Alunos do Fábrica Social recbem auxílios que chegam a quase R$ 900
Valor é calculado com base na assiduidade, produtividade e aperfeiçoamento das peças finalizadas
BRASÍLIA (27/10/13) – O aumento da produtividade, a assiduidade e o aperfeiçoamento do trabalho das alunas de bordados do programa de capacitação "Fabrica Social" refletiram na folha de pagamento de outubro, que registrou auxílios de quase R$ 900.
Com o maior valor de auxílio pago, Sandra Honório Lima foi beneficiada com a quantia de R$ 879,21. "Eu estou muito feliz, agora vou poder ajudar nas despesas de casa. Espero continuar me esforçando para continuar sendo um destaque aqui no 'Fábrica Social'", enalteceu a aluna.
"Já tenho planos de abrir meu próprio negócio. Olhar minha folha de pagamento e ver um valor que eu não estava pensando que iria atingir foi indescritível", contou Jasminda de Jesus Souza (53), que recebeu R$ 772,95 pela conta vinculada ao Cartão BRB Fábrica Social.
Outra aluna é Eliane de Moraes Soares (36), que recebeu um valor mais alto que o de Jasminda e fechou a folha de pagamento com R$ 862,75.
"Vir para cá todos os dias é satisfatório, é muito bom saber que eu posso aprender muito e vou conseguir pagar minhas dívidas. Sinto-me mais útil", afirmou, ao lembrar que não trabalhava há nove anos devido a um acidente que acarretou problemas de saúde.
Francisca da Silva Pires (46), que recebeu R$ 802,25, destacou que a iniciativa é uma forma de estimular o desenvolvimento de pessoas que não tiveram oportunidades para ingressar no mercado de trabalho por falta de capacitação.
"A experiência de estar no 'Fábrica Social' parece um sonho, eu nunca vi alguém pagar a gente para aprender. Quero, agora, investir no meu próprio negócio. Aqui (no 'Fábrica Social') é grande demais para pensar pequeno", afirmou.
PROGRAMA- O "Fábrica Social" capacita pessoas cadastradas no "Bolsa Família - DF Sem Miséria" (CadÚnico), com cursos de, no máximo, dois anos.
Elas podem participar, em ciclos, de diversos cursos, como bordado industrial, serigrafia, confecção de bolas, corte, costura e confecção de uniformes.
Os alunos recebem auxílio-transporte, auxílio-alimentação e remuneração relativa à frequência e ao aproveitamento individual.
Os materiais confeccionados serão doados a escolas públicas do DF, órgãos administrativos do GDF e entidades filantrópicas.
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA
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