quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Especialista percorre vias do DF e sugere soluções para ajudar no trânsitoNas ruas do DF, não é somente a imprudência de motoristas que coloca em perigo outros condutores. Vias mal sinalizadas, viadutos deficientes e falta de alças de acesso estão entre os problemas apontados por especialista

Os motoristas estão sujeitos a armadilhas não intencionais ao andarem pelas vias do Distrito Federal. Uma placa colocada em um ponto inapropriado, a falta de sinalização ou um viaduto mal idealizado pode provocar acidentes, além de gerar longos congestionamentos, inclusive fora dos horários de maior movimento de veículos. A pedido do Correio, um especialista em trânsito percorreu algumas vias para apontar falhas e sugerir soluções que possam dar mais fluidez ao tráfego e diminuir os incidentes.

Pesquisador do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB), Flavio Dias identificou graves problemas em duas das principais vias de acesso e circulação de veículos do DF. A Estrada Parque Taguatinga (EPTG) tem, pelo menos, três pontos que oferecem riscos. Na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), o perigo também existe. “Os órgãos deveriam trabalhar com a engenharia preventiva para não gerar armadilhas para motoristas, ciclistas e pedestres”, apontou o pesquisador.
Na saída do ParkShopping para a Epia, não há alça de acesso livre e motoristas se arriscam (Ed Alves/CB/D.A Press)
Na saída do ParkShopping para a Epia, não há alça de acesso livre e motoristas se arriscam


Na Epia, a saída do ParkShopping se transformou em um grande risco para os brasilienses, um ponto de conflito. Quem deixa o centro de compras não encontra uma alça de acesso livre para entrar na pista principal, conforme explicou Dias. “Os carros têm que parar, o que provoca um grande congestionamento, ou saem direto porque a placa de sinalização está atrás do poste, o que pode provocar um acidente. Sem contar que o motorista precisa girar o corpo 240º para enxergar, isso não está certo. Ali é um ponto de encontro de um veículo a 60km/h com outro a 80km/h”, disse o pesquisador. Sem contar a falta de sinalização em grandes obras na via. 

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

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