13 de Abril, 2012 - 10:15 ( Brasília )
Naval
Apesar de menor, novo navio de guerra dos EUA tem apoio de Obama
Embarcação de US$ 700 milhões é elemento central para estratégia do presidente americano de projeção no Pacífico e Golfo Pérsico
13 de Abril, 2012 - 10:15 ( Brasília )
Naval
Apesar de menor, novo navio de guerra dos EUA tem apoio de Obama
Embarcação de US$ 700 milhões é elemento central para estratégia do presidente americano de projeção no Pacífico e Golfo Pérsico
U.S.S. Independence
O mais novo navio da Marinha americana, U.S.S. Independence,
foi idealizado para enfrentar barcos de ataque iranianos, limpar minas
do Estreito de Hormuz, perseguir piratas somalis e vigiar navios de
guerra chineses.
"Esse navio vai assustar muita gente",
disse o deputado Jo Bonner, do Alabama, que representa a empresa Mobile e
é um dos maiores apoiadores do navio no Congresso.
Bonner admitiu que o navio ainda precisa
de alguns ajustes - a sua alusão a um dos programas de construção naval
mais difíceis da história da Marinha, que durou uma década de custos
cada vez mais altos, contratos cancelados e prazos não cumpridos.
Um dos dois navios que valem cerca de US$
700 milhões e que foi concluído até agora teve um problema de vazamento
e uma rachadura em seu casco, enquanto o outro que está em alto mar,
testando equipamentos que não estão conseguindo distinguir minas
submarinas de reflexos de luz sob as ondas.
Relatório
Relatório
Mais preocupante ainda, um relatório
feito no ano passado por um dos melhores testadores de armas do
Pentágono disse que o navio "não irá sobreviver a um ambiente de combate
hostil."
Capaz de operar em alto mar e ao longo de
costas rasas (litorais), o navio é um elemento central para a
estratégia do presidente americano, Barack Obama, de projetar o poder
dos Estados Unidos no Pacífico e no Golfo Pérsico. Ele é um navio
relativamente pequeno, porém tecnologicamente avançado, que chega para
completar a frota mais tradicional de porta-aviões e navios de guerra da
Marinha dos Estados Unidos.
"Esse navio surgiu na hora certa", disse
Robert O. Work, subsecretário da Marinha. "Nós temos de provar isso a
todos que se opuseram a essa ideia."
O Pentágono não criou muitos impedimentos
para os novos navios, a não ser o atraso na compra de dois deles para
os próximos anos, e as perspectivas de apoio contínuo por parte do
Congresso continuam boas, apesar das objeções de alguns no Capitólio.
Analistas disseram que um fator importante que motiva a Marinha e o Congresso a continuar com o projeto é que esses novos navios deverão substituir outros que estão envelhecendo e já não funcionam tão bem. O navio de combate já avançou muito para que sua produção seja interrompida.
Analistas disseram que um fator importante que motiva a Marinha e o Congresso a continuar com o projeto é que esses novos navios deverão substituir outros que estão envelhecendo e já não funcionam tão bem. O navio de combate já avançou muito para que sua produção seja interrompida.
"É uma daquelas coisas que, uma vez que a
bola de neve desce o morro, ela simplesmente continua rolando", disse o
deputado Duncan Hunter, que tem sido um dos maiores críticos do navio,
mas que acabou cedendo ao inevitável. "A Marinha gosta desse projeto e
eu acho difícil que eu possa fazer alguma coisa contra ele.”
*Por Elisabeth Bumiller
U.S.S. Independence
O mais novo navio da Marinha americana, U.S.S. Independence,
foi idealizado para enfrentar barcos de ataque iranianos, limpar minas
do Estreito de Hormuz, perseguir piratas somalis e vigiar navios de
guerra chineses.
"Esse navio vai assustar muita gente",
disse o deputado Jo Bonner, do Alabama, que representa a empresa Mobile e
é um dos maiores apoiadores do navio no Congresso.
Bonner admitiu que o navio ainda precisa
de alguns ajustes - a sua alusão a um dos programas de construção naval
mais difíceis da história da Marinha, que durou uma década de custos
cada vez mais altos, contratos cancelados e prazos não cumpridos.
Um dos dois navios que valem cerca de US$
700 milhões e que foi concluído até agora teve um problema de vazamento
e uma rachadura em seu casco, enquanto o outro que está em alto mar,
testando equipamentos que não estão conseguindo distinguir minas
submarinas de reflexos de luz sob as ondas.
Relatório
Relatório
Mais preocupante ainda, um relatório
feito no ano passado por um dos melhores testadores de armas do
Pentágono disse que o navio "não irá sobreviver a um ambiente de combate
hostil."
Capaz de operar em alto mar e ao longo de
costas rasas (litorais), o navio é um elemento central para a
estratégia do presidente americano, Barack Obama, de projetar o poder
dos Estados Unidos no Pacífico e no Golfo Pérsico. Ele é um navio
relativamente pequeno, porém tecnologicamente avançado, que chega para
completar a frota mais tradicional de porta-aviões e navios de guerra da
Marinha dos Estados Unidos.
"Esse navio surgiu na hora certa", disse
Robert O. Work, subsecretário da Marinha. "Nós temos de provar isso a
todos que se opuseram a essa ideia."
O Pentágono não criou muitos impedimentos
para os novos navios, a não ser o atraso na compra de dois deles para
os próximos anos, e as perspectivas de apoio contínuo por parte do
Congresso continuam boas, apesar das objeções de alguns no Capitólio.
Analistas disseram que um fator importante que motiva a Marinha e o Congresso a continuar com o projeto é que esses novos navios deverão substituir outros que estão envelhecendo e já não funcionam tão bem. O navio de combate já avançou muito para que sua produção seja interrompida.
Analistas disseram que um fator importante que motiva a Marinha e o Congresso a continuar com o projeto é que esses novos navios deverão substituir outros que estão envelhecendo e já não funcionam tão bem. O navio de combate já avançou muito para que sua produção seja interrompida.
"É uma daquelas coisas que, uma vez que a
bola de neve desce o morro, ela simplesmente continua rolando", disse o
deputado Duncan Hunter, que tem sido um dos maiores críticos do navio,
mas que acabou cedendo ao inevitável. "A Marinha gosta desse projeto e
eu acho difícil que eu possa fazer alguma coisa contra ele.”
*Por Elisabeth Bumiller
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