segunda-feira, 7 de agosto de 2017

POLICIA




Polícia Civil forma líderes comunitários para fortalecer combate à violência contra a mulher

Iniciativa da Deam, projeto foi lançado nesta segunda (7), no DPE. Oitenta representantes da sociedade vão participar das primeiras oficinas de capacitação

Para envolver a sociedade no combate à violência contra a mulher no DF, foi lançado nesta segunda-feira (7) o projeto Lidera — Empoderar para Multiplicar. A proposta é formar lideranças comunitárias para auxiliar na resolução de conflitos.
Foi lançado nesta segunda-feira (7) o projeto Lidera — Empoderar para Multiplicar. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília
Por meio de oficinas, a população será capacitada para aumentar o conhecimento sobre questões de gênero e as diferentes formas de prevenir a violência, além de sobre como ajudar as vítimas.
Até quarta-feira (9), 80 líderes comunitários selecionados participam das atividades, ministradas por policiais civis.
A iniciativa da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) integra a comemoração dos 30 anos de existência da unidade, criada em 1º de setembro de 1987.
No lançamento, o diretor-geral da Polícia Civil do DF, Eric Seba, parabenizou a todas e ressaltou o papel da corporação como instrumento para a procura de uma sociedade mais justa. “Precisamos empoderar aqueles que buscam uma cultura de paz, sem intolerância de nenhum tipo.”
Com a capacitação, as lideranças conseguirão reconhecer o impacto da violência contra a mulher, as causas, os instrumentos legais de proteção e enfrentamento e os serviços disponíveis na Polícia Civil do Distrito Federal, em especial na Deam (204/205 Sul), e na rede de proteção às mulheres no DF.



É uma forma de atuarmos ativamente junto à sociedade para que possamos fazer intervenções mais estruturantes"Sandra Gomes, delegada-chefe da Deam
“É uma forma de atuarmos ativamente junto à sociedade para que possamos fazer intervenções mais estruturantes: empoderar as lideranças para que elas multipliquem a prevenção pela educação”, reforçou a delegada-chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, Sandra Gomes.
Segundo ela, é preciso dar orientação “para que aqueles que são mais procurados, como líderes espirituais [pais e mães de santo, por exemplo], saibam como agir para acolher essas vítimas e como denunciar”, acrescentou a delegada-chefe.
No primeiro dia da programação, Sandra apresentou a palestra Questões de Gênero, Violência contra a Mulher e o Atendimento no âmbito da Polícia Civil do DF e da Deam. O evento ocorreu no Departamento de Polícia Especializada (DPE), sede da corporação, na mesma data em que a Lei Maria da Penha completa 11 anos.


A colaboradora do governo Márcia Rollemberg destacou a importância de compartilhar as informações sobre o assunto e de mobilizar a população. “Todos temos um papel para construirmos uma sociedade mais justa”, resumiu.
“A realidade só será mudada com o reconhecimento das nossas responsabilidades e com a participação social como direito”, acrescentou. Márcia enumerou ações do Brasília Cidadã como política pública essencial para construir uma nova consciência de paz social no DF.
O secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gutemberg Gomes, acrescentou que a política pública será importantíssima para minimizar danos da violência local.
Lideranças interessadas no projeto podem obter mais informações pelo e-mail deam-projetolidera@pcdf.df.gov.br.

Casa da Mulher Brasileira reúne serviços de atendimento à mulheres do DF

Segunda unidade inaugurada no Brasil, a Casa da Mulher Brasileira de Brasília reúne, no mesmo espaço (601 Norte), serviços para a mulher e os filhos, como brinquedoteca, acolhimento, atendimento psicossocial, alojamento de passagem e promoção à autonomia econômica.
Ligue 180Telefone da Central de Atendimento à Mulher para denunciar casos de violência doméstica
Além da Deam, funcionam no local Centro Especializado de Atendimento à Mulher, Ministério Público, Defensoria Pública e Centro Judiciário da Mulher.
Denúncias de casos de violência doméstica podem ser feitas pelo telefone 180 da Central de Atendimento à Mulher. A ligação é gratuita.
Edição: Raquel Flores
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