sexta-feira, 25 de agosto de 2017

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Polícia investiga ligação entre máfias dos concursos do DF e de Goiás

Delegado do estado vizinho vai pedir informações sobre suspeitos presos na segunda-feira (21/8) durante a Operação Panoptes



Giovanna Bembom/Metrópoles



A Polícia Civil de Goiás (PCGO) vai investigar se a quadrilha presa por fraudes em concursos na segunda-feira (21/8) em Brasília tem ligação com um grupo desbaratado no estado em março deste ano, durante a Operação Porta Fechada. Segundo as investigações, há indícios de que as duas quadrilhas tinham atuação em outras unidades da Federação e, agora, as corporações devem apurar a possibilidade de alguma conexão entre os envolvidos do DF e do estado vizinho.
A essa altura, ainda não posso dizer que existe uma ligação porque é tudo muito preliminar. Mas temos um bom relacionamento com a corporação e vamos entrar em contato com o delegado para analisar a possibilidade de algum vínculo."

André Augusto Botesini, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), da PCGO
Depoimentos também estão sendo tomados no sentido de esclarecer se as quadrilhas atuavam em outras frentes, como vestibulares de medicina e exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tanto no DF quanto em Goiás. Uma das testemunhas contou aos delegados brasilienses que Helio Ortiz, chefe do grupo que atuava em Brasília, teria cobrado R$ 220 mil por uma vaga em universidades públicas na capital do país e em Goiânia (GO).

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