Ex-presidente da Odebrecht nega planos de fugir do Brasil
Pedro Novis informa que comprou imóvel em Portugal em 2009, antes da Lava-Jato

RIO — O ex-presidente da Odebrecht Pedro Novis negou nesta quarta-feira
que teria comprado um imóvel em Portugal para conseguir visto permanente
no país e fugir do Brasil. O executivo foi citado em reportagem do jornal britânico The Guardian divulgada pelo GLOBO,
que denunciou a compra dos imóveis no exterior após a Operação
Lava-Jato com o objetivo de obter visto permanente em Portugal. Segundo
Novis, se quisesse sair do Brasil já teria feito isso há muito tempo.
"Ao contrário, apresentei-me à Justiça como colaborador e estou assumindo minhas responsabilidades, diferentemente de outros”, disse em nota.
O programa de vistos do governo português permite que investidores comprem imóveis em Portugal, avaliados em pelo menos € 500 mil, em troca do visto de residência. Depois de cinco anos, o visto pode ser convertido em cidadania portuguesa, que dá o direito de moradia e trabalho em qualquer país da União Europeia.
Em nota, Novis informou que comprou um apartamento em Portugal em 2009 e não em 2014 como informou a reportagem, "muito longe da Lava- Jato, enquanto uma filha dele com cidadania portuguesa morava lá".
Ele informou também que dirigiu a Odebrecht em Portugal entre 1991 e 1997 e tem netas com nacionalidade portuguesa. E que pediu visto de residência em Portugal, em 2011, dois anos depois da compra do apartamento e três anos antes do início da Lava-Jato.
"A compra do apartamento não me garantiu “golden visa” para
residência permanente em Portugal. O visto só vale por dois anos, e a
cada dois anos tem que ser renovado com as mesmas rigorosas averiguações
de qualquer visto".
"Não sei como criaram essa fantasia, essa leviandade a meu respeito. Não adianta inventar história. Os fatos são o que são. Meu país é o Brasil. É aqui onde eu vivo, tenho minha família, meus negócios e meus amigos. Jamais fugi de nada".
De acordo com a reportagem do The Guardian, Otávio Azevedo e Sérgio Andrade — respectivamente ex-presidente e um dos sócios do grupo Andrade Gutierrez —, Carlos Pires Oliveira Dias, vice-presidente do conselho administrativo do grupo Carmargo Correa, e Pedro Novis teriam adquirido imóveis em Portugal no ano de 2014, depois, portanto, do início da operação Lava-Jato.
"Ao contrário, apresentei-me à Justiça como colaborador e estou assumindo minhas responsabilidades, diferentemente de outros”, disse em nota.
O programa de vistos do governo português permite que investidores comprem imóveis em Portugal, avaliados em pelo menos € 500 mil, em troca do visto de residência. Depois de cinco anos, o visto pode ser convertido em cidadania portuguesa, que dá o direito de moradia e trabalho em qualquer país da União Europeia.
Em nota, Novis informou que comprou um apartamento em Portugal em 2009 e não em 2014 como informou a reportagem, "muito longe da Lava- Jato, enquanto uma filha dele com cidadania portuguesa morava lá".
Ele informou também que dirigiu a Odebrecht em Portugal entre 1991 e 1997 e tem netas com nacionalidade portuguesa. E que pediu visto de residência em Portugal, em 2011, dois anos depois da compra do apartamento e três anos antes do início da Lava-Jato.
"Não sei como criaram essa fantasia, essa leviandade a meu respeito. Não adianta inventar história. Os fatos são o que são. Meu país é o Brasil. É aqui onde eu vivo, tenho minha família, meus negócios e meus amigos. Jamais fugi de nada".
De acordo com a reportagem do The Guardian, Otávio Azevedo e Sérgio Andrade — respectivamente ex-presidente e um dos sócios do grupo Andrade Gutierrez —, Carlos Pires Oliveira Dias, vice-presidente do conselho administrativo do grupo Carmargo Correa, e Pedro Novis teriam adquirido imóveis em Portugal no ano de 2014, depois, portanto, do início da operação Lava-Jato.
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