Afrêni Gonçalves se licencia da presidência do PSDB-GO
Ele é investigado em ação da PF por desvio de R$ 4,5 milhões da Saneago.
Partido diz que quer 'diminuir dúvidas quanto à 'lisura' de suas gestões.
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em Goiás informou, nesta sexta-feira (2) por meio de nota, que Afrêni Gonçalves, investigado na operação que apura desvio de R$ 4,5 milhões da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) para , licenciou-se da presidência do partido no estado. No lugar dele assume o deputado estadual José Vitti.
De acordo com a assessoria de comunicação do PSDB-GO, o objetivo da licença foi “diminuir eventuais dúvidas quanto à lisura” das gestões, tanto no partido quanto na estatal. A Saneago comunicou que Afrêni também foi afastado do cargo de diretor de Expansão da empresa, sendo substituído pela engenheira civil Juliana Matos de Souza, funcionária de carreira da estatal.
O anúncio foi feito pelo partido no início desta tarde. Segundo a assessoria tucana, o pedido de licenciamento foi protocolado na segunda-feira (29).
Afrêni foi um dos 14 presos na Operação Decantação, deflagrada pela Polícia Federal no último dia 24. O ex-presidente da Saneago, José Taveira, também foi preso. Os dois foram soltos na última segunda-feira, quando venceu o pedido de prisão temporária de 5 dias.
O diretor de Gestão Corporativa da Saneago, Robson Salazar, e a empresária Nilvane Tomas de Sousa Costa, que foram presos na operação, também já estão em liberdade.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSP-GO) informou que 10 pessoas presas na operação seguem no Núcleo de Custódia.
Operação Decantação
A Operação Decantação foi deflagrada no dia 24 de agosto deste ano para apurar a suspeita de corrupção por parte de alguns diretores da Saneago. Segundo as investigações, verbas federais desviadas da estatal foram usadas para pagar campanhas políticas, propinas a servidores do órgão e até uma Organização Social (OS) na área da saúde. A fraude chegou R$ 4,5 milhões.
Segundo as investigações, a Saneago contratou uma empresa de assessoria, que fazia licitações de forma a direcionar o resultado da seleção para que as vencedoras fossem as empresas participantes da fraude.
Em troca, as companhias repassavam dinheiro em forma de propina, pagamento de dívidas de campanhas, repasse para OS e até coquetéis feitos dentro do palácio do governo em nome do órgão.
Ao todo, foram cumpridos 120 mandados judiciais em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Formosa e Itumbiara, em Goiás, além de São Paulo e Florianópolis (SC). Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na sede do diretório estadual do PSDB.
“A busca foi para ter provas que liguem o partido ao recebimento de dinheiro da Saneago para o pagamento de dívidas de campanhas políticas em 2014. O diretor regional do partido está vinculado à Saneago, é diretor de expansão do órgão”, disse o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Teixeira.
Escutas telefônicas
Interceptações telefônicas feitas com autorização da Justiça durante a Operação Decantação, obtidas pela TV Anhanguera, mostram que dívidas de campanhas eleitorais foram pagas com verba da Saneago. O governador Marconi Perillo (PSDB) é citado em alguns diálogos.
Na sexta-feira (26), o governador afirmou que não está sendo acusado de nada e que não há "um centavo" que possa estabelecer "qualquer nexo" entre o Governo de Goiás, a campanha do PSDB e recursos Saneago.
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em Goiás informou, nesta sexta-feira (2) por meio de nota, que Afrêni Gonçalves, investigado na operação que apura desvio de R$ 4,5 milhões da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) para , licenciou-se da presidência do partido no estado. No lugar dele assume o deputado estadual José Vitti.
De acordo com a assessoria de comunicação do PSDB-GO, o objetivo da licença foi “diminuir eventuais dúvidas quanto à lisura” das gestões, tanto no partido quanto na estatal. A Saneago comunicou que Afrêni também foi afastado do cargo de diretor de Expansão da empresa, sendo substituído pela engenheira civil Juliana Matos de Souza, funcionária de carreira da estatal.
O anúncio foi feito pelo partido no início desta tarde. Segundo a assessoria tucana, o pedido de licenciamento foi protocolado na segunda-feira (29).
Afrêni foi um dos 14 presos na Operação Decantação, deflagrada pela Polícia Federal no último dia 24. O ex-presidente da Saneago, José Taveira, também foi preso. Os dois foram soltos na última segunda-feira, quando venceu o pedido de prisão temporária de 5 dias.
O diretor de Gestão Corporativa da Saneago, Robson Salazar, e a empresária Nilvane Tomas de Sousa Costa, que foram presos na operação, também já estão em liberdade.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSP-GO) informou que 10 pessoas presas na operação seguem no Núcleo de Custódia.
Operação Decantação
A Operação Decantação foi deflagrada no dia 24 de agosto deste ano para apurar a suspeita de corrupção por parte de alguns diretores da Saneago. Segundo as investigações, verbas federais desviadas da estatal foram usadas para pagar campanhas políticas, propinas a servidores do órgão e até uma Organização Social (OS) na área da saúde. A fraude chegou R$ 4,5 milhões.
A Operação Decantação foi deflagrada no dia 24 de agosto deste ano para apurar a suspeita de corrupção por parte de alguns diretores da Saneago. Segundo as investigações, verbas federais desviadas da estatal foram usadas para pagar campanhas políticas, propinas a servidores do órgão e até uma Organização Social (OS) na área da saúde. A fraude chegou R$ 4,5 milhões.
Segundo as investigações, a Saneago contratou uma empresa de assessoria, que fazia licitações de forma a direcionar o resultado da seleção para que as vencedoras fossem as empresas participantes da fraude.
Em troca, as companhias repassavam dinheiro em forma de propina, pagamento de dívidas de campanhas, repasse para OS e até coquetéis feitos dentro do palácio do governo em nome do órgão.
Ao todo, foram cumpridos 120 mandados judiciais em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Formosa e Itumbiara, em Goiás, além de São Paulo e Florianópolis (SC). Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na sede do diretório estadual do PSDB.
“A busca foi para ter provas que liguem o partido ao recebimento de dinheiro da Saneago para o pagamento de dívidas de campanhas políticas em 2014. O diretor regional do partido está vinculado à Saneago, é diretor de expansão do órgão”, disse o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Teixeira.
Escutas telefônicas
Interceptações telefônicas feitas com autorização da Justiça durante a Operação Decantação, obtidas pela TV Anhanguera, mostram que dívidas de campanhas eleitorais foram pagas com verba da Saneago. O governador Marconi Perillo (PSDB) é citado em alguns diálogos.
Interceptações telefônicas feitas com autorização da Justiça durante a Operação Decantação, obtidas pela TV Anhanguera, mostram que dívidas de campanhas eleitorais foram pagas com verba da Saneago. O governador Marconi Perillo (PSDB) é citado em alguns diálogos.
Na sexta-feira (26), o governador afirmou que não está sendo acusado de nada e que não há "um centavo" que possa estabelecer "qualquer nexo" entre o Governo de Goiás, a campanha do PSDB e recursos Saneago.
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