o específico, com demandas de educação ambiental, monitoramento e produção sustentável. Após a conclusão de todas as etapas, os agentes serão multiplicadores de conhecimento.
De acordo com Gervásio dos Santos Oliveira, coordenador da Associação, o curso é de importância para todos da comunidade. “Estávamos ansiosos por isto, pois antes não tínhamos esta oportunidade de aprendizado e cuidados com o meio ambiente.”, contou.
A comunidade do Ariramba foi fundada em 1978 e atualmente possui 42 famílias, que desde julho, acompanham a formação dos agentes ambientais comunitários, que deverão atuar diretamente na coleta dos diagnósticos e atendendo as demandas da comunidade. Eles sobrevivem da agricultura familiar, com o cultivo da mandioca, abacaxi, milho, arroz, macaxeira, banana, batata, além do extrativismo com a coleta da castanha, açaí, cumaru e andiroba. A cultura, que passa de pai para filho, e que garante o sustento da comunidade, também começa a trabalhar o artesanato sustentável.
Por Denise Silva

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL E DA BIODIVERSIDADE DO ESTADO PARÁ
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