Rio: rede municipal de saúde tem salários atrasados e falta de remédio
Funcionários de OSs (organizações sociais que administram unidades de saúde) da rede municipal do Rio de Janeiro denunciam atrasos de salários e sucateamento dos serviços. As 176 unidades de saúde da capital gerenciadas por OSs representam 53% da rede municipal. Os funcionários terceirizados dizem que, além dos salários, as unidades sofrem com a falta de insumos e até de comida.De acordo com o vereador Paulo Pinheiro (PSOL), todas as unidades gerenciadas por OSs na cidade estão com pagamentos atrasados.É uma crise brutal. De um lado sobrecarga de serviço pelo não funcionamento das outras redes do [Estado e União] e de outro a falta de recursos.Um protesto em defesa da saúde pública no Rio de Janeiro expôs as feridas da rede municipal da capital fluminense. Funcionários e servidores ouvidos pelo UOL durante a manifestação que saiu da Candelária e percorreu a avenida Rio Branco no começo da noite de quarta-feira (30) denunciaram os atrasos e sucateamento do serviço e das instalações de centros de saúde e de acolhimentos de pacientes que sofrem de problemas mentais.Heloísa Carvalho, funcionária da Organização Social Viva Rio, que administra a Unidade de Acolhimento Adulto em Saúde Mental de Olaria, na zona norte da cidade, disse estar até agora sem o salário de julho em sua conta."Recebo por uma organização social e disseram que só vão pagar dia 15 de setembro. Nossos pacientes, são 15, estão sem comida, sofrendo com falta de material. Há um sucateamento das unidades de saúde. As Clínicas da Família continuam abertas, mas estão sucateadas para os trabalhadores não resistirem e irem embora. Estamos protestando aqui para não fecharem as unidades de saúde do Rio", explicou.
UOL
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Funcionários da saúde e da educação do Rio protestaram contra sucateamento foto: Giovani Lettiere/UOL |
Funcionários de OSs (organizações sociais que administram unidades de saúde) da rede municipal do Rio de Janeiro denunciam atrasos de salários e sucateamento dos serviços. As 176 unidades de saúde da capital gerenciadas por OSs representam 53% da rede municipal. Os funcionários terceirizados dizem que, além dos salários, as unidades sofrem com a falta de insumos e até de comida.De acordo com o vereador Paulo Pinheiro (PSOL), todas as unidades gerenciadas por OSs na cidade estão com pagamentos atrasados.É uma crise brutal. De um lado sobrecarga de serviço pelo não funcionamento das outras redes do [Estado e União] e de outro a falta de recursos.Um protesto em defesa da saúde pública no Rio de Janeiro expôs as feridas da rede municipal da capital fluminense. Funcionários e servidores ouvidos pelo UOL durante a manifestação que saiu da Candelária e percorreu a avenida Rio Branco no começo da noite de quarta-feira (30) denunciaram os atrasos e sucateamento do serviço e das instalações de centros de saúde e de acolhimentos de pacientes que sofrem de problemas mentais.Heloísa Carvalho, funcionária da Organização Social Viva Rio, que administra a Unidade de Acolhimento Adulto em Saúde Mental de Olaria, na zona norte da cidade, disse estar até agora sem o salário de julho em sua conta."Recebo por uma organização social e disseram que só vão pagar dia 15 de setembro. Nossos pacientes, são 15, estão sem comida, sofrendo com falta de material. Há um sucateamento das unidades de saúde. As Clínicas da Família continuam abertas, mas estão sucateadas para os trabalhadores não resistirem e irem embora. Estamos protestando aqui para não fecharem as unidades de saúde do Rio", explicou.
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