ESPORTES

Silverstone deve romper com a F1 

após 2019, diz emissora

De acordo com a BBC, o autódromo, insatisfeito com taxas, pretende renegociar valores com o grupo Liberty Media

A novela envolvendo o futuro do GP da Inglaterra pode ganhar mais um capítulo importante em breve. O circuito de Silverstone deverá romper seu atual contrato com a F1 após a edição de 2019 a fim de renegociar valores para o futuro.
Quem garante é a emissora inglesa BBC. A pista, cujo atual acordo com a F1 vai até o ano de 2027, se mostrou insatisfeita com o reajuste anual de 5% previsto pelo contrato, assinado ainda durante a gestão de Bernie Ecclestone na categoria.
O British Racing Drivers Club (BRDC), grupo que administra o circuito, pagará £ 16,9 milhões (R$ 71,8 mi na cotação atual) para realizar a edição de 2017. No último ano do contrato, este valor subiria para £ 27,5 milhões (R$ 116 mi).
Trata-se de um valor mais baixo em comparação à quantia paga por outras provas, sobretudo algumas que entraram no calendário da F1 mais recentemente. No entanto, o GP da Inglaterra não conta com subsídios do governo, e, por isso, quer rever as cifras envolvidas.
Como o Liberty Media não tem como hábito rever contratos vigentes, a ideia seria romper o acordo após 2019 para recomeçar as negociações. Ainda segundo a BBC, Silverstone quer usar como trunfo recentes declarações de Chase Carey, que afirmou que a prova na Inglaterra é parte indispensável da categoria.
No total, quatro pistas inglesas já receberam a F1: Silverstone, Brands Hatch, Aintree e Donington Park. A prova é realizada no mesmo local desde 1987.

Fonte: MotoSport