Moradores do entorno da João Paulo II são atendidos com serviços sociais
Um dia para atendimentos clínico, odontológico, beleza feminina, teste rápidos de hepatite, massoterapia, biometria realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), encaminhamentos com o Conselho Tutelar da Guanabara, emissão de RG, além de atividades de entretenimento para todos os públicos. Esse foi o Dia do Bem Fazer, realizado no sábado (26), na área do entorno da obra do prolongamento da Avenida João Paulo II, para cerca de 700 moradores dos bairros Castanheira e Guanabara.
Para a técnica de Telecomunicações Suzana Lobato Cordeiro, que foi tirar o RG do filho recém-nascido, o Dia do Bem Fazer é uma excelente iniciativa. “Hoje estamos tendo a oportunidade de realizar vários serviços de forma rápida e tranquila que seriam mais difíceis de realizamos em outros dias e pelos meios tradicionais”, disse a moradora, que também tem boas expectativas para a conclusão da nova via. “Acreditamos que essa nova avenida também vai trazer mais qualidade de vida para os moradores, uma vez que vai proporcionar mais urbanização para nossas moradias”, complementa.
A iniciativa é uma grande mobilização que estimula o trabalho voluntário e inspira múltiplos objetivos para as empresas, comunidade e voluntários. A ação 2017 conta com a parceria do governo do Estado, Corpo de Bombeiros, NGTM (Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano), Sesi, Rotary Club de Ananindeua e apoio da Cooperativa de Trabalhos dos Profissionais do Aurá (Cootpa).
Entre os parceiros da iniciativa esteve o Rotary Club, que levou atendimento jurídico e teste de hepatite. “É nossa missão contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas”, disse o presidente do Rotary Club de Ananindeua, Wanderson Targino.
Reforma - Além dos diversos serviços prestados gratuitamente, que foram realizados no Galpão do Projeto Reciclar Faz Bem, projeto socioambiental da obra da João Paulo II, este ano o Dia do Bem Fazer teve como ação a recuperação, adequação e a instalação de novo mobiliário no espaço físico da Unidade de Saúde da Família, na rua da Pedreirinha, no bairro Guanabara.
O gestor da área Socioambiental da Camargo Correa, Vitor Almeida, informa que a comunidade foi 100% atendida por voluntários. “A ação tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população que vive aqui no entorno da obra, com a geração de valor socialmente inclusivo, ambientalmente sustentável e economicamente equilibrado”, explicou.
Projeto social - O projeto do prolongamento da Avenida João Paulo II também possui um forte viés social. Entre vários projetos socioambientais desenvolvidos nos bairros acerca da obra, está o “Reciclar Faz Bem”, que é resultado de parceria entre o governo do Estado, Instituto Camargo Correa e Cootpa, e estabelece a construção de uma central de triagem e o assessoramento na gestão do negócio, com a capacitação e formação dos cooperados na solidificação da coleta seletiva em Belém e Ananindeua.
O objetivo do “Reciclar Faz Bem” é aumentar a quantidade de resíduos sólidos comercializados, ampliando os nichos de atuação do negócio e incrementando a renda média dos beneficiários. A proposta surgiu a partir de uma necessidade local, pois a obra tem a característica de proteger essa região, especialmente os lagos, que têm um histórico de acumulação de resíduos sólidos por falta de local de destino do material e, justamente por não haver grupos que façam esse trabalho de coleta e triagem o projeto foi idealizado. A central de triagem está sendo construída na margem da nova avenida, em um terreno doado pelo Estado.
“O projeto da ‘João Paulo’ vai muito além da construção de uma nova via, foi todo desenvolvido visando proteger o meio ambiente existente no entorno e trazer qualidade de vida para a comunidade”, assegurou Cesar Meira, diretor geral do NGTM, órgão do Estado executor do projeto.
A nova avenida terá duas pistas para tráfego geral, cada uma com 10,50 metros de largura, divididas em três faixas de tráfego com 3,50 metros cada. Na maior parte de sua extensão, terá 2,50 m de acostamento, 2,50 m para ciclovia bidirecional, 2 m de calçada do lado esquerdo e 1,20 m do lado direito, respeitando todos os preceitos legais de acessibilidade. A via será separada por canteiro central, com largura variável. Também contará com drenagem, iluminação pública e monitoramento de segurança. Sete passarelas para pedestres serão implantadas ao longo da via, às proximidades dos seis pares de pontos de ônibus urbanos.
Mas a obra trará outra importante contribuição para a RMB, a preservação ambiental, pois funcionará como uma barreira física e sanitária para a Área de Preservação Ambiental (APA) de Belém. O projeto contará também com um sistema de Fitorremediação, para captação e tratamento de águas provenientes das seis bacias de contribuição, que hoje são lançadas diretamente no Parque do Utinga, o que diminuirá a contaminação dos mananciais e reduzirá o índice de doenças causadas por mosquitos, trazendo mais saúde e qualidade de vida para a comunidade.
A dona de casa Patrícia de Nazaré Lima, de 29 anos, saiu satisfeita da ação. “Consegui tirar um novo RG, minha filha de 12 anos teve atendimento odontológico do Sesi e nós duas ainda tivemos atendimento de beleza”.
Por Manu Viana
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