segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Pacheco e Randolfe tentam destravar compra de vacinas com laboratórios

 


Marcella Cunha | 22/02/2021, 15h15

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), se reuniram com representantes dos laboratórios da Pfizer e da Johnson & Johnson para tentar destravar a compra de vacinas pelo governo. Eles defendem diálogo com a Câmara dos Deputados para a aprovação de uma emenda à Medida Provisória das Vacinas para que o governo assuma o risco por eventuais efeitos negativos das vacinas sem que haja repercussão jurídica.

Fonte: Agência Senado

Senadores elegerão presidentes e vice-presidentes das comissões com novas urnas eletrônicas

 


Pedro Pincer | 22/02/2021, 15h19

As eleições para as presidências das comissões permanentes do Senado contarão neste ano com uma novidade: urnas eletrônicas criadas por servidores da Casa. Os dispositivos vão atender a demandas específicas de votação no Senado e serão usados nas futuras eleições da Mesa e nas votações secretas, como as indicações de autoridades. 

Fonte: Agência Senado

PEC Emergencial pode ser aprovada em um dia, diz Pacheco

 


Da Redação | 22/02/2021, 16h19

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que a PEC Emergencial (PEC 186/2019), com diretrizes para permitir a retomada do auxílio emergencial, pode ser aprovada em dois turnos na quinta-feira (25). Para isso, será preciso um acordo entre as lideranças, mas Pacheco acredita que há clima entre os senadores para esse arranjo.

— Percebo os senadores com a compreensão de que essa proposta é importante para viabilizar o auxílio emergencial. Vejo essa percepção dos senadores com muita nitidez. Ainda que há um ponto contrário aqui ou acolá. Acho que todos compreendem a necessidade de ter esse protocolo fiscal — disse Pacheco em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (22).

As propostas de emenda à Constituição (PECs) devem ser votadas em dois turnos, com um intervalo de cinco dias úteis entre eles. No entanto, esse interstício, previsto no Regimento Interno, pode ser dispensado se houver entendimento entre os líderes.

O relatório da PEC Emergencial ainda não foi divulgado oficialmente, mas deve trazer uma “cláusula de calamidade” para permitir que o governo federal implemente o novo auxílio contornando restrições orçamentárias do ano. Ao mesmo tempo, a proposta virá com uma série de regras fiscais como compensações para essa medida. Entre elas estão gatilhos de restrições de despesas e reavaliação de benefícios tributários.

Segundo Pacheco, essas regras não são uma “condição” para o novo auxílio, mas sim uma “contrapartida” que garante a sua sustentabilidade.

— Estamos dando uma demonstração do caráter de responsabilidade fiscal que o Congresso Nacional tem com o país. É preciso termos esse protocolo para termos os recursos necessários [para o auxílio emergencial].

O presidente do Senado explicou que a PEC Emergencial não regulamentará o novo auxílio. A equipe econômica do Executivo divulgará, futuramente, regras — como valor das parcelas e duração do programa. No entanto, Pacheco afirmou estar otimista com a perspectiva de o pagamento já começar em março, e disse que há “uma compreensão” do Executivo e do Legislativo de que o auxílio “precisa existir nos próximos quatro meses”.

Pacheco também antecipou que espera essas definições do Executivo assim que o Senado aprovar a PEC Emergencial.

— Pretendemos que, uma vez aprovada [a PEC] no Senado, já haja por parte do governo uma efetivação do auxílio, considerando que há uma tendência muito clara de aprovação na Câmara dos Deputados.

Vacinas e chuvas

Na coletiva, o presidente do Senado também falou sobre a reunião que teve na manhã desta segunda-feira com representantes dos laboratórios farmacêuticos Pfizer e Janssen, produtores de vacinas contra a covid-19, a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Pacheco reforçou que o Senado vai trabalhar para viabilizar a compra dessas vacinas pelo Brasil, encontrando soluções para os termos contratuais que não agradaram o governo.

Pacheco mencionou, ainda, a situação de “calamidade” vivida por cidades do Acre e de Minas Gerais devido às fortes chuvas das últimas semanas. Segundo ele, o governo deve editar uma medida provisória nos próximos dias transferindo recursos para os municípios afetados.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Bandeira e Ilana inauguram placa comemorativa do Sistema de Deliberação Remota

 


Da Comunicação Interna | 22/02/2021, 17h50

O secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello, e a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, inauguraram a placa comemorativa do Sistema de Deliberação Remota (SDR) no início da tarde desta segunda-feira (22), nas instalações da Secretaria de Tecnologia da Informação do Senado (Prodasen). O evento, que contou com a presença do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, e de seu antecessor, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), celebrou o êxito da ferramenta, que garantiu a discussão e a votação remotas de matérias pelo Senado desde o início da pandemia de covid-19.

A solenidade também marcou o último dia de Luiz Fernando Bandeira de Mello como secretário-geral da Mesa. Ele assume uma vaga no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (23).

Bandeira ressaltou o companheirismo dos colaboradores no período em que esteve à frente da Secretaria-Geral da Mesa do Senado. E relembrou fatos e momentos marcantes do seu trabalho.

Futuro

Bandeira se disse agradecido pelos anos de serviço e pelo compartilhamento de experiências e ideias. Ele frisou que a atuação dos setores de tecnologia da Casa e a construção de novos caminhos de atuação remota fazem parte de um legado a ser deixado para as gerações futuras.

— Este descerramento [da placa comemorativa] marca o momento de ineditismo que vivemos diante de uma situação difícil e é uma demonstração de um trabalho em equipe feito diuturnamente. Em vários momentos, isso alavancou o Senado para o reconhecimento internacional, e sou grato por ter feito parte dessa história. Tivemos uma guerra pela vida recentemente e haverá outras trincheiras. Podem contar sempre comigo — disse Bandeira, que ocupou o cargo de secretário-geral da Mesa nos últimos sete anos.

A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, agradeceu a Bandeira os serviços prestados. Segundo Ilana, a atuação do secretário-geral da Mesa desde o início da pandemia de covid-19 foi decisiva para o Prodasen e outros setores da Casa terem obtido sucesso na continuidade do trabalho legislativo e administrativo do Senado.

— Reagimos de forma pioneira no começo desta situação toda e, em questão de sete dias, estávamos em condições de deliberar os assuntos importantes para o Brasil. Isso precisa estar registrado na história do Congresso e do país. Esta homenagem ao Bandeira é justa, porque as ações dele foram fundamentais não só nesse processo, como também nos últimos sete anos — destacou Ilana.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Relatório da PEC Emergencial inclui cláusula para permitir pagamento de auxílio

 


Da Redação | 22/02/2021, 18h47

O relator da PEC Emergencial (PEC 186/2019), senador Marcio Bittar (MDB-AC), apresentou nesta segunda-feira (22) seu substitutivo à matéria. Ele propôs um protocolo de responsabilidade fiscal e uma “cláusula de calamidade” para que o governo federal possa manter o pagamento do auxílio emergencial em 2021.

A definição dos valores da parcela, da vigência e das fontes para bancar o repasse seriam definidas por meio de projeto de lei ou de medida provisória a ser encaminhada pelo Executivo.   

Essa proposta de emenda à Constituição (PEC), que cria mecanismos de ajuste fiscal para União, estados e municípios, será votada pelo Senado na quinta-feira (25).

Em seu substitutivo, Marcio Bittar propõe a inclusão de um dispositivo na Constituição sobre “cláusula de calamidade pública de âmbito nacional”. O objetivo desse dispositivo é permitir que a União possa pagar o auxílio emergencial. O texto permite que, durante o exercício financeiro de 2021, a proposição legislativa que tenha o objetivo exclusivo de conceder auxílio emergencial para enfrentar as consequências sociais e econômicas da pandemia da covid-19 ficará “dispensada da observância das limitações legais quanto à criação, à expansão ou ao aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa”.

Ainda conforme o substitutivo, as despesas decorrentes da concessão do auxílio não serão consideradas para fins de apuração da meta fiscal e deverão ser atendidas por meio de crédito extraordinário.

Congelamento

O texto também prevê a inclusão, na Constituição, de uma série de mecanismos para que União, estados e municípios promovam ajustes fiscais e reduzam seu endividamento. Para a União, os mecanismos seriam instituídos caso as operações de crédito excedam as despesas de capital. No caso de estados e municípios, o gatilho é a elevação das despesas correntes acima do limite de 95% das receitas correntes.

A proposta determina a reavaliação periódica de benefícios tributários, creditícios e financeiros. E veda a ampliação de benefícios tributários a partir de 2026 caso eles ultrapassem 2% do Produto Interno Bruto (PIB).

A PEC modifica limites para gastos com pessoal e proíbe que novas leis autorizem o pagamento retroativo desse tipo de despesa. No caso, estariam vedadas: a criação de cargo, emprego ou função que implique aumento de despesa; a alteração de estrutura de carreira; e a admissão ou contratação de pessoal ressalvadas as reposições de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento de despesa. Também estariam proibidas a realização de concurso público; a criação ou prorrogação de auxílios, vantagens, bônus, abonos, inclusive os de cunho indenizatório, em favor de membros de Poder, do Ministério Público ou da Defensoria Pública e de servidores, empregados públicos e militares, ou ainda de seus dependentes; e a criação de despesa obrigatória.

Saúde e educação 

Um dos pontos polêmicos no texto é o dispositivo que desvincula as receitas previstas na Lei Orçamentária para saúde e educação. A PEC Emergencial determina que sejam revogados dispositivos da Constituição que garantem o percentual de repasse mínimo para essas duas áreas. Em entrevista nesta segunda-feira à GloboNews, Marcio Bittar defendeu essa mudança "para devolver aos municípios, aos estados e à União o poder de legislar uma das leis mais importantes, que é o orçamento”.

Atualmente, os estados são obrigados a destinar 12% de seus recursos para a saúde e 25% para a educação, enquanto, no Orçamento federal, os índices são de 15% e 18%, respectivamente.

No entanto, alguns parlamentares já manifestaram posicionamento contrário a essas mudanças. Pelas redes sociais, o senador Flávio Arns (Podemos-PR) afirmou que a revogação comprometerá o orçamento para a educação pública no país, atingindo, inclusive, os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“A PEC Emergencial, no seu Art. 4º, Inciso IV, liquida com o Fundeb, ou seja, com a educação básica, que é tudo de que o Brasil precisa. É uma proposta escandalosa e que desfaz a grande conquista que obtivemos no ano passado. Temos que nos unir a favor da educação!”, publicou o senador.

Como é uma proposta de emenda à Constituição, essa matéria precisa ser aprovada em dois turnos, por no mínimo 49 senadores. Entre os dois turnos, é necessário um intervalo de cinco dias úteis — mas esse interstício pode ser revisto se houver entendimento entre os líderes.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

IFI traça cenários com novo auxílio emergencial e prevê crescimento de 3% do PIB em 2021

 


Da Redação | 22/02/2021, 19h37

O custo das medidas de enfrentamento à covid-19, incluindo os efeitos de uma nova rodada do auxílio emergencial sobre as contas públicas, e os mecanismos para seu encaixe no Orçamento foram destacados pelo diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, nesta segunda-feira (22), durante apresentação à imprensa do Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de fevereiro de 2021. De acordo com a análise, o crescimento do produto interno bruto (PIB) este ano deverá ser de 3%.

Já os gastos para mitigar os efeitos da pandemia de covid-19 deverão ultrapassar R$ 64 bilhões, sendo mais da metade destinados a um eventual novo auxílio emergencial — ainda não há aprovação do benefício nem definição de seu valor, mas o documento desenha simulações do impacto nas contas do governo.

O cenário considerado mais provável para o novo auxílio emergencial aponta um custo de R$ 34,2 bilhões, considerando pagamento de quatro parcelas de benefício de R$ 250 para 45 milhões de brasileiros — já incluídos os 19,2 milhões de inscritos no Bolsa Família.

Ainda considerando um auxílio de R$ 250, um cenário com seis parcelas mensais alcançando 50 milhões de beneficiários, custaria R$ 58,7 bilhões. Um cenário considerado otimista do ponto de vista estritamente fiscal abrangeria, em quatro meses, um número menor de beneficiários, a depender da legislação que criará o auxílio e os requisitos para entrada no novo programa.

O governo, hoje, já tem um maior controle a respeito destes dados em razão da experiência do ano passado e provavelmente deverá conseguir uma maior capacidade de previsão desse gasto para 2021 — ressaltou Felipe Salto.

A PEC emergencial (PEC 186/2019), com votação prevista para quinta-feira (25) no Senado, é interpretada como meio de viabilizar a nova rodada de auxílio emergencial sem risco de ultrapassar os limites das metas fiscais e do teto de gastos. Porém, Salto avalia que o texto em análise é bastante complexo e a emenda à Constituição não resolverá todos os problemas sem um programa de ajuste fiscal de médio e longo prazo. Da mesma forma, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) terá que discutir compensações fiscais no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para bancar o auxílio, ou o governo terá que apelar a crédito extraordinário.

PIB

De acordo com os especialistas da IFI, o produto interno bruto (PIB) deve manter a tendência de crescimento neste ano: o resultado projetado para 2021 deve chegar a 3%. O índice compensa em parte o quadro recessivo verificado em 2020, quando o PIB caiu cerca de 4,5% — os números oficiais ainda não foram divulgados.

Por sua vez, a dívida pública, que fechou 2020 em patamar abaixo do esperado, cresceu muito e continuará em tendência de alta, não devendo atingir uma estabilização em relação ao PIB até 2030. O risco de rompimento do teto de gastos segue preocupante, mas, no entendimento dos especialistas, desceu de “alto” para “moderado”.

Revisão extraordinária

Órgão do Senado criado para ampliar a transparência das contas públicas, a Instituição Fiscal Independente, a IFI publica mensalmente seu Relatório de Acompanhamento Fiscal. O documento de fevereiro antecipou extraordinariamente a revisão do semestre anterior, que só seria feita em maio, motivada pela continuidade da pandemia e de seus efeitos.

— Em razão de toda essa incerteza e instabilidade, resolvemos divulgar em fevereiro um novo quadro de projeções — explicou Salto.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Instituição Fiscal Independente estima crescimento do PIB em 3% este ano

 


Regina Pinheiro | 22/02/2021, 19h43

A Instituição Fiscal Independente (IFI) divulgou novo Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) apontando que o PIB deve crescer 3% em 2021. A estimativa para as despesas relacionadas à covid-19 totalizam R$ 64,2 bilhões, incluindo R$ 34,2 bilhões para um provável novo auxílio emergencial.

Fonte: Agência Senado

Pacheco e Randolfe tentam solução para impasse da compra de vacinas

 


Marcella Cunha | 22/02/2021, 20h00

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) se reuniram com representantes dos laboratórios Pfizer e Johnson & Johnson para tentar destravar a compra de vacinas pelo governo federal. Eles defendem diálogo com a Câmara dos Deputados para a aprovação de uma emenda à MP das Vacinas, pela qual o governo assumiria o risco por eventuais efeitos negativos dos imunizantes, sem que haja repercussão jurídica, conforme tem sido acordado entre os laboratórios e os demais países. 

Fonte: Agência Senado

Presidente do Senado confirma votação da PEC Emergencial na quinta-feira

 


Hérica Christian | 22/02/2021, 20h17

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou para quinta-feira (25) a votação da PEC Emergencial (PEC 186/2019). Segundo ele, a proposta criará condições para a equipe econômica retomar o auxílio emergencial. Mas parlamentares da oposição criticam o fim — previsto nessa PEC — de investimentos mínimos obrigatórios em saúde e educação. A reportagem é de Hérica Christian, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Senadores devem eleger presidentes e vice-presidentes de comissões nesta semana

 


Hérica Christian | 22/02/2021, 20h24

Os senadores devem eleger nesta semana os presidentes e vice-presidentes das 13 comissões permanentes da Casa. A reportagem é de Hérica Christian, da Rádio Senado. 

Fonte: Agência Senado

Senadores querem criminalizar fraudes na vacinação contra covid-19

 


Da Redação | 22/02/2021, 17h59

Estão em análise no Senado dois projetos de lei que estabelecem direitos sobre a vacinação de covid-19 e criminalizam fraudes na aplicação dos imunizantes. O PL 505/2021, do senador Lucas Barreto (PSD-AP), tipifica como crime a falsa imunização. Já o PL 496/2021, de autoria do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), prevê direitos de ter um acompanhante e registrar o momento da vacinação.

A proposta de Lucas Barreto estabelece pena de reclusão de 2 a 5 anos para quem simular ou fraudar a imunização, podendo ser aumentada em um terço se a ação ocorrer durante campanha de vacinação. Para punir fraudes em qualquer outro medicamento ou imunizantes, o texto considera as vacinas como medicamento.

O senador explica que é necessário criminalizar a conduta de falsa imunização devido a gravidade das ações que vêm se repetindo no país, especialmente contra idosos, em que apenas há simulação na aplicação do imunizante. Para o parlamentar, a vacina contra a covid-19 é uma vitória da ciência e a esperança para milhões de pessoas.

“Buscamos criminalizar a conduta que avilta contra os sentimentos mais básicos de humanidade, cujas consequências para aqueles falsamente imunizados podem ser graves, especialmente na pandemia, chegando até mesmo à morte, além da exposição de outras pessoas ao perigo”, publicou o senador em sua conta no Twitter. ´

Registro da vacina

O texto de Styvenson Valentim estabelece os direitos de ter um acompanhante durante a vacinação; de registrar o momento da vacinação, desde que não dificulte a realização do procedimento pelos profissionais de saúde; e de acompanhar o ato de marcação do lote da vacina no cartão de vacinação respectivo. A obstrução de tais direitos configura crime punível com detenção de três meses a um ano, e multa, sem prejuízo da aplicação das sanções e medidas administrativas cabíveis, caso praticado por servidor público.

“Nossa preocupação deve-se ao fato de que vivenciamos atualmente a pandemia de covid-19, que até meados de fevereiro de 2021 já ceifou a vida de mais de 240 mil brasileiros, e grande parte da população está repleta de incertezas acerca do cumprimento das duas etapas de imunização, da observância da fila de prioridades, dos imunizantes que serão disponibilizados, da falsificação de vacinas, da aquisição de vacinas em número suficiente para a população e se isso ocorrerá em prazo razoável”, argumenta.

O projeto permite que o registro de ocorrência do crime seja feito pela internet e assegura a celeridade da investigação policial ao reduzir o prazo legal do inquérito policial, no caso de não haver prisão em flagrante, dos trinta dias previstos no art. 10 do Código de Processo Penal para vinte dias.

Ainda não há data prevista para a apreciação das propostas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

É chuva que não acaba mais

 


CEB dobra abertura das comportas da Barragem do Paranoá para dar vazão ao volume de água. É o fevereiro mais chuvoso desde 1962

Somente na noite de domingo (21), a cota de água do Lago Paranoá aumentou 11 centímetros, passando de 1000,64 para 1000,75 metros | Foto: Gilberto Alves/CEB

As aberturas das comportas da Barragem do Lago Paranoá foram aumentadas novamente na manhã desta segunda (22), chegando a um total de 2 metros e 10 centímetros de abertura (70 centímetros em cada uma). A operação de controle do volume do Lago Paranoá começou na segunda passada (15), devido à intensidade das chuvas que atingem o Distrito Federal neste mês, o fevereiro mais chuvoso na capital desde 1962.

Somente na noite de domingo (21), a cota de água do Lago Paranoá aumentou 11 centímetros, passando de 1000,64 para 1000,75 metros. Por conta disso, a CEB Geração autorizou um novo aumento da abertura das comportas, que passaram de 90 centímetros para 120 centímetros durante a madrugada, depois para 180 centímetros em torno de 9h30 desta segunda (22), e agora para 210 centímetros no fim da manhã.

Todas as aberturas das comportas são coordenadas pela CEB Geração juntamente com o Corpo de Bombeiros do DF e a Defesa Civil, que emitiu alertas via SMS para que evitem as margens do Rio São Bartolomeu, que pode ter o volume de água aumentado. Além disso, a cada novo aumento das aberturas, sinais sonoros são emitidos pelas sirenes do sistema de notificação em massa por 10 quilômetros quadrados.

O diretor-geral da CEB Geração, Eduardo Roriz, explica a importância do trabalho de monitoramento e de controle do volume de água do Lago Paranoá: “Estrategicamente, temos que sempre estar com a cota o mais baixa possível para suportar qualquer aumento de água, senão temos que abrir muito as comportas e assim ocorre uma elevação muito grande no nível da jusante”.

A previsão de chuvas para os próximos sete dias no DF permanece, com tendência de intensificação no fim de semana. A meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Morgana Almeida, esclarece o motivo de tanta chuva neste mês no DF: “O período chuvoso está sendo influenciado pelo fenômeno chamado Zona de Convergência do Atlântico Sul, que cria um corredor de nebulosidade desde a região Norte e o DF, por estar no meio dele, fica sob efeito de muita umidade e formação de nuvens”.

Além do Lago Paranoá, os níveis dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria também estão sendo afetados pelas chuvas. Ambos estão com 100% de volume útil desde a semana passada, quando atingiram as cotas de 1.030,10 e 1.072,08, respectivamente, na segunda (15). No início do mês, o nível do reservatório do Descoberto estava em 84,1%, e o de Santa Maria, 96,3%.

A intensidade do período chuvoso acabou causando alguns transtornos em diversas regiões do DF, e o Governo prontamente trabalhou para solucionar os problemas. Em Vicente Pires, foram realizados serviços de patrolamento e desentupimento de bocas de lobo. No Plano Piloto, máquinas trabalharam para desobstruir vias nas Asas Sul e Norte.


AGÊNCIA BRASÍLIA