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Por Gabriel Gavinelli | quarta-feira, 27 de setembro de 2017 - 17h00

Campeonato segue aberto: Sepang e Austin devem favorecer a Mercedes, mas é só

A briga pelo campeonato mundial de Fórmula 1 de 2017 mudou completamente com a vitória de Lewis Hamilton e o abandono de Sebastian Vettel no Grande Prêmio de Cingapura.

Hamilton não só surgiu de uma corrida onde ele era cotado para perder a vantagem no campeonato, para uma vantagem de 28 pontos, com a Mercedes mostrando um ritmo praticamente inalcançável onde esperava-se ser seu pior circuito durante a última fase da temporada.

A distância dos entre-eixos mais longa da Mercedes, com excelente eficiência aerodinâmica e mais potência (principalmente na qualificação), deu destaque aos circuitos de alta velocidade com longas curvas, principalmente Silverstone e Monza.

A Ferrari é mais curta e também mais ágil e com maior eficiência aerodinâmica, viu-se o ritmo da italiana em Mônaco, Hungria a particularmente na qualificação em Cingapura.

Ao menos que alterações consideráveis aconteçam, a primeira fase da “decisão” deverá favorecer a Mercedes. Sepang neste fim de semana, e e depois em Austin. Com Suzuka intercalando as corridas, sendo uma pista neutra com setores que favorecem ambos os carros.

Mas depois a Ferrari pode reverter o desempenho.

Cidade do México com a alta altitude e o ar rarefeito, exige um pouco mais de downforce, tornando-se potencialmente favorável para a Ferrari, apesar da longa reta.

Interlagos também pode ser bom para a Ferrari, com as curvas parecendo perfeitas para o SF70H.

A Ferrari também deverá apresentar-se bem na última etapa, nas curvas de 90 graus do circuito da Yas Marina.

Isso, em tese, significa que a Mercedes tem apenas uma vantagem clara em Sepang e Austin, enquanto a Red Bull cresce e pode estar entre os líderes em todos os locais também.

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