Emocionado, herói Victor revela ter estudado Riascos e diz: 'Merecíamos'
Em 29 de junho de 2012, Alexandre Kalil anunciava em seu Twitter: "Torcida mais chata do Brasil, se o problema era goleiro não é mais. Victor é do #Galo!".
Em 29 de junho de 2012, Alexandre Kalil anunciava em seu Twitter: "Torcida mais chata do Brasil, se o problema era goleiro não é mais. Victor é do #Galo!"
11 meses depois, mais precisamente em 30 de maio de 2013, o goleiro está marcado para sempre na memória dos atleticanos.
No Estádio Independência, Victor garantiu a classificação do Galo para a semifinal da Libertadores ao defender a cobrança de pênalti de Riascos aos 48 minutos do segundo tempo, garantindo o 1 a 1 no placar - no México, foi 2 a 2, e o Atlético passou pelo critério de gol fora de casa.
Abraçado pelos companheiros, o arqueiro não conteve a emoção, mas ainda assim conseguiu falar na saída de campo. "Sem palavras. Emoção muito grande, ajudar num momento crucial..."
"Merecíamos (a classificação) não pela partida, mas pelo campeonato e pelo ano que fizemos. O Tijuana dificultou demais. Temos que comemorar e tirar algumas lições", pediu.
"É uma noite para ser guardada para a história. Nunca passou pela minha cabeça que isso ia acontecer na minha carreira. Cheguei tremendo de emoção, chorando. A coisa é muito forte, difícil descrever o que aconteceu no vestiário. Foi uma noite abençoada, iluminada. Agora, não durmo. Adrenalina é alta", continuou.
Questionado sobre como foi a defesa, Victor admitiu ter estudado a maneira como Riascos cobrava o pênalti. "Tentei me concentrrar, estudei o batedor. Riascos era um dos poucos que eu tinha material em mãos, consegui esticar o pé e fazer a defesa", falou.
O pé esquerdo mais reverenciado pela torcida do Atlético-MG.
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