Grupo protesta contra morte de adolescente na Zona Norte de SP
Grupo danificou lixeiras e colocou fogo em diferentes vias da região.
Ato começou por volta das 17h50 desta segunda-feira.
Protestos contra a morte do estudante Douglas Rodrigues bloqueavam totalmente a Rodovia Fernão Dias, na região do Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo, desde 19h desta segunda-feira (28). Um ônibus e dois caminhões foram incendiados na rodovia.
O estudante foi baleado por um policial militar no domingo (27). O soldado foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção), mas foi preso por determinação da Polícia Militar (PM). O advogado do soldado alega que o disparo foi acidental.
No domingo, moradores da região também protestaram, mas os atos terminaram em vandalismo: três ônibus foram incendiados e lojas depredadas.
Nesta segunda, os atos de vandalismo se concentraram na Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais. Grupos também protestaram em ruas da Zona Norte. Lixeiras foram danificadas e objetos foram incendiados em vias da região. Com medo de saques, comerciantes fecharam as portas mais cedo na região da Vila Medeiros.
As manifestações se intensificaram no fim da tarde, após o enterro do estudante. Depois do grupo ter ateado fogo aos primeiros caminhões, a Polícia Militar chegou à região onde os manifestantes se concentravam.
Por volta das 19h20, um grupo de manifestantes dirigia um caminhão-tanque pela rodovia, conforme mostrou o SPTV. A PM chegou a usar bombas de efeito moral e afastou os manifestantes do veículo, segundo a GloboNews.
Por volta das 19h20, um grupo de manifestantes dirigia um caminhão-tanque pela rodovia, conforme mostrou o SPTV. A PM chegou a usar bombas de efeito moral e afastou os manifestantes do veículo, segundo a GloboNews.
Policial detido
O policial militar Luciano Pinheiro, de 31 anos, preso em flagrante por suspeita de matar Douglas Rodrigues alega que o tiro que atingiu o estudante foi acidental. O policial militar havia sido "autuado em flagrante delito por homicídio culposo (quando não há a intenção)".
O policial militar Luciano Pinheiro, de 31 anos, preso em flagrante por suspeita de matar Douglas Rodrigues alega que o tiro que atingiu o estudante foi acidental. O policial militar havia sido "autuado em flagrante delito por homicídio culposo (quando não há a intenção)".
A família diz que o adolescente passava com o irmão de 12 anos em frente a um bar da Rua Bacurizinho, esquina com a Avenida Mendes da Rocha, quando um policial militar que chegou ao local para averiguar uma denúncia atirou.
Na noite de domingo, o incidente gerou um violento protesto por parte de moradores da Vila Medeiros, que incendiaram três ônibus, atiraram pedras em veículos e destruíram lixeiras e telefones públicos neste domingo.
A Força Tática da PM precisou recorrer a bombas de gás lacrimogêneo e a disparos de balas de borracha para dispersar os manifestantes. Duas agências bancárias da Avenida Roland Garros também foram danificadas, além de um carro da polícia apedrejado.
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