quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Salas do Teatro Nacional ganharão mais espaço entre poltronas


Projeto básico de reforma das salas Villa-Lobos e Martins Pena foi apresentado esta semana
BRASÍLIA (7/11/13) - A empresa contratada pelo GDF para criar o projeto básico de reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro, Acunha Solé Engenharia Ltda, apresentou esta semana a proposta para as salas Villa-Lobos e Martins Pena. Uma das principais melhorias da reforma é também reclamação antiga dos visitantes do local: o espaço entre as poltronas, que vai aumentar.

"O espaço maior entre as poltronas é um problema antigo, assim como a acústica. As duas questões serão definitivamente resolvidas", explicou hoje o subsecretário do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secretaria de Cultura, José Delvinei dos Santos.

A distância entre as poltronas, que hoje é de 85 centímetros, chegará a quase um metro nas duas salas. Apesar disso, nenhum lugar será perdido. A Villa-Lobos continuará com 1.326 poltronas e a Martins Pena ganhará 52 novos espaços, chegando a 500 lugares.

As mudanças nas salas foram as últimas propostas apresentadas pela empresa, que em outubro entregou a primeira versão do projeto de arquitetura.

Durante a reunião, a empresa apresentou também a proposta para outras áreas do Teatro Nacional que serão totalmente revitalizadas.

Na cobertura, o Espaço Dercy Gonçalves ganhará um restaurante. O anexo do teatro, que hoje abriga a Secretaria de Cultura, será requalificado para resgatar o projeto original.

Toda a estrutura ficará a serviço do Teatro Nacional, com 12 salas para formação artística e oficinas e um espaço para as atividades administrativas.

"Muita gente não sabe, mas toda a estrutura hidráulica do teatro é de tubos de ferro. Esses tubos serão todos trocados, assim como a rede elétrica", ressaltou Delvinei.

PROJETO - A empresa Acunha Solé Engenharia Ltda foi contratada por meio de licitação, em agosto, e tem 120 dias para entregar o projeto executivo de reforma pronto.

O projeto está orçado em R$ 3,22 milhões, e a expectativa da Secretaria de Cultura é que as obras comecem no início de 2014.

A legislação garante à empresa, no entanto, o congelamento do prazo contratual enquanto os órgãos responsáveis analisam o projeto.

O Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional (Iphan) e o Corpo de Bombeiros recebem todas as versões do documento e precisam autorizar a execução.

O Teatro Nacional tem autorização para funcionar até 23 de dezembro deste ano.

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

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