sexta-feira, 7 de julho de 2017

SAÚDE

Conselho de Medicina do DF quer que UPA pare de receber pacientes 
graves


UPA de Ceilândia (Foto: Bárbara Lins/TV Globo)



O Conselho Regional de Medicina (CRM) do Distrito Federal não quer que pacientes graves sejam levados pelo Samu para a UPA de Ceilândia, sob risco de "interdição ética". A entidade encaminhou na quinta-feira (6) um documento à Secretaria de Saúde recomendando que esses pacientes sejam levados para um hospital da região.Para o conselho, uma UPA é destinada apenas a "prestar cuidados intermediários e estabilização dos pacientes antes do devido encaminhamento hospitalar".
A Secretaria de Saúde informou que "o alto grau de absenteísmo, o excesso de ausências, por motivo de saúde ou outras razões, dificulta o fechamento das escalas de atendimento". A pasta disse ainda estar em contato com o CRM para que, em conjunto, achem uma solução.
No documento, o CRM recomenda que também sejam tomadas medidas para melhorar a gestão do local, com reposição do que está faltando e "resolução dos conflitos entre a gestão e a equipe assistencial".

Caso a secretaria não cumpra os pedidos, os médicos daquela unidade ficam impedidos de realizar qualquer procedimento no local. Enfermeiros, técnicos e terceirizados não são atingidos, porque estão sob regulação de outros conselhos profissionais.
O conselho diz que os problemas foram identificados em maio, mas que nada foi resolvido desde então. "Até o presente momento, não foram verificadas ações concretas de reestruturação da unidade", informou o CRM.

Atendimento

Pela manhã desta sexta, só havia um médico no local, para atender apenas casos mais graves. Na escala, no entanto, a previsão é de que houvesse dois. Pacientes relataram que foram informados que só havia um médico. Apesar da recomendação do CRM, o Samu continuou levando quem precisava de atendimento para a UPA.

Fonte: G1 DF

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