Macchione Vai a Brasília Tentar Convencer Ministro Sobre Retirada dos Trilhos

O prefeito Afonso Macchione Neto (PSB) foi a Brasília na quarta-feira, dia 16, para reunião com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil Maurício Quintella para tratar sobre a retirada da linha férrea do centro da cidade. A reunião prevista para o final da tarde teria sido agendada pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD), o Paulinho da Força.
Em ofício entregue ao ministro, o prefeito afirmou que o traçado corta a cidade ao meio e que traria “enormes transtornos” para o catanduvense.
“Por aqui trafegam diariamente dezenas de composições com aproximadamente 100 vagões cada, demorando de 30 a 40 minutos para liberar as 03 (três) travessias em nível que interligam a cidade. Não obstante, o pátio de manobras está localizado dentro da área habitada, inviabilizando uma das passagens em nível e causando estrangulamento na travessia – a velocidade média da composição nesse trecho é de apenas 10 km/h”, considerou o prefeito.
Macchione também lembrou os acidentes que foram registrados nos últimos anos na linha férrea. Dentre as ocorrências listadas estão o descarrilamento de 11 vagões próximo a uma escola e ao lado da principal avenida da cidade, em 2014, e acidente registrado já neste ano de 2017.
“Além dos transtornos causados pelo tempo de paralisação, necessária para as manobras, vê-se que já não são raros os descarrilamentos registrados. Na documentação anexa é possível verificar os danos causados, bem como o risco de envolvimento de vidas humanas, conforme histórico de 2014, quando um dos vagões invadiu uma área escolar. Assim, no intuito de alterar o atual traçado da linha férrea, esta Prefeitura elaborou Projeto de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental, cujo processo foi aprovado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Posteriormente, o DNIT contratou projeto técnico, já concluído, que aguarda apenas adequações às necessidades ambientais”, apontou no ofício.
Em ofício entregue ao ministro, o prefeito afirmou que o traçado corta a cidade ao meio e que traria “enormes transtornos” para o catanduvense.
“Por aqui trafegam diariamente dezenas de composições com aproximadamente 100 vagões cada, demorando de 30 a 40 minutos para liberar as 03 (três) travessias em nível que interligam a cidade. Não obstante, o pátio de manobras está localizado dentro da área habitada, inviabilizando uma das passagens em nível e causando estrangulamento na travessia – a velocidade média da composição nesse trecho é de apenas 10 km/h”, considerou o prefeito.
Macchione também lembrou os acidentes que foram registrados nos últimos anos na linha férrea. Dentre as ocorrências listadas estão o descarrilamento de 11 vagões próximo a uma escola e ao lado da principal avenida da cidade, em 2014, e acidente registrado já neste ano de 2017.
“Além dos transtornos causados pelo tempo de paralisação, necessária para as manobras, vê-se que já não são raros os descarrilamentos registrados. Na documentação anexa é possível verificar os danos causados, bem como o risco de envolvimento de vidas humanas, conforme histórico de 2014, quando um dos vagões invadiu uma área escolar. Assim, no intuito de alterar o atual traçado da linha férrea, esta Prefeitura elaborou Projeto de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental, cujo processo foi aprovado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Posteriormente, o DNIT contratou projeto técnico, já concluído, que aguarda apenas adequações às necessidades ambientais”, apontou no ofício.
Segundo Macchione, a ANTT teria proposto alternativa diferente da que consta no projeto de viabilidade econômica aprovado pelo DNIT, mas o prefeito descarta a ideia. A ideia de Macchione é argumentar com Quintella sobre a necessidade de incluir a obra do traçado fora da cidade na contrapartida da concessionária para renovação do contrato.
“Considerando, então, o problema existente, a inviabilidade da solução proposta e a existência de projeto técnico contratado pelo DNIT e que estará disponível brevemente, vimos por meio deste solicitar que o Município de Catanduva seja incluído como beneficiário das contrapartidas previstas na renovação da concessão da linha férrea da Concessionária RUMO – ALL Logística, a fim de viabilizar a concretização do projeto já aprovado pelo DNIT”, concluiu.
“Considerando, então, o problema existente, a inviabilidade da solução proposta e a existência de projeto técnico contratado pelo DNIT e que estará disponível brevemente, vimos por meio deste solicitar que o Município de Catanduva seja incluído como beneficiário das contrapartidas previstas na renovação da concessão da linha férrea da Concessionária RUMO – ALL Logística, a fim de viabilizar a concretização do projeto já aprovado pelo DNIT”, concluiu.
Nathália Silva
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
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