sexta-feira, 31 de maio de 2013

SAÚDE

Especialista em Saúde Ocupacional faz
alerta em Dia Mundial sem Tabaco 


Comemorada no dia 31 de janeiro, a data, reforça a importância de programas de combate ao tabagismo nas empresas, de acordo com a MultiLife, clínica de Medicina e Segurança do Trabalho             
 
Brasília, 28 de maio de 2013- O tabagismo não é uma doença ocupacional, porém tem sido considerado um dos problemas mais frequentes dentro das empresas familiares, e de pequeno porte. De acordo com a Norma Regulamentadora – NR 5, que trata da obrigatoriedade da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), é importante promover cursos, debates e palestras com mais esclarecimentos sobre os malefícios do tabaco no rendimento do trabalhador. Nestes eventos, a comissão identifica maneiras de controlar o problema dentro da empresa. “O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, elaborado pela MultiLife, possui um item que trata somente da prevenção ao tabagismo’’, conta o Dr. Antonio Negrão Costa, médico especialista em Saúde Ocupacional na clínica MultiLife.
Ele ainda diz que este programa ajuda o fumante a exercitar o pensamento, e a estimular sua capacidade para desenvolver habilidades comportamentais. Além do dever ético de orientar o funcionário, o Médico do Trabalho também pode desenvolver programas direcionados, baseado nos índices de tabagismo de clientes atendidos. Estes médicos podem, ainda, recorrer aos programas da Secretaria de Saúde dos estados e do DF.
No Brasil, há leis federais, estaduais, e municipais que proíbem o uso de cigarro na estação de trabalho. Portanto, é dever do empregador zelar pelas normas, assumindo responsabilidade civil perante o problema, e todas as suas consequências. “O trabalhador não fumante tem direito de processar a empresa que trabalha, caso seja diagnosticado com alguma doença cancerígena decorrente do fumo de terceiros na área de trabalho’’, compartilha o especialista.
“Do ponto de vista da saúde pública, o médico tem oportunidade de participar de ações importantes na manutenção da saúde. Em outras palavras, o profissional que realiza estes programas tem um retorno incomensurável. Eu, por exemplo, tenho uma experiência gratificante por desenvolver programas de abandono do tabagismo para pessoas que querem parar de fumar, seja pelo programa, seja por meio do meu livro: Aprendendo a deixar de fumar’’, revela o empresário, que atua na clínica em que é sócio-proprietário. 
Vale lembrar que os fumantes estão expostos a todos os tipos de doenças provenientes da nicotina. Entre elas, a neoplasia pulmonar (câncer de pulmão), e o enfarte agudo do miocárdio. “Ele só pode ser considerado uma doença ocupacional quando os funcionários estão nas fábricas, plantações, e curtições de fumo, já que o indivíduo é obrigado a se expor aos efeitos nocivos da substância’’, reforça. 
 

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