Jornal Central Brasil DF

Em RR, preso usa celular para postar mensagens e fotos em redes sociais

Jovem de 24 anos está preso na Cadeia Pública de Boa Vista.
Ele está no Regime Disciplinar Diferenciado e responde por homicídio.

Preso no RDD teria postado mensagens no
Facebook de dentro da Cadeia Pública de
Boa Vista; na reprodução, uma delas
colocada em 13 de março
(Foto: Reprodução/Facebook)

Um jovem de 24 anos, preso no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) da Cadeia Pública de Boa Vista, usou um celular nesse sábado (22) para postar mensagens e fotos em perfil no Facebook. Horas depois, em uma pesquisa na rede social, o nome do reeducando não foi mais encontrado, mas suas fotos e postagens aparecem em uma página que supostamente seria de uma mulher.

Ele responde por furto, roubo qualificado e é suspeito de participar do homícidio do ourives Antônio Francisco Silva, ocorrido em julho do ano passado, além de participação em vários assaltos a postos de combustível, segundo a polícia.

Em uma das postagens feitas no sábado, o reeducando escreveu: "Eu so posso ora a Deus pra melhora do meu filho!! hj meu dia jah começol ruim mas tudo posso nakele que me fortalece!!!!" (sic). Quatro pessoas curtiram a publicação e uma jovem respondeu: "ele tá melhor amor agora é só da a medicação corretamente e ele vai fica bom" (sic).

Investigação
Sobre o uso do celular com internet dentro da unidade prisional, a assessoria de comunicação da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) informou em nota que já está tomando as providências cabíveis para investigar a veracidade das informações e se há realmente algum reeducando usando celular dentro da cadeia.

Caso seja verdade, o aparelho será recolhido e o detento punido conforme a Lei. A assessoria adiantou que a direção da Cadeia Pública pode isolar o reeducando envolvido e comunicar o ocorrido à Vara de Execuções Penais.

A nota ressaltou ainda que a Sejuc não aceita e nem compactua com esse tipo de ação nas unidades prisionais e faz, em parceria com a Polícia Militar, revistas frequentes nas unidades prisionais de Roraima, com o intuito de coibir tais ilícitos.

FONTE: G1