quarta-feira, 24 de maio de 2017

BRASIL

Manifestantes protestam contra Temer no centro de Porto Alegre


Manifestantes protestam contra Temer no centro de Porto Alegre André Feltes/Especial

Manifestantes se reuniram no centro de Porto Alegre, nesta quarta-feira (24) para protestar contra o governo do presidente Michel Temer. Os participantes do ato, que começou por volta das 17h, se concentraram na Esquina Democrática, onde gritaram palavras de ordem contra Temer.
Estudantes, sindicatos, movimentos sociais e representantes e integrantes de partidos políticos participam do protesto. A Brigada Militar (BM) acompanha a movimentação.
Por volta das 19h30min, manifestantes começaram caminhada pelas principais ruas e avenidas da região central de Porto Alegre, causando bloqueios em alguns trechos das vias. Durante o ato, não foi registrado confronto entre o grupo e a BM. A unidade do mercado Zaffari na Rua Lima e Silva, no bairro Cidade Baixa, foi depredada por alguns integrantes do movimento.
A passeata terminou por volta das 20h30min, quando os manifestantes se concentraram no Largo Zumbi dos Palmares, na esquina das Avenidas Loureiro da Silva com a Rua José do Patrocínio. No local, a maior parte do grupo dispersou sem confusão.
Confronto em Brasília
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Temer decreta ação de garantia da lei e da ordem em Brasília Foto: Reprodução
A marcha de centrais sindicais nesta quarta-feira (24), em Brasília, foi palco de confronto entre manifestantes e policiais. Após uma passeata contra as reformas e pela renúncia do presidente Michel Temer, o ato se concentrou na Esplanada dos Ministérios e no entorno do local, que virou um cenário de guerra. Com o auxílio de um carro de som, organizadores chegaram a falar em "invadir o Congresso".
Em breve pronunciamento, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que tropas federais foram convocadas para intervir no protesto na Esplanada para que os prédios fossem "mantidos incólumes". Ministro disse que o presidente Michel Temer considera a "baderna inaceitável". A intervenção foi solicitada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a Temer.
Os embates começaram por volta das 14h quando um grupo de mascarados tentou furar a barreira policial em frente ao Congresso. A Força Nacional e a Polícia Militar (PM) usaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para conter os manifestantes, que avançavam pelo gramado. O Congresso foi cercado por grades instaladas mais cedo e por um cordão formado por policiais.
Pouco depois das 15h15min, chamas foram registradas no térreo do prédio do Ministério da Agricultura. Conforme o Corpo de Bombeiros, o fogo foi extinto pouco depois das 16h. O Ministério do Planejamento e o da Cultura também foram alvos de incêndio. Com a intensificação do protesto e dos registros de depredação, a Casa Civil determinou a liberação de todos os funcionários da Esplanada.
Alguns participantes criaram barricadas, colocando fogo em banheiros químicos, placas, cones, orelhões e objetos retirados de dentro dos prédios ministeriais. Há informação de feridos, mas ainda não foi divulgado um balanço oficial da Secretaria de Segurança Pública.
O ato foi encerrado gradativamente após o anúncio de Raul Jungmann. Às 17h30min, a Esplanada já estava praticamente vazia. Parte dos sindicalistas se dirigiu ao estádio Mané Garrincha, onde se concentravam os ônibus que os levaram a Brasília. Também houve uma aglomeração e novo confronto entre policiais e manifestantes na rodoviária Plano Piloto, que fica a poucos metros da Esplanada.

Fonte: ZH

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