Número de fumantes passivos diminui no Brasil, segundo Ministério da Saúde

Nos últimos oito anos, o número de fumantes passivos (pessoas que não fumam, mas convivem com quem consome cigarro e são impactados pelos males do tabaco) caiu 42%, segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados ontem, no Dia Nacional de Combate ao Fumo. A informação foi motivo de celebração para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, em evento:
— Estamos comemorando a redução de exposição de fumantes passivos nas residências. Esse é o dado mais relevante desta solenidade.
Outro número apresentado também foi otimista: reduziu-se em 35% a quantidade de usuários de produtos derivados do tabaco (charutos, cigarrilhas, fumo para cachimbo, tabaco mascável), o que o ministério atribui à medidas como a proibição da propaganda comercial de cigarros, o estabelecimento de preços mínimos e o aumento da taxação dos produtos, além da proibição do fumo em ambientes de uso coletivo.
Por outro lado, o estudo “O tabagismo no Brasil: morte, doença e política de preços e impostos” revelou que o consumo de cigarros e outros derivados do tabaco causou um prejuízo de R$ 56,9 bilhões ao país: R$ 39,4 bilhões em custos médicos diretos e R$17,5 bilhões em custos indiretos, decorrentes da perda de produtividade devido à morte prematura e incapacitação de trabalhadores.
— Gasta-se muito no tratamento das doenças provocadas pelo tabaco. Além disso, há prejuízos que não podemos mensurar como o sofrimento da pessoa que fuma ou da família que perdeu um ente querido — avalia o pneumologista Ricardo Henrique Meirelles
Extra
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