Policiais fazem assembleia para decidir se cruzam os braços na quarta-feira
Se for aprovada, 100% da Polícia Militar e da Polícia Federal pode paralisar totalmente no dia 4
O Sindipol-DF (Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal) marcou uma reunião com a categoria para decidir sobre uma possível paralisação nos serviços de segurança pública na capital federal. O encontro acontecerá na noite desta quinta-feira (28) na sede do sindicato, que funciona no Setor de Clubes Sul, área central de Brasília.
Se a proposta for aprovada, uma boa parte dos policiais Federais e Militares pode cruzar os braços na próxima quarta-feira (4) com adesão, em escalas menores, de homens da Polícia Civil e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) do Distrito Federal e de outros estados brasileiros, como Goiás e Minas Gerais.
O presidente do Sindipol-DF, Flávio Werneck, explicou que a intenção é modernizar a segurança pública do Brasil e equipará-la às polícias de países desenvolvidos, como Estados Unidos e França. Para ele, a maior parte dos policiais acredita que o serviço de segurança pública atual não é mais capaz de "prestar um serviço de qualidade para a população".
— As polícias norte-americanas, por exemplo. Existem aqueles policiais que fazem a segurança comunitária, mas se preciso for, eles também podem participar de investigações mais complexas sobre todos os crimes. A comunidade está carente de polícia e a maior parte da categoria pensa assim também. A segurança hoje está defasada. Basta ver os altos índices de violência no DF e Brasil.
No último dia 05, as direções da FENAPEF (Federação Nacional dos Policiais Federais) e do Sindipol-DF firmaram parceria com a Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis) para uma mobilização nacional conjunta.
Representantes das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal da capital federal e de outros estados também estão em negociação com suas respectivas categorias e devem aderir ao movimento na próxima semana.
Como resultados prévios, ainda a serem discutidos e aprovados durante as assembleias, ficou decidido que haverá a manifestação no dia 04 de dezembro na Esplanada dos Ministérios, com participação de pelo menos oito mil policiais.
Se a proposta for aprovada, uma boa parte dos policiais Federais e Militares pode cruzar os braços na próxima quarta-feira (4) com adesão, em escalas menores, de homens da Polícia Civil e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) do Distrito Federal e de outros estados brasileiros, como Goiás e Minas Gerais.
O presidente do Sindipol-DF, Flávio Werneck, explicou que a intenção é modernizar a segurança pública do Brasil e equipará-la às polícias de países desenvolvidos, como Estados Unidos e França. Para ele, a maior parte dos policiais acredita que o serviço de segurança pública atual não é mais capaz de "prestar um serviço de qualidade para a população".
— As polícias norte-americanas, por exemplo. Existem aqueles policiais que fazem a segurança comunitária, mas se preciso for, eles também podem participar de investigações mais complexas sobre todos os crimes. A comunidade está carente de polícia e a maior parte da categoria pensa assim também. A segurança hoje está defasada. Basta ver os altos índices de violência no DF e Brasil.
No último dia 05, as direções da FENAPEF (Federação Nacional dos Policiais Federais) e do Sindipol-DF firmaram parceria com a Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis) para uma mobilização nacional conjunta.
Representantes das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal da capital federal e de outros estados também estão em negociação com suas respectivas categorias e devem aderir ao movimento na próxima semana.
Como resultados prévios, ainda a serem discutidos e aprovados durante as assembleias, ficou decidido que haverá a manifestação no dia 04 de dezembro na Esplanada dos Ministérios, com participação de pelo menos oito mil policiais.
Werneck relatou que entre as principais reivindicações está a aprovação da PEC 51, que trata da desmilitarização da PM, delega aos estados a faculdade de unir a PM com a civil, estabelece que a polícia brasileira tenha ciclo completo de polícia, além de mordenizá-la e colocá-la em pé de igualdade com as polícias de países desenvolvidos. O projeto também prevê a criação da carreira única.
— Sabemos que cada categoria tem seu pleito, mas as reclamações que forem convergentes tentaremos discutir e resolver em uma só mobilização.
O presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, disse que durante as manifestações, caso de fato aconteçam, a categoria vai entrar com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a Lei 12.830/13, que amplia a autonomia dos delegados de polícia, em vigor desde o último dia 21 de junho.
— O nosso objetivo é provar que a Polícia Judiciária já existe como uma carreira única e, por isso, não pode ter divisões.
— Sabemos que cada categoria tem seu pleito, mas as reclamações que forem convergentes tentaremos discutir e resolver em uma só mobilização.
O presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, disse que durante as manifestações, caso de fato aconteçam, a categoria vai entrar com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a Lei 12.830/13, que amplia a autonomia dos delegados de polícia, em vigor desde o último dia 21 de junho.
— O nosso objetivo é provar que a Polícia Judiciária já existe como uma carreira única e, por isso, não pode ter divisões.
FONTE: R7 DF
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