sexta-feira, 28 de julho de 2017

QUADRILHA





QUADRILHA QUE FRAUDAVA VESTIBULARES DE MEDICINA É PRESA EM GOIÁS





Cinco pessoas foram presas em Goiás nesta quinta-feira (07) suspeitas de fraudar vestibulares de medicina em vários estados do país. Os serviços de fraude eram negociados de R$ 80 mil a R$ 120 mil.
Segundo a Polícia Civil, 110 pessoas de doze estados e do Distrito Federal procuraram os criminosos para conseguir uma vaga na graduação de medicina. A Polícia Civil interceptou uma mensagem de celular, onde o fraudador instrui uma jovem sobre o serviço. Segundo ele, o golpe pode ser realizado em duas circunstâncias: gabarito no celular, no valor de R$ 80 mil, e de forma direta, por R$ 120 mil.
A polícia flagrou quando Fernando Batista Pereira, um dos suspeitos de integrar a quadrilha, comprava dez celulares em um camelódromo de Goiânia. Uma das agentes da Polícia Civil se passou por estudante e entrou em contato com ele. Em duas horas, ele explica todo o esquema e garante apoio jurídico aos estudantes se houver alguma complicação. “Eu tenho os melhores advogados”, confirma.
Conforme as investigações, a quadrilha movimentou R$ 5 milhões em seis meses e só neste ano atuou em 11 processos seletivos. Ao todo, nove pessoas integram a organização, sendo que quatro estão foragidas.
Flagrante
Agentes da polícia também se disfarçaram de fiscais para monitorar outro suspeito do crime, o estudante Mateus Ovídio Siqueira Em cerca de 30 minutos, ele responde quase todas as questões da prova e vai ao banheiro. É neste momento que Mateus compartilha as respostas pelo celular com os “clientes” que também estão fazendo o teste. Com o acusado, foram encontrados 50 mil reais de origem desconhecida.
Além dele, a polícia prendeu, ainda, o empresário Rogério Cardoso de Matos, possível líder da organização criminosa. Na casa dele, foram apreendidos documentos e um carro de luxo.
Todos os presos devem responder por fraude e, segundo a Polícia Civil, a investigação será compartilhada com as universidades, para que os estudantes envolvidos sejam expulsos das instituições.

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