sábado, 19 de janeiro de 2013

ECONÔMIA


Bolsa de NY fecha em máxima em 5 anos por balanços








Os índices Dow Jones e S&P 500 fecharam em máximas em cinco anos nesta sexta-feira e o mercado acumulou ganhos pela terceira semana consecutiva com um início sólido para a temporada de balanços corporativos. O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,39%, para 13.649 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,34%, para 1.485 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,04%, para 3.134 pontos. O Dow e o S&P encerraram em seus maiores níveis desde dezembro de 2007. Na semana, o Dow Jones acumulou ganho de 1,2%, o S&P 500 avançou 0,9% e o Nasdaq registrou oscilação positiva de 0,3%.
O Morgan Stanley foi o mais recente banco de Wall Street a apresentar bons resultados. O lucro maior do que o esperado da instituição vem a público após balanços semelhantes do Goldman Sachs e do JPMorgan Chase, publicados mais cedo na semana.
Mas o avanço desta sexta-feira foi contido por ações da Intel, que recuaram 6,3%, fechando a US$ 21,25, um dia após a companhia projetar receita trimestral abaixo das estimativas de analistas e anunciar planos de mais investimentos em meio à desaceleração na demanda por computadores pessoais.
Outro fator que tem exercido peso sobre o mercado antes de um fim de semana prolongado é a incerteza sobre o limite de endividamento federal e cortes de gastos que podem prejudicar o crescimento econômico dos EUA. Os mercados americanos não abrirão na segunda-feira devido ao feriado do Dia de Martin Luther King.
Houve sinais nesta sexta-feira de que a questão do aumento do teto da dívida dos EUA seria adiada por um período. Líderes republicanos na Câmara afirmaram que buscariam aprovar uma ampliação por três meses do limite de endividamento federal na próxima semana, para ganhar tempo até que o Senado, controlado por democratas, aprove um orçamento que inclua reduções de déficit.
"Pode ser algo bastante positivo para os mercados se elaborarmos um plano de cortes de gastos que não seja rígido demais para a economia", disse o consultor de investimentos e gestor de portfólio do Cozad Asset Management em Champaign, Illinois, Bryant Evans.


Terra Notícias

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