segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DF



Oportunidade para quem mais precisa

Lista de sorteados para a segunda etapa da capacitação do Programa Fábrica Social foi divulgada nesta segunda-feira (23/09). Beneficiários da primeira etapa começam a receber bolsa-salário e auxílio-assiduidade a partir de outubro

Brasília, 23 de setembro de 2013 – O Programa Fábrica Social definiu nesta segunda-feira (23/09), por sorteio, os 571 membros da segunda turma de capacitação profissional. As vagas foram sorteadas entre cerca de 2,1 mil inscritos, em evento aberto ao público. As listas podem ser conferidas aqui:



Pessoas com deficiência: 

Os contemplados devem ligar para a central 156 entre os dias 25 e 30 de setembro e confirmar o interesse no programa. O cadastramento será feito na sede do Fábrica Social (SCIA Quadra 14 conj 02 lote 16 - Cidade do Automóvel). Os interessados precisam comprovar que atendem aos requisitos para participar dos cursos. A previsão é que as aulas da segunda turma comecem dia 21 de outubro. 

Quem não foi sorteado ficará no cadastro de reserva e pode ser chamado ainda este ano, caso algum inscrito não cumpra as exigências do programa. Para participar do curso, o beneficiário precisa estar inscrito nos Cadastros Únicos para Programas Sociais do Governo Federal e do Distrito Federal, ter renda familiar per capita de até R$ 140 e cadastro atualizado no Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

Idealizado pelo governador Agnelo Queiroz e executado pela Secretaria Extraordinária para a Copa (Secopa), o Fábrica Social tem como principal objetivo capacitar pessoas de baixa renda dos programas Bolsa Família e DF Sem Miséria. 15% das vagas foram reservadas a pessoas com deficiência, idosos e para adolescentes em conflito com a lei, na faixa etária entre 14 e 17 anos, que já cumpriram medida socioeducativa ou que a estejam cumprindo em regime semiaberto ou aberto.

Retorno – Os 1,2 mil inscritos na primeira fase das oficinas, em julho, já começam a colher os primeiros frutos da capacitação profissional. A partir de outubro, começarão a receber remuneração pelo material produzido – é a fase prática da capacitação. Quem não tem faltas injustificadas às palestras e oficinas também ganha um “auxílio-assiduidade”.

As gratificações incluem, ainda, auxílios transporte e alimentação. Todo o montante é pago por meio de um cartão-benefício do BRB, e o valor mensal pode chegar a R$ 2 mil. Entre os cursos oferecidos pelo programa estão bordado industrial, serigrafia, corte, costura e confecção de uniformes, bolas e redes esportivas.

No total, o ciclo de capacitação dura dois anos, e as atividades continuam a todo vapor após a Copa do Mundo, em julho de 2014. Assim como no estímulo à agricultura familiar, o Governo do Distrito Federal adquire toda a produção dos alunos da Fábrica Social e destina o material, por exemplo, às escolas públicas, aos presídios e às unidades de internação do Distrito Federal.

Superação - Maria de Jesus, 43 anos, é artesã e começou a confeccionar as primeiras peças na oficina de corte e costura. Antes, não sabia sequer colocar uma agulha na máquina. Aluna assídua, em poucos dias aprendeu a operar a ferramenta de trabalho. Com seis filhos para criar, Maria faz planos para o futuro.

“Estou engajada no programa e pretendo sair daqui qualificada para o mercado de trabalho. Da mesma forma que recebi instrução, quero ajudar outras pessoas. Quero abrir um ateliê e conciliar o artesanato com a minha nova profissão de costureira”, diz a aprendiz.

Raimunda Alves, 31 anos, encontrou na oficina de bordado sua vocação. A moradora da Estrutural acordava todos os dias às 5h para fazer faxinas no Plano Piloto, com remuneração média de R$ 70 por dia. Após ser comtemplada no programa, sua perspectiva de vida é outra.

“Minha vida mudou radicalmente. Aqui, sei que posso evoluir e ter uma profissão que me garanta estabilidade. Não tinha nem horário de almoço, e hoje estou me qualificando e aprendendo uma nova profissão, que poderá assegurar um futuro melhor para criar meus dois filhos”, conta Raimunda.

O Secretário Extraordinário da Copa 2014, Claudio Monteiro, ressalta que os capacitandos do programa Fábrica Social serão encaminhados para o mercado de trabalho, uma vez concluído o ciclo de formação. “Queremos formar aqui profissionais qualificados e, acima de tudo, cidadãos confiantes e preparados, dando a eles a base para a construção de uma sociedade mais justa”.

O coordenador do Fábrica Social, Gerêncio de Bem, reafirma a importância do Fábrica Social, e aponta a prioridade atender a pessoas em situação de exclusão social. “O programa confere a estas pessoas noções fundamentais para entrar no mercado de trabalho. Além da operação mecânica, os alunos aprendem a trabalhar em equipe, a gerenciar o processo produtivo e desenvolvem um caráter empreendedor”, enumera.

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Coordenadoria de Comunicação para a CopaGoverno do Distrito Federal+ 55 (61) 3322-2902 / (61) 7812-9354

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