Frentista
é preso por clonagem de
cartões em posto da Asa Sul
Frentista abastece carro em posto de gasolina (Foto: CDL/Divulgação) |
O frentista Ronaldo Júnior
Dantas Nunes, 33 anos, foi preso, por volta das 14h30 desta
quinta-feira (13/7), pela Polícia Civil, suspeito de clonar cartões
dos clientes em um posto na Asa Sul. A polícia realizou perícia na
hora e confiscou a máquina de clonagem. As autoridades afirmam que a
atitude do frentista era independente do posto. O gerente e os outros
funcionários se disseram surpresos com a prisão do colega, que
trabalhava no local há oito anos.
A polícia chegou ao suspeito após a
operadora de máquinas de cartão Rede perceber o extravio, em São Paulo,
da máquina usada no crime. A empresa rastreava, em tempo real, quando o
frentista passava o cartão das vítimas. A polícia observou a
movimentação no estabelecimento comercial enquanto era avisada do
momento exato em que as vítimas estavam usando o cartão.
A
delegada Isabel Dávila Lopes de Moura disse que a polícia monitorava o
posto desde junho, quando a empresa de cartões percebeu o extravio e fez
a denúncia. O posto de gasolina não percebia a fraude, porque os
criminosos conseguiam repassar o dinheiro das compras direto para a
conta dos proprietários. “Quando o frentista foi abordado, alegou que
praticava o crime há um mês. Ele ganhava R$ 20 a cada boleto emitido”,
contou.
A
polícia investiga quantos clientes foram vítimas. Uma pessoa relatou
que abastecia o carro no local e que teve o cartão clonado. A
investigação vai apurar a existência de outras máquinas clonadas no
Distrito Federal.
Como funcionava
O
posto de gasolina atende os clientes com quatro máquinas de cartões,
mas Ronaldo tinha mais uma, adquirida pelo extravio em São Paulo. Todos
os dias ele levava o equipamento para o trabalho e fazia a troca antes
de iniciar o expediente.
O
cliente usava o cartão de modo normal, sem desconfiar de nada. A
máquina tinha um chip, como os de celular, com acesso à internet. Os
dados das vítimas eram passados aos criminosos de modo on-line e, a
partir disso, a clonagem podia ser feita.
O
frentista foi enquadrado no Artigo 298 do Código Penal, por
falsificação de documento particular. A Polícia Civil vai investigar
para quem eram repassadas as informações dos cartões e descobrir quantas
pessoas participavam da operação criminosa.
Fonte: CB
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