Resolução que reduz ICMS no querosene de aviação volta para comissões
Com o objetivo de promover mais debates e
negociações, o Plenário aprovou nesta quarta-feira (9) o envio para a
Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do projeto de resolução que
fixa alíquota máxima para cobrança do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide em operações internas com
querosene de aviação.
O PRS 55/2015 já estava pronto para votação em Plenário, porém os senadores Acir Gurgacz (PDT-RO) e Omar Aziz (PSD-AM) pediram que a proposta seja discutida por mais duas semanas pela CI, com participação da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), podendo voltar para votação no Plenário em 15 dias. Os demais senadores concordaram e aprovaram requerimento nesse sentido de autoria de Gurgacz.
O autor do projeto, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), voltou a defender sua aprovação, por entender que a unificação da alíquota do ICMS vai baratear custos das empresas aéreas, que poderão aumentar a oferta de voos e diminuir o preço das passagens aéreas. Para o senador, isso vai beneficiar principalmente estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
A aprovação também foi defendida pelo relator, o senador Jorge Viana (PT-AC), que voltou a afirmar que os brasileiros pagam as passagens aéreas mais caras do mundo.
Entretanto, Gurgacz e Omar alegaram que não há qualquer compromisso formal de que as companhias aéreas realmente vão criar e manter mais voos ou baixar os preços das passagens. Eles afirmaram que instrumentos parecidos foram usados em Rondônia e no Amazonas, porém as contrapartidas das companhias aéreas não foram cumpridas.
- Tive essa experiência como governador, mas não tivemos bons resultados. Vários estados perderão arrecadação e não há garantia de aumento de voos. Quero ver um compromisso assinado pelas companhias aéreas – afirmou Omar Aziz.
O PRS 55/2015 já estava pronto para votação em Plenário, porém os senadores Acir Gurgacz (PDT-RO) e Omar Aziz (PSD-AM) pediram que a proposta seja discutida por mais duas semanas pela CI, com participação da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), podendo voltar para votação no Plenário em 15 dias. Os demais senadores concordaram e aprovaram requerimento nesse sentido de autoria de Gurgacz.
O autor do projeto, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), voltou a defender sua aprovação, por entender que a unificação da alíquota do ICMS vai baratear custos das empresas aéreas, que poderão aumentar a oferta de voos e diminuir o preço das passagens aéreas. Para o senador, isso vai beneficiar principalmente estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
A aprovação também foi defendida pelo relator, o senador Jorge Viana (PT-AC), que voltou a afirmar que os brasileiros pagam as passagens aéreas mais caras do mundo.
Entretanto, Gurgacz e Omar alegaram que não há qualquer compromisso formal de que as companhias aéreas realmente vão criar e manter mais voos ou baixar os preços das passagens. Eles afirmaram que instrumentos parecidos foram usados em Rondônia e no Amazonas, porém as contrapartidas das companhias aéreas não foram cumpridas.
- Tive essa experiência como governador, mas não tivemos bons resultados. Vários estados perderão arrecadação e não há garantia de aumento de voos. Quero ver um compromisso assinado pelas companhias aéreas – afirmou Omar Aziz.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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