sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Josimar vira nome de revista na Noruega e vê idolatria 27 anos após golaços


Josimar dá nome a revista norueguesa e vê sobreviver o culto ao lateral dos golaços de 1986
Josimar dá nome a revista norueguesa e vê sobreviver o culto ao lateral dos golaços de 1986

Josimar embarcou para a Copa de 1986 como uma espécie de "quebra-galho", convocado às pressas após o corte do titular Leandro. Mas na volta do México, semanas depois, o então lateral direito do Botafogo desceu do avião com um novo status de ídolo cult graças aos seus dois golaços no Mundial. E ainda hoje, quase três décadas após brilhar em Guadalajara, o antigo jogador desfruta da veneração, que sobrevive em redutos inusitados, como a Noruega.
Josimar dá nome a uma das mais populares revistas de futebol norueguesas. Além disso, o jogador aposentado negocia para atuar como comentarista de uma TV local durante a Copa de 2014 no Brasil.
"Eu fui homenageado na Noruega, pelo Marius Lien, pelos gols que eu fiz na Copa do Mundo. Ele achou por bem fazer uma revista que tem o meu nome. E essa revista faz entrevistas com vários jogadores. E esta semana ele esteve no Brasil, batemos um papo. E tem uma especulação de eu comentar a Copa por uma TV norueguesa. Até agora não tem nada definido, tivemos duas reuniões. Graças a Deus tem uma revista na Noruega com o meu nome. No palavreado do boleiro, está bombando lá. Isso também é muito bacana, você ser reconhecido fora de seu país. Eu agradeço ao povo da Noruega", afirma o antigo lateral, hoje com 52 anos.
Em contato com a reportagem, um dos criadores da revista explica a inspiração para o nome da publicação, com uma leve cutucada na conduta do brasileiro do momento, Neymar.
"Somos torcedores do futebol brasileiro. Em 1986, éramos crianças e gostamos muito da grande seleção do Brasil na Copa. Especialmente, amamos o estilo de ataque de Josimar e os gols contra a Irlanda do Norte e a Polônia. Foi muito triste que o Brasil não ganhou a Copa. Mas além dos gols de Maradona contra a Inglaterra, o que nos lembramos melhor do campeonato é Josimar, e suas celebrações alegres. Cada vez que vemos o rosto mal-humorado do Neymar quando marca um gol, temos que fechar os olhos e pensar sobre as celebrações do Josimar em 86", diz Marius Lien, fundador da revista em 2009, ao lado de Frode da Costa Lia – o jornalista ainda trabalha no livro "Futebol Brasileiro 1894-2014 - 120 anos de dribles".
FONTE: UOL ESPORTES

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