quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Polícia pedirá quebra de sigilo telefônico da mãe da jovem morta com dinamite

Ela e o padrasto foram encontrados mortos abraçados em bosque de Pirenópolis (GO)


O delegado Rodrigo Luiz Jayme, que investiga a morte do padrasto e enteada encontrados em trilha em bosque em Pirenópolis (GO), vai pedir a quebra do sigilo telefônico da mãe da jovem. No entanto, ela não é considerada suspeita, apesar de a polícia não descartar a possível participação de outras pessoas no crime.  
O assassinato pode ter sido premeditado por uma das vítimas. A perícia confirmou que Joaquim Lourenço da Cruz, 47 anos, e Loanne Rodrigues da Silva Costa, de 19, morreram após a explosão de dinamite fixada nos corpos dois dois.  

Segundo Rodrigo Luiz Jayme, existem fortes indícios de que Cruz tenha planejado o crime, já que todos os objetos encontrados perto dos corpos, como cordas, faca e até uma barraca pertenciam a ele. Joaquim Cruz trabalhava em uma pedreira de da cidade, que fica a 150 km de Brasília, tinha conhecimento e experiência com os explosivos.
Testemunhas disseram ao delegado que o padrasto foi até o local horas antes do crime e teria deixado tudo pronto. Os corpos foram achados abraçados, com os pés amarrados com cordas e fitas na boca. O delegado descreveu que eles estavam dilacerados.  
Loanne morava em Anápolis (GO) onde estudava enfermagem e estava visitando a mãe em Pirenópolis. Na tarde desta segunda-feira (10), ela e o padrasto saíram para tirar fotos em uma trilha da cidade, para montar um álbum no Facebook. A mãe da jovem chegou a acompanhá-los até certo ponto do caminho, mas foi para casa. Como eles demoraram a voltar, após tentativas de contato com os dois por celular,  a mãe registrou ocorrência na delegacia da cidade como desaparecimento. Os bombeiros começaram as buscas e depois de 15 horas encontram os corpos das vítimas amarrados em uma mesma árvore.  
Vizinhos teriam dito informalmente à polícia que Joaquim agrediu a estudante em junho deste ano. Ele seria muito possessivo e constantemente impedia a jovem de sair de casa. O pai biológico dela foi chamado para prestar depoimento. Para a polícia, o crime pode ter sido passional ou motivado por vingança, mas ainda não é possível afirmar ao certo o que aconteceu. Até o momento, ninguém foi preso.  
A UniEvangélica, universidade onde a jovem cursava enfermagem, emitiu uma nota de pesar e disse que o caso deixou "toda a instituição e a diretoria do curso em luto".  
Os corpos foram enterrados em caixões fechados no cemitério de Pirenópolis na manhã desta quarta-feira (18).
 FONTE: R7 DF

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