Canaleta de água a céu aberto provoca temor entre moradores de SamambaiaEles fizeram um abaixo-assinado para cobrar do governo providências diante do risco que a obra incorreta representava
Antônio Carlos não escapou da força da água, caiu de costas na canaleta e foi arrastado para o Ribeirão Melchior
Colocar o pé na calçada em dias chuvosos é proibido na casa de Elaine Maria Moura, 33 anos. Mãe de duas crianças, de 1 e 12 anos, ela diz que nem mesmo deixa as filhas brincarem no portão quando o tempo está nublado. “Sempre que chove, a nossa rua vira um rio que desemboca em canaletas abertas, sem nenhuma proteção. A enxurrada leva até os carros. Temos que correr e colocar na garagem. E não precisa chover muito. Imagine o que faria com uma criança”, disse. O temor de Elaine não é exagero. Moradora da Quadra 608 de Samambaia, ela ouviu os gritos de desespero de amigos que tentaram salvar Antônio Carlos Carvalho, 39 anos, na noite da última segunda-feira. Antônio foi arrastado pela força da água e caiu no sistema pluvial da quadra. O corpo foi encontrado a 4km do local, às margens do Ribeirão Melchior, no P Sul, em Ceilândia, três horas depois, por mergulhadores do Corpo de Bombeiros.
Foi o marceneiro Júlio César Vieira Sousa, 35 anos, quem acionou o socorro. Ele conhecia Antônio apenas pelo apelido: Tota. “Além de ser um perigo quando chove, as canaletas abertas são ponto de encontro de usuários de droga. Eles estavam sentados na beira da tubulação,quando a água desceu de repente. Eram cerca de quatro pessoas. Só o Tota não conseguiu sair a tempo. Contaram que ele escorregou e caiu na água de costas”, disse Júlio. Segundo ele, a relação dos moradores com a vítima era tranquila.
Morador do local há 15 anos, Júlio organizou um abaixo-assinado pedindo que as canaletas fossem cobertas. “Todo mundo assinou. Levamos à Administração, mas não resolveu nada. O que mais deixa a gente indignado é qu,e todo ano de eleição, aparece político aqui falando que vai resolver. Todo administrador faz a mesma coisa. E ninguém resolve nada. Não fazem nada”, reclamou.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
Colocar o pé na calçada em dias chuvosos é proibido na casa de Elaine Maria Moura, 33 anos. Mãe de duas crianças, de 1 e 12 anos, ela diz que nem mesmo deixa as filhas brincarem no portão quando o tempo está nublado. “Sempre que chove, a nossa rua vira um rio que desemboca em canaletas abertas, sem nenhuma proteção. A enxurrada leva até os carros. Temos que correr e colocar na garagem. E não precisa chover muito. Imagine o que faria com uma criança”, disse. O temor de Elaine não é exagero. Moradora da Quadra 608 de Samambaia, ela ouviu os gritos de desespero de amigos que tentaram salvar Antônio Carlos Carvalho, 39 anos, na noite da última segunda-feira. Antônio foi arrastado pela força da água e caiu no sistema pluvial da quadra. O corpo foi encontrado a 4km do local, às margens do Ribeirão Melchior, no P Sul, em Ceilândia, três horas depois, por mergulhadores do Corpo de Bombeiros.
Foi o marceneiro Júlio César Vieira Sousa, 35 anos, quem acionou o socorro. Ele conhecia Antônio apenas pelo apelido: Tota. “Além de ser um perigo quando chove, as canaletas abertas são ponto de encontro de usuários de droga. Eles estavam sentados na beira da tubulação,quando a água desceu de repente. Eram cerca de quatro pessoas. Só o Tota não conseguiu sair a tempo. Contaram que ele escorregou e caiu na água de costas”, disse Júlio. Segundo ele, a relação dos moradores com a vítima era tranquila.
Morador do local há 15 anos, Júlio organizou um abaixo-assinado pedindo que as canaletas fossem cobertas. “Todo mundo assinou. Levamos à Administração, mas não resolveu nada. O que mais deixa a gente indignado é qu,e todo ano de eleição, aparece político aqui falando que vai resolver. Todo administrador faz a mesma coisa. E ninguém resolve nada. Não fazem nada”, reclamou.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
Nenhum comentário:
Postar um comentário