terça-feira, 15 de agosto de 2017

politica

Luxa admite ter suavizado relação com atletas: "Não sou um homem burro"

Técnico afirma que, durante tempo em que ficou parado, ficou claro para ele que relação do treinador com jogadores, hoje, é diferente do passado

 
 
Por Rômulo Alcoforado, Recife  
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Em 5º lugar, bom momento do Sport passa pelas mãos de uma pessoa: Vanderlei Luxemburgo
O futebol mudou, e Vanderlei Luxemburgo mudou junto com ele. Não dentro de campo - já que, para o técnico, não há grandes novidades no aspecto tático. Mas fora dele. Na relação com os jogadores. O comandante do Sport revela que, nos dias atuais, lida de uma forma diferente com os atletas, em comparação à relação com os profissionais em períodos anteriores da sua carreira.
 
 
Segundo o técnico, embora exigente, a cobrança feita a um jogador atualmente é mais suave do que, por exemplo, fazia na década de 90 ou no início dos anos 2000. Ele admite isso. Diz que não é um "homem burro".  


Vanderlei Luxemburgo ainda cobra dos jogadores, mas de forma mais suave do que fazia antigamente (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)
- A mudança que existiu foi no trato com eles. Na maneira como eu lidava com eles. Depois que fiquei oito meses descansando, fui vendo situações e conversando muito com as pessoas. E essa coisa está muito clara para mim hoje. Os atletas estão muito mais protegidos. Não somos mais aqueles orientadores como profissionais e como pais. Somos profissionais lidando com eles. Claro que vamos dar uma orientação, com experiência. Mas eles estão mais protegidos e mais assessorados para não aceitar o esporro, porque tem um assessor, um empresário que fala assim: "Se Luxemburgo não te colocar no Sport, não se preocupa. Te tiro do Sport e te coloco em outro time". Em outra equipe, a mesma coisa. E fazem isso com uma propriedade muito grande. Não sou um homem burro, entendi que deveria mudar a relação com eles. Posso chamar atenção sem ser aquela coisa mais do paizão antigo, que era duro, mas se sabia que estava orientando para o melhor. Chama atenção de uma maneira diferente - avalia.
 
 
Luxemburgo deixa claro, porém, que a mudança de atitude é uma adaptação aos novos tempos. O que não significa que ele concorde integralmente com o novo tipo de relação atleta-treinador. 
 
 
 
 
 
 

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