domingo, 25 de abril de 2021

Brasil passa Reino Unido no total de imunizado

PANDEMIA

FOTO: REPRODUÇÃO

O Brasil deve alcançar neste fim de semana a marca de 13 milhões de imunizados, que são as pessoas que já receberam a segunda dose da vacina da covid e estão livres das formas mais graves da doença. Isso é importante também porque o Brasil superou o total de imunizados no Reino Unido, primeiro país do ocidente a iniciar a vacinação contra covid, e deve, até o fim do mês, ultrapassar os britânicos no total de doses.

O número de imunizados foi alcançado na sexta com o recorde de 910 mil pessoas vacinadas com segunda dose em apenas 24 horas.

O mês de abril também marcou a disparada no número de imunizados. Foram mais de 7,2 milhões de segundas doses aplicadas só neste mês.

EUA e China têm, cada um, cerca de 90 milhões de imunizados. No dia em que o Brasil passou de 12 milhões, a Índia superou os 20 milhões.

Enquanto vê os grandes produtores de vacina Índia, China e EUA como inalcançáveis, o Brasil se torna líder de vacinação entre todos os demais.


FONTE: DIÁRIO DO PODER


Neuropatia periférica: você está em risco?

 SAÚDE

A neuropatia é uma doença que afeta os nervos periféricos e se manifesta com dormência e formigamento


FOTO: REPRODUÇÃO



Nosso corpo funciona de forma integrada, sabia? São músculos, nervos, ligamentos e demais órgãos que enviam informações e comandos uns para o outros, permitindo que todas nossas atividades aconteçam, desde falar a andar. Mas para garantir o funcionamento dessa rede é preciso cuidar do corpo como um todo, pois essa conexão pode ser interrompida por doenças, como a neuropatia periférica.

A neuropatia é uma condição que acomete o sistema nervoso periférico, ou seja, os nervos responsáveis por levar informações do cérebro e da medula espinhal para o restante do corpo, permitindo a execução de funções e sensações como: dor, calor, reflexos e motricidade.

Por esse motivo, quando o quadro acontece, sintomas como dormência, dor, formigamento, sensação de queimação e fraqueza muscular podem se fazer presentes, principalmente nos membros das extremidades do corpo, caso de mãos, pés e pernas.


Mas será que todos podem ter neuropatia periférica? De modo geral, sim. Por outro lado, alguns grupos estão predispostos a ter a doença por motivos que vão desde hábitos a condições de vida. Confira abaixo quais são eles e como cuidar da saúde dos nervos!

Grupo de risco da neuropatia periférica

Pessoas com diabetes: o diabetes é um dos principais fatores de risco para a neuropatia e chega a representar metade dos casos da doença. A neuropatia diabética acontece porque o diabetes está relacionado ao alto nível de açúcar no sangue que, por sua vez, causa dano aos nervos. Além disso, pessoas com diabetes têm alto nível de estresse oxidativo, o que também é prejudicial para o sistema nervoso.

Alcoolismo e tabagismo: tanto o álcool quanto o cigarro causam danos graves à saúde. No primeiro caso, o alcoolismo pode andar junto a deficiência nutricional e ao próprio tabagismo, além de causar danos ao sistema nervoso como um todo e não só aos nervos periféricos, uma vez que tem efeito tóxico para o corpo. Enquanto o fumo reduz o fluxo sanguíneo e endurece as artérias, aumentando o risco de doenças que atingem os nervos.



Pessoas com deficiência de vitamina B: as vitaminas e os minerais desempenham funções importantes em nosso metabolismo. E no caso das vitaminas do complexo B, os benefícios estão relacionados justamente à saúde dos nervos, portanto, quando há uma deficiência o sistema nervoso pode sofrer as consequências.

Quem tem doenças autoimunes: as doenças autoimunes são aquelas nas quais o sistema imunológico, responsável pelas defesas do corpo, se "confunde" e ataca a si mesmo, destruindo tecidos e células saudáveis.

Entre as doenças dessa categoria que estão relacionadas a neuropatia periférica é possível mencionar o lúpus, a síndrome de Sjogren, a artrite reumatoide e a polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica.


Como cuidar dos nervos e prevenir a neuropatia periférica?

A melhor forma de prevenir a neuropatia periférica é, claro, investir em hábitos saudáveis. Para isso você deve começar evitando, por exemplo, a ingestão excessiva de álcool e abandonando o cigarro.

Além disso, é importante manter a alimentação balanceada para garantir uma nutrição adequada e incluir a prática de atividades físicas na rotina, uma vez que elas ajudam a fortalecer a musculatura e a reduzir a glicose do sangue, por isso é fundamental para quem convive com o diabetes e deseja evitar a neuropatia. Aliás, outra recomendação para quem tem diabetes é manter o acompanhamento médico e fazer o controle do índice glicêmico.


Ao desconfiar da neuropatia, entre em contato com o seu médico. Para saber mais sobre a doença, acesse: https://www.escuteseusnervos.com.br/pt_BR/home.html.


Informe Publicitário
Redação Minha Vida

14 Estados e o DF mantêm ocupação de UTIs acima de 90%

 

PANDEMIA

Levantamento da Fiocruz mostra a continuidade de um nível crítico da pandemia de covid-19 em algumas regiões

As taxas de ocupação de leitos de UTI para atendimento de pacientes com covid-19 estão acima de 90% em 14 Estados e no Distrito Federal. Outras sete unidades da federação possuem atualmente uma taxa acima de 80%, o que é considerado um patamar crítico. Só em cinco Estados, a ocupação está em um nível considerado como intermediário ou abaixo disso, o que indica que a intensidade da pandemia se mantém em muitas regiões do País, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os 14 Estados em nível crítico são: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%).

Outros sete apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%. São eles: Pará (80%), Alagoas (83%), Bahia (82%), Minas Gerais (89%), Rio de Janeiro (86%), São Paulo (83%) e Rio Grande do Sul (83%). Já quatro Estados apresentam taxas entre 63% e 78% - Amazonas (73%), Amapá (68%), Maranhão (78%) e Paraíba (63%). Em Roraima, a taxa é de 38%.

"De uma forma geral, podemos dizer que houve uma melhora", afirmou a pesquisadora Margareth Portela, que também integra o observatório. "Mas ainda estamos em um patamar muito alto, com o mapa do Brasil ainda predominantemente vermelho (o que indica uma taxa de ocupação acima dos 80%)}

Indicadores ficam estáveis em quase todos os Estados

Nas Semanas Epidemiológicas 14 e 15 (4 a 17 de abril), a quase totalidade dos Estados apresentou estabilidade dos indicadores. A exceção foi Roraima, onde foi verificada nova alta tanto no número de casos quanto de óbitos. No Amapá houve uma pequena redução no número de casos.

Rio de Janeiro (8,3%), Paraná (6,2%), Distrito Federal (5,3%), Goiás (5,2%) e São Paulo (5,1%) apresentaram as maiores taxas de letalidade. De acordo com os pesquisadores, os valores elevados de letalidade revelam graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses Estados. Isso inclui falta de testes de diagnóstico, identificação de grupos vulneráveis e encaminhamento de doentes graves.

Estadão
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Paciente com Covid-19 na UTI de hospital em São Paulo (SP) 08/04/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: ReuterOs 14 Estados em nível crítico são: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%)Outros sete apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%. São eles: Pará (80%), Alagoas (83%), Bahia (82%), Minas Gerais (89%), Rio de Janeiro (86%), São Paulo (83%) e Rio Grande do Sul (83%). Já quatro Estados apresentam taxas entre 63% e 78% - Amazonas (73%), Amapá (68%), Maranhão (78%) e Paraíba (63%). Em Roraima, a taxa é de 38%."De uma forma geral, podemos dizer que houve uma melhora", afirmou a pesquisadora Margareth Portela, que também integra o observatório. "Mas ainda estamos em um patamar muito alto, com o mapa do Brasil ainda predominantemente vermelho (o que indica uma taxa de ocupação acima dos 80%)."

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Brasil coloca em risco resultado de vacinação da Covid por falta de comparecimento para 2ª dose

COVID-19



Vacinação contra Covid-19 em Duque de Caxias, Rio de Janeiro

O sucesso da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil pode ser colocado em risco se mais pessoas continuarem a não comparecer para tomar a segunda dose, o que tem ocorrido, segundo especialistas, principalmente pela falta de uma campanha de informação efetiva por parte do governo federal sobre a necessidade da vacina de reforço.

Todos os estudos clínicos que embasaram a aprovação das vacinas usadas no Brasil foram feitos com base em duas doses, e o não cumprimento do ciclo completo pode comprometer o combate à Covid-19 em um país que atualmente é responsável por uma de cada cinco mortes registradas por dia no mundo pela doença, acrescentaram.

Vacina mais utilizada no país contra a Covid-19, a CoronaVac, por exemplo, tem eficácia de apenas 16% para evitar uma infecção sintomática em pessoas que receberam apenas uma dose, de acordo com estudo realizado pelo Ministério da Saúde do Chile.

“Se a gente não fizer as duas doses a gente não vai ter nem a proteção completa nem a longo prazo. Precisamos que as pessoas façam o esquema completo para termos não só a proteção do indivíduo, mas também do coletivo”, disse à Reuters o médico Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Muitas pessoas podem estar deixando de comparecer para tomar o reforço vacinal simplesmente por não terem conhecimento da importância, por esquecimento –principalmente no caso dos idosos– ou por terem sofrido algum evento adverso na primeira dose, de acordo com especialistas e autoridades envolvidas no processo de vacinação.

Com a demora do governo federal para adquirir imunizantes e atrasos no processo de produção no país, também houve casos, ainda que isolados, de falta de vacinas e longas filas para aplicação da segunda dose em alguns municípios, afirmaram.

Mais de 1,5 milhão de pessoas deixaram de tomar a segunda dose, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, que reconheceu a gravidade do problema e alertou as pessoas a se vacinarem — mas ainda não tomou medidas efetivas para solucioná-lo.

“A campanha do ministério é muito ruim”, disse Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), citando também a dificuldade de locomoção como um possível motivo para o não comparecimento para a segunda dose.

Segundo ele, o ministério tem demonstrado preocupação, mas “objetivamente não lançou nada de concreto” para promover a vacinação da segunda dose.

O Brasil vacinou até o momento 25,7 milhões de pessoas com a primeira dose, o equivalente a 12,2% da população, mas somente 10 milhões tomaram as duas doses, o que representa 4,7% da população, de acordo com dados do ministério atualizados até esta sexta de manhã.

Procurado, o ministério não respondeu a um pedido de comentário sobre por que tantas pessoas não têm comparecido para tomar a segunda dose, mas disse que tem reforçado junto aos representantes dos Estados e municípios a necessidade de adotar estratégias locais de comunicação para conscientizar a população sobre a importância de completar a imunização no prazo recomendado de cada vacina.


“Nós não sabemos se as pessoas tomarem só uma dose qual será realmente a eficácia da vacina, e principalmente como isso vai se comportar na efetividade da vacinação, ou seja, se efetivamente as pessoas estarão protegidas com uma dose e se haverá um impacto importante na diminuição da carga da doença, e principalmente em relação à imunidade de grupo”, disse a epidemiologista Carla Domingues, ex-chefe do Programa Nacional de Imunização (PNI).

O estudo no Chile sobre a CoronaVac, que representa mais e 80% de todas as doses aplicadas no Brasil, mostrou que a eficácia contra casos sintomáticos da Covid subiu para 67% entre aqueles que tomaram as duas doses, ante os 16% com apenas uma dose. A vacina da AstraZeneca, a única outra em aplicação no país, tem uma eficácia bem maior após a primeira dose, de 76%, duas semanas após a inoculação.

Segundo o Ministério da Saúde, não há falta de vacinas para a aplicação da segunda dose, uma vez que a distribuição foi feita aos Estados com divisão entre doses 1 e 2 e orientação para armazenamento da segunda dose.

A pasta, no entanto, mudou essa orientação no mês passado, autorizando a aplicação de todas as vacinas como primeira dose, afirmando ter garantia de entrega de vacinas pelos fornecedores e num esforço para acelerar o ritmo da campanha de imunização.

De acordo com o ministério, mais de 19 milhões de doses de vacinas já foram repassadas aos Estados, mas ainda não foram aplicadas.

“O Ministério precisa lançar uma campanha constante e massiva para que as pessoas não esqueçam de tomar a segunda dose. A pessoa tem que acordar e ouvir todo dia no rádio, na televisão, que tem que tomar a segunda dose, não pode perder o prazo”, disse Cristina Bonorino, integrante do Comitê Científico da Sociedade Brasileira de Imunologia.

Em nota, o ministério prometeu lançar uma campanha nacional para fazer um chamamento à população. “A campanha será veiculada em TV, rádio, internet e outros meios de comunicação em todo Brasil”, afirmou.


FONTE: ISTOÉ/(Reportagem adicional de Lisandra Paraguassu, em Brasília)


Supremo decide manter em Brasília casos de Lula retirados da Lava Jato de Curitiba

STF




***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 17.01.2020 - O ex-presidente Lula durante reunião do diretório nacional do PT (Partido dos Trabalhadores), em São Paulo. (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress)

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (22) que as quatro ações da Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que foram retiradas de Curitiba sejam remetidas à Justiça Federal do Distrito Federal.

Na semana passada, a Corte já havia confirmado, por 8 votos a 3, a decisão individual do ministro Edson Fachin de declarar a incompetência territorial da Justiça Federal do Paraná para processar o petista.

Em sua decisão, Fachin argumentou que os delitos imputados ao ex-presidente não correspondem a atos que envolveram diretamente a Petrobras e, por isso, a Justiça Federal de Curitiba não deveria ser a responsável pelo caso.

Com isso, as duas condenações em segunda instância contra Lula foram anuladas, e ele ficou apto a disputar as eleições de 2022. O ex-presidente, 75, tinha sido condenado em duas ações penais, por corrupção e lavagem de dinheiro, nos casos do tríplex de Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP).

A transferência dos casos de Curitiba para o Distrito Federal já estava em curso desde o início de março, diante da decisão monocrática de Fachin. Agora o Supremo ratificou essa decisão em plenário.

Já nesta quinta-feira o ministro Alexandre de Moraes ficou vencido ao defender que os processos de Lula deveriam ser enviados para a Justiça de São Paulo. O magistrado afirmou que a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) acusa o petista de receber benefícios de empreiteiras em SP e, por isso, esse deveria ser o destino dos casos.

Prevaleceu, no entanto, a tese de Fachin de que os processos devem ir para o Distrito Federal sob o argumento de que os fatos narrados pelo MPF dizem respeito a negociações feitas por Lula em Brasília quando era presidente da República.

As condutas são imputadas como tendo sido praticadas na chefia do Executivo. Não se trata de estabelecer foro de atração, não se trata de onde se situam bens e coisas, mas onde se situa o juízo do local, onde os atos teriam sido cometidos”, disse.

O ministro Luís Roberto Barroso seguiu a mesma linha e disse que o mais correto é observar o local em que foram realizadas as condutas supostamente irregulares de Lula.

Segundo ele, a posição de Moraes não pode prevalecer porque, pela lógica, em casos em que políticos são acusados de receber propina no exterior, a competência seria transferida para outro país.

Além dos dois, os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Rosa Weber, Cármen Lúcia também votaram para que o caso vá para o DF. Moraes, por sua vez, foi acompanhado por Ricardo Lewandowski ao defender a remessa dos processos para São Paulo.

Os ministros Kassio Nunes Marques e Marco Aurélio não opinaram a respeito porque haviam defendido a manutenção da competência de Curitiba.

Com a decisão da incompetência da vara de Curitiba, os processos retornam à fase da análise do recebimento da denúncia pelo magistrado de primeira instância na Justiça Federal no Distrito Federal.

No recebimento da denúncia, o juiz avalia se ela tem embasamento para abertura de uma ação penal; se a denúncia é aceita, o acusado passa a ser réu.

Neste caso, seria preciso apenas que os promotores competentes ratificassem a denúncia então oferecida pela força-tarefa de Curitiba.

Isso muda nos processos em que o ex-juiz Sergio Moro seja considerado parcial, como ocorreu no caso do tríplex de Guarujá. Isso porque, com a suspeição, provas e elementos utilizados para apresentar a denúncia podem ser anulados. Medidas como busca e apreensão e grampo telefônico dependem da autorização do juiz.

Como o processo do sítio de Atibaia não foi objeto de análise pela Segunda Turma no julgamento de 23 de março sobre a parcialidade de Moro, provas utilizadas seguem valendo e podem ser reaproveitadas caso o novo juiz competente assim decida.

No início de abril, a defesa de Lula entrou com pedido no STF para que a declaração de parcialidade do ex-juiz Sergio Moro seja estendida para as ações relativas ao sítio e aos imóveis do Instituto Lula.

Uma segunda questão jurídica se refere à prescrição dos casos. Em tese, os crimes de corrupção investigados na Lava Jato prescrevem em até 20 anos.

Porém a legislação criminal estabelece que esse prazo deve ser contado pela metade para os réus que têm mais de 70 anos. Assim, como Lula já tem 75 anos de idade, o período prescricional para ele seria de dez anos nos casos em que ele é acusado de corrupção passiva.

Assim, existe a possibilidade de que condutas anteriores a pelo menos o início de março de 2011 sejam consideradas prescritas, isto é, não possam mais ser discutidas nas causas criminais.


FONTE: YAHOO NOTÍCIAS/MATHEUS TEIXEIRA




 

Vacina contra Covid: após chegada de 46,5 mil doses no DF, imunização de idosos com 62 e 63 anos começa nesta sexta

VACINAÇÃO DF

Serviço está previsto para iniciar às 13h; não é preciso agendar. Informação foi confirmada ao G1 pelo governador Ibaneis Rocha.

A vacinação contra a Covid-19 de idosos com 62 e 


FOTO: REPRODUÇÃO

63 anos começa às 13h desta sexta-feira (23), no Distrito Federal. A imunização desse público-alvo estava prevista para iniciar no sábado (24), porém, foi antecipada. A informação foi confirmada ao G1 pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).

A ampliação do público-alvo é possível após a chegada de 46.550 doses do imunizante. Os lotes, que vieram de Guarulhos, em São Paulo, chegaram ao Aeroporto Internacional de Brasília ainda durante a madrugada, por volta de 1h.

A Secretaria de Saúde informou que não é preciso agendar, "basta comparecer aos postos de vacinação".


Vacinas contra Covid-19 chegam ao Aeroporto Internacional de Brasília — Foto: Inframerica/Divulgação

Vacinas contra Covid-19 chegam ao Aeroporto Internacional de Brasília — Foto: Inframerica/Divulgação

Novo lote

As doses entregues à capital são da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica Sinovac, e da Covishield, idealizada pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca. Confira:

  • Astrazeneca: 34.750 doses
  • Coronavac: 11.800 doses

Vacinação no DF

Vacina contra a Covid-19 no DF, em imagem de arquivo — Foto: TV Globo / Reprodução

Vacina contra a Covid-19 no DF, em imagem de arquivo — Foto: TV Globo / Reprodução

Levantamento da Secretaria de Saúde, divulgado na noite desta quinta-feira (22), mostra que o Distrito Federal tem 375.706 pessoas imunizadas contra a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O número representa 12,31% da população imunizada.

Em relação à segunda dose, 190.706 pessoas foram contempladas em Brasília, ou seja, 6,25% da população receberam as duas etapas do imunizante.

FONTE: G1 DF