sábado, 9 de setembro de 2017

DF


Travesti é morta a tiros em Taguatinga
Travesti é morta a tiros em Taguatinga
Uma travesti foi assassinada a tiros em Taguatinga Sul, no Distrito Federal, na tarde desta sexta-feira (8). Ela estava acompanhada de um homem que levou três tiros e foi transportado de helicóptero para o Hospital de Base, em estado grave.
De acordo com a Polícia Militar, por volta das 12h20 a travesti e o homem estavam em um carro estacionado perto de um terminal de ônibus. Dois suspeitos chegaram em outro carro e começaram a atirar contra eles.
A vendedora Janete Coelho, que mora perto do local do crime, disse que ouviu os disparos e o rapaz que sobreviveu pedindo socorro.
"Foi um absurdo, foi um absurdo mesmo, uma coisa dessas. A gente só ouviu os tiros só. Ele só pedia que ele não queria morrer, que ele queria ser socorrido. "
De acordo com Janete, os moradores tentaram ajudar o jovem e pediram socorro para a PM. "A gente só pediu socorro e eles socorreram ele, foi até rápido, bombeiro chegou, socorreu ele e foi embora", disse a vendedora.
  Travesti foi assassinada com um tiro na cabeça, no DF (Foto: PMDF/Divulgação) A PM suspeita que o assassinato esteja ligado à disputa por pontos de prostituição na região. A travesti e o homem já eram investigados pela pelo crime de rufianismo (tirar proveito da prostituição de outros).
Travesti foi assassinada com um tiro na cabeça, no DF (Foto: PMDF/Divulgação) 
 Outros casos
Em janeiro, a travesti Ágatha Lios, de 23 anos, foi assassinada em um centro de distribuição dos Correiros em Taguatinga Sul. Cinco pessoas foram indiciadas pelo crime e duas suspeitas foram presas em julho, em Manaus (AM).
A delegada responsável pelo caso, Gláucia Cristina, afirmou que, antes do crime, já havia um desentendimento com a vítima por ciúmes. “Ágatha discordava da forma que essas algozes viviam brigando e roubando seus clientes. E o ciúme porque a Ágatha, de fato, era muito bonita."
Câmeras de segurança mostraram o momento do crime. Ágatha entra correndo no galpão e tenta se esconder. As travestis aparecem logo depois, armadas com facas. Entre prateleiras, uma delas agarra a vítima pelos cabelos e a esfaqueia enquanto as outras ajudam a segurar Ágatha. 

G1 DF
 

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