quarta-feira, 23 de agosto de 2017

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Ideflor-bio apresenta dados de desembarque pesqueiro em Tucuruí

22/08/2017 16:53h
Técnicos da Gerência da Região Administrativa do Lago de Tucuruí, do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), apresentaram, na segunda-feira, 21, o “Boletim do Monitoramento de Desembarque Pesqueiro do Mosaico Lago de Tucuruí”, ao qual está inserido no “Plano de Ordenamento da Pesca e Aquicultura”, e objetiva traçar um panorama da situação e características do setor pesqueiro no Lago, com informações gerais sobre a atividade pesqueira da região.
O Boletim está inserido no “Programa Manejo dos Recursos Naturais”, que teve como base as demandas dos usuários dos recursos pesqueiros, por meio do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) Lago de Tucuruí, assim como levantamentos de pesquisas realizadas sobre a biologia, ecologia e atual situação das espécies de pescado explorada no Mosaico Lago de Tucuruí.
O documento oficial, que possui dados únicos no estado, traz informações das principais espécies desembarcadas, o preço médio na primeira venda, o valor total das produções por espécie e as produções por porto de desembarque referente aos meses de abril a junho de 2017.
A coleta dos dados teve início em 3 de abril deste ano, através de uma parceria entre o Ideflor-bio, as entidades representativas dos pescadores que trabalham nos pontos oficiais de desembarque instituídas pela Portaria nº 150, e a Central das Colônias de Pescadores da Bacia Hidrográfica do Araguaia-Tocantins (CECOAT), no qual destacaram os coletores para serem capacitados pelos técnicos da GRTUC/Ideflor-bio, para a realização do preenchimento dos formulários disponibilizados pelo Instituto.
A coleta dessas informações é imprescindível para a Gerência, no intuito de gerar informações que subsidiem a elaboração ou revisão do Plano de Gestão das Unidades de Conservação do Lago de Tucuruí e auxiliem no estabelecimento de regras de uso dos recursos pesqueiros de forma sustentável, assim como propiciar a criação de políticas públicas que atendam as necessidades os diferentes atores envolvidos neste setor produtivo, de grande relevância para a Região.
De acordo com Mariana Bogéa, Gerente da Região Administrativa de Tucuruí (GRTUC), do Ideflor-bio, as informações apresentadas neste boletim foram obtidas através das coletas realizadas nos portos de desembarque. “A tabulação dos dados foi realizada pela equipe da sede Mosaico do Lago de Tucuruí, de forma manual, enquanto está sendo elaborado o sistema informatizado e infraestrutura para o Monitoramento do Desembarque Pesqueiro e Aquícola do Mosaico Lago de Tucuruí nos portos. Dessa forma, os dados serão contabilizados de forma mais eficaz.”, explicou.
Dados oficiais – Em 13 de março de 2017, foi publicada a Portaria nº 150, que estabelece os pontos oficiais de desembarque da APA do Lago de Tucuruí, nos seguintes portos e seus respectivos municípios: Porto do KM 11 (Tucuruí), Porto da Geleira (Breu Branco), Porto Novo (Goianésia do Pará), Porto Santa Rosa (Jacundá), Porto da Colônia de Itupiranga Z-44 (Itupiranga), Porto do Polo Pesqueiro (Novo Repartimento) e Porto da Colônia de Marabá Z-30 (Marabá). Dentre eles, os que realizaram um número maior de desembarque, foi o Porto do KM-11 (Tucuruí) com 266.264,79 kg. Já a menor produção foi registrada no Porto da Geleira (Breu Branco) com 4.649,79 kg.
No período da coleta de dados, foram desembarcados 634.984,07 kg de pescado na área. Também foram registrados 21 gêneros de peixes, sendo as maiores produções das espécies mapará, pescada e tucunaré com 237.203,57, 149.991,41 e 59.914,33, respectivamente.
Neste mesmo período, a espécie que obteve destaque em valor na primeira venda foi o Tucunaré com preço médio de R$10 e o Mapará, o menor preço médio de R$2,40. Considerando o Valor Total da produção desembarcada e o preço médio da primeira venda, foi possível verificar que a atividade gerou um montante de R$2.630.461,36.
Por Denise Silva

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