AGRONEGÓCIO
Banco do Nordeste dispõe de R$ 2,5 bilhões para Plano Safra 2017/2018

O Banco do Nordeste vai investir R$ 2,5 bilhões na agricultura
familiar no âmbito do Plano Safra 2017/2018, que compreende o
período de julho deste ano até junho de 2018. De acordo com o BNB,
o valor representa acréscimo de 8% em comparação ao Plano Safra
2016/2017. Os recursos atenderão a produtores do Ceará e dos outros
estados da Região Nordeste, além de municípios do norte do
Espírito Santo e de Minas Gerais, área de atuação do Banco.
Por meio Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf), destinado ao custeio de produção de alimentos
por agricultores familiares, o Plano Safra oferece juros mais baixos
que os de mercado, variando de 0,5%, 2,5% e 5,5% ao ano, dependendo
da destinação do crédito.
Para o custeio da produção de itens que compõem a cesta de
alimentos, o Pronaf traz taxas de juros de 2,5% a.a. São produtos
como arroz, feijão, mandioca, tomate, laranja, entre outros.
Cultivos de olerícolas e custeio para apicultura, bovinocultura de
leite, piscicultura, ovinos e caprinos têm a mesma taxa.
As taxas reduzidas também favorecem a produção de alimentos em
sistemas de produção de base agroecológica e orgânica, assim como
os investimentos em produção de energia renovável, irrigação,
armazenagem e práticas sustentáveis de manejo do solo e da água,
com juros de 2,5% a.a.
As demais atividades permanecem com a taxa de juros de 5,5% a.a,
com exceção do microcrédito produtivo rural (Pronaf Grupo “B”)
e do Pronaf Grupo A, crédito para assentados do Programa Nacional de
Reforma Agrária e beneficiários do Programa Nacional de Crédito
Fundiário, que seguem com juros de 0,5% a.a.
“Para este ano, a novidade do Banco do Nordeste para o Plano
Safra é o Agroamigo Sol, com foco em investimentos em energia solar.
A nova linha dá oportunidade de acesso à energia solar aos
agricultores familiares, como insumo de produção que representa
redução de custos, quando comparado ao uso de energia elétrica
tradicional. Ela também aumentar a competitividade de atividades no
meio rural e contribui para a utilização de energia renovável e
limpa no meio rural”, afirma o superintendente de Microfinança e
Agricultura Familiar, Alex Araújo.
G1 CE
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