quarta-feira, 2 de agosto de 2017

ESPORTES



Brasil sofre contra donas da casa e perde para China um ano após queda no Rio


Brasil sofre contra donas da casa e perde para China um ano após queda no Rio

Time de Zé Roberto erra muito e é derrotado por 3 a 0 para campeãs olímpicas na estreia pela fase final do Grand Prix. Brasil entra pressionado contra a Holanda nesta quinta






















O desafio era dos mais tensos. Jogo em Nanjing contra as donas da casa, atuais campeãs olímpicas e algozes do Brasil nas quartas de final da Rio 2016. Uma China que manteve a base, contra um Brasil ainda em reformulação depois da derrota olímpica. Os ingredientes eram todos favoráveis às donas da casa, que souberam se impor e venceram por 3 sets a 0 (25/22, 25/17 e 29/27) no primeiro duelo do time de Zé Roberto na fase final do Grand Prix.
O resultado obriga o Brasil a vencer o duelo com a Holanda, às 8h30 (de Brasília), com transmissão da Rede Globo e Globoesporte.com. O time forma ao lado da China e da Holanda o Grupo J da fase final do Grand Prix. As equipes se enfrentam dentro dos seus respectivos grupos e as duas melhores de cada chave passarão à fase semifinal. Se vencer, o Brasil espera o resultado de China x Holanda na sexta-feira, às 8h30.
As donas da casa eram fortes, mas uma estatística específica ajuda a explicar a derrota brasileira: foram 21 pontos chineses em erros das brasileiras, contra apenas 8 falhas do outro lado no total.

- Contra times assim, a gente não pode perder a lucidez jamais. Conseguimos igualar o jogo no primeiro set, no segundo tivemos a chance de fechar... Mas é isso, a gente tem que aprender com esses erros. Temos que conversar sobre isso e pensar nas chances que perdemos. Agora temos que ganhar o jogo de amanhã - lamentou o técnico Zé Roberto.
No segundo set, a China abriu 4 a 0 e Zé Roberto perdeu a paciência de vez. Parou o jogo e deu uma bronca generalizada. Reclamou que o time estava errando na marcação dos ataques de Ting Zhu, uma das remanescentes de 2016. Pouco adiantou gritar. O primeiro ponto brasileiro só veio no 6/1, e a reação chegou bem tarde, quando a China já tinha feito 12/6. A partir dali, Natália cresceu, Adenízia melhorou. Num ace de Rosamaria, a diferença ficou em um ponto pela primeira vez no set. Um bloqueio de Adenízia saiu por milímetros - as jogadoras brasileiras chegaram a comemorar o que seria o empate. A euforia então deu lugar ao desânimo, e a China recuperou o controle do jogo, fechando em 25/17.

No terceiro set, o Brasil conseguiu ficar à frente do placar pela primeira vez no jogo. Mas durou pouco. A China virou fazendo 7/6. Na reta final, o Brasil voltou a encostar e empatou em 21 a 21. A China finalmente se sentia ameaçada, e o Brasil chegou a conseguir dois set points. Mas faltou poder de decisão. Talvez a lucidez citada na entrevista do treinador. A donas da casa empataram, Zé pediu tempo para esfriar a reação.Deu certo e os dois primeiros match points foram evitados. Tandara conseguiu um ace que só se confirmou em desafio de vídeo, mas jogou o saque seguinte na rede. O nervosismo estava no ar. Tandara parou no bloqueio em seguida, e a China fechou em 29 a 27 com ataque certeiro de Changning Zhang.

GE

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