Produtos de beleza têm tributação facilitada no DF
Decreto
assinado nesta quinta (10) altera cobrança para 14 itens específicos,
como forma de estimular investimentos e aumentar competitividade no
setor varejista
“Sabemos do impacto social dessa medida, principalmente na capacidade de geração de renda e emprego que este setor traz para a cidade”, destacou o governador Rodrigo Rollemberg durante solenidade, no Palácio do Buriti.
O chefe do Executivo ressaltou a importância da atividade, presente em todas as regiões do DF. “Queremos melhorar as condições de trabalho no ambiente de empreendedorismo, promover a competitividade e aumentar as vantagens no mercado local”, acrescentou.
"Queremos melhorar as condições de trabalho no ambiente de empreendedorismo"Rodrigo Rollemberg, governador de BrasíliaDe acordo com o governador, a medida integra uma série de iniciativas para melhorar a economia e estimular o setor produtivo. Entre elas está a Lei Complementar nº 160, que permite ao DF conceder a organizações incentivos fiscais similares aos oferecidos por outras unidades da Federação.
O secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Antônio Valdir Oliveira Filho, reforçou que a alteração trará melhores condições de competitividade ao mercado e é fundamental para a retomada dos negócios. “Essa é, sem dúvidas, uma das prioridades no desenvolvimento do DF”, definiu.
Mercado de cosméticos de Brasília
Os itens da lista foram definidos pelo governo em conjunto com representantes dos setores de perfumaria, cosméticos e higiene pessoal.A medida foi considerada uma vitória do setor pelo presidente do Sindicato das Empresas do Comércio Varejista de Cosméticos, Produtos de Perfumaria e Higiene Pessoal do Distrito Federal, Valteni Souza.
35 milNúmero de profissionais que atuam no mercado de beleza em BrasíliaAntes da mudança, desde 2013, as lojas pagavam impostos adiantados, acima do Simples Nacional. “A cobrança fez com que muitos fechassem as portas e se mudassem de unidade federativa para outra com mais vantagens”, lembrou.
De acordo com a entidade, o mercado brasileiro de cosméticos é o terceiro maior do mundo. Em Brasília, o gasto com produtos do tipo é 40% acima da média nacional per capita.
“Há mais de 35 mil profissionais, cerca de 600 pequenas empresas e 4,7 mil microempreendedores individuais no ramo”, confirmou Souza.
Pequenas empresas que estão no regime de Simples Nacional, têm faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. Já para aquelas formalizadas como microempreendedor individual (MEI), o teto de receita bruta é de R$ 60 mil.
Edição: Vannildo Mendes
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