quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Polícia egípcia fecha sede do jornal da Irmandade Muçulmana


Simpatizantes do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, seguram cartazes com sua fotografia, em uma manifestação contra o golpe militar, em Alexandria, em 20 de setembro de 2013

As forças de segurança egípcias fecharam as instalações do jornal da Irmandade Muçulmana, confraria à qual pertence o presidente Mohamed Mursi destituído pelo exército, afirmou nesta quarta-feira o site oficial do movimento islamita.
A polícia apreendeu material e documentações e lacrou a entrada da sede do Al Hurreya wal Adala, confirmaram os jornaistas em um comunicado.
"Nós, jornalistas do Al Hurreya wal Adala, condenamos o fechamento da sede do jornal por parte das forças do golpe de Estado", afirmam os jornalistas, referindo-se às novas autoridades estabelecidas pelo exército depois da destituição e prisão de Mursi em 3 de julho.
O fechamento das dependências do jornal acontece dois dias depois que um tribunal ordenou a proibição de todas as atividades da Irmandade Muçulmana e dos grupos ligados a ela.
Nas últimas semanas, as autoridades reprimira, geralmente de forma violenta, as manifestações que pediam a volta de Mursi.

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