Conplan aprova Plano de Uso e Ocupação para o Parque da Cidade
Após
publicação da ata, decreto que orienta a gestão do espaço pode ser
sancionado pelo governador. Texto trata, por exemplo, de instalação de
quiosques e autoriza novo acesso de carros pela Epig
“Não é um plano de mudança, é de preservação, uma orientação para o futuro em função do desenvolvimento que se espera do parque”, explica o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade.
Assim, ele é fundamental para administrar o parque e traz mais segurança jurídica. O texto trata, por exemplo, das atividades que podem ser desenvolvidas, estabelece a sinalização do local de acordo com o padrão da cidade e a taxa de ocupação.
"É (um plano) de preservação, uma orientação para o futuro em função do desenvolvimento que se espera do parque"Thiago de Andrade, secretário de Gestão do Território e HabitaçãoSobre os quiosques, o secretário afirma que foi feito um diagnóstico e identificados os úteis e ativos. “Estabeleceu-se regras, quais os tipos de quiosques e quais as características”, pontua.
O plano aprovado autoriza ainda um novo acesso via Estrada Parque Indústrias Gráficas. De acordo com a pasta, essa já era uma intenção desde os anos 1990 e facilitará o acesso ao parque, além de ajudar na fluidez do trânsito.
Estão proibidas cobranças de estacionamento, e venda, doação ou repasse a qualquer título das áreas e equipamentos do parque.
Brasilienses opinaram por meio de consulta pública
Antes da aprovação do Conplan, o texto passou por consulta pública. Foram recebidas 105 contribuições de moradores de diferentes regiões administrativas.Inaugurado em outubro de 1978, o Parque da Cidade foi projetado pelo arquiteto e paisagista Roberto Burle Marx. Pontos do projeto original foram retomados no plano, com proposta de recuperação de espaços degradados e de plantio de espécies determinadas, por exemplo.
Ainda resgatando as ideias de Burle Marx, o documento estabelece a organização do Parque da Cidade em cinco zonas:
- Zona Administrativa, que terá espaços para orientação e atendimento ao visitante, ambulatório e áreas de recreação coletiva
- Zona da Feira, prevista para abrigar áreas para eventos
- Zona do Lago, com locais para piqueniques
- Zona Cultural, com restaurantes, churrasqueiras, escadas d’água e pequenos lagos
- Zona Esportiva, com esportes coletivos e atividades a céu aberto, como aeromodelismo e hipismo
Com 4,2 milhões de metros quadrados, o Sarah Kubitschek é o segundo maior parque urbano do mundo, superado apenas pelo Phoenix Park, em Dublin, na Irlanda.
O local recebe, em média, 14 mil pessoas de segunda a sexta-feira e 37 mil nos fins de semana. Em eventos especiais, o público sobe para 80 mil.
Projetos urbanísticos para novas áreas residenciais
Na terça-feira (8), o Conplan aprovou projetos urbanísticos para construção de novas áreas residenciais em Samambaia e no Recanto das Emas. A medida faz parte do programa Habita Brasília e enfrenta o déficit de moradias em Brasília.A previsão é que as novas áreas beneficiem cerca de 25 mil pessoas. No Recanto das Emas, as novas quadras ficam no Centro e no Subcentro Urbano (400 a 600). Em Samambaia, a expansão contempla as quadras 100 ímpares e o Subcentro Oeste da região.
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