Vice-presidente dos EUA pede solução pacífica para Venezuela
- 14/08/2017 13h18
- Cartagena de Las Índias, Colômbia
Da Agência Ansa
Na primeira parada de seu giro pela América do
Sul, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou que o
governo norte-americano quer uma "solução pacífica" para a crise na
Venezuela. A posição foi externada num discurso feito hoje (14) em
Cartagena, na Colômbia, após um encontro de Pence com o presidente do
país, Juan Manuel Santos. A informação é da ANSA.
"O presidente [Donald] Trump está convencido que, trabalhando com nossos aliados na América Latina, estaremos aptos a obter uma solução pacífica para a crise que aflige o povo venezuelano", afirmou Pence. Durante o fim de semana, Trump foi muito criticado por líderes latinos por "sugerir" que poderia adotar uma ação militar para tirar o presidente Nicolás Maduro do poder.
Por
sua vez, o presidente colombiano voltou a criticar a ideia de uma
invasão ao país de Maduro. Segundo ele, "a possibilidade de uma
intervenção militar não deve ser sequer analisada" porque "nem a
Colômbia, nem a América Latina, do sul do Rio Grande até a Patagônia,
apoiaria isso".
O discurso de Juan Santos corrobora os recentes comunicados e declarações dos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), além de Chile e México, que se mostraram fortemente contrários a qualquer solução militar.
Até mesmo a Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal coalizão de oposição ao governo venezuelano, emitiu uma declaração em que afirma "rejeitar o uso da força, ou as ameaças de uso da força naVenezuela, por parte de qualquer país".
Além de Cartagena, Pence irá também para Bogotá, Buenos Aires, Santiago do Chile e Cidade do Panamá. O Brasil não foi incluído na agenda.
"O presidente [Donald] Trump está convencido que, trabalhando com nossos aliados na América Latina, estaremos aptos a obter uma solução pacífica para a crise que aflige o povo venezuelano", afirmou Pence. Durante o fim de semana, Trump foi muito criticado por líderes latinos por "sugerir" que poderia adotar uma ação militar para tirar o presidente Nicolás Maduro do poder.
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O discurso de Juan Santos corrobora os recentes comunicados e declarações dos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), além de Chile e México, que se mostraram fortemente contrários a qualquer solução militar.
Até mesmo a Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal coalizão de oposição ao governo venezuelano, emitiu uma declaração em que afirma "rejeitar o uso da força, ou as ameaças de uso da força naVenezuela, por parte de qualquer país".
Além de Cartagena, Pence irá também para Bogotá, Buenos Aires, Santiago do Chile e Cidade do Panamá. O Brasil não foi incluído na agenda.
Edição: Augusto Queiroz
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