quarta-feira, 25 de março de 2020

Conab contrata frete com cooperativas autônomas para transferir milho de MT


Crédito: Divulgação
Serviços serão de remoção de 10,7 mil toneladas de milho dos estoques públicos em Mato Grosso para outros Estados (Crédito: Divulgação)
São Paulo, 25 – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou que em abril inicia nova contratação de serviços com cooperativas de transportadores autônomos de cargas para remoção de 10,7 mil toneladas de milho dos estoques públicos em Mato Grosso para outros Estados.
Em nota, informa que o produto está armazenado nos municípios de Sorriso e em Vera e tem como destino a Bahia (Itaberaba e Ribeira do Pombal), Ceará (Crateús, Sobral, Taua, Iguatu, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Russas e Morada Nova), Espírito Santo (Cachoeiro do Itapemirim), Goiás (Goiânia, São Luis de Montes Belos), Paraíba (Campina Grande, João Pessoa e Patos), Pernambuco (Recife), Piauí (Campo Maior, Teresina e Parnaíba), Rio Grande do Norte (Açú, Umarizal, Caicó, Currais Novos, Mossoró e Natal) e Rio Grande do Sul (Cruzeiro do Sul). “Os documentos de habilitação e intenção de prestação do serviço poderão ser entregues até o dia 3 de abril, em horário comercial, no edifício sede da Conab, em Brasília. A abertura dos envelopes é realizada dois dias depois e a divulgação do resultado final até o dia 9 de abril. Em seguida, no dia 15 do mesmo mês, será feita a entrega das garantias. A etapa final é a assinatura das autorizações de transporte, prevista para o dia 17 de abril.”
DINHEIRO RURAL 

Carga de energia do Brasil recua para níveis de fim de semana


Linhas de transmissão de energia do sistema elétrico nacional (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

                                     ABR

Coronavírus levou ao fechamento temporário de vários negócios

Publicado em 25/03/2020 - 17:26 Por  Luciano Costa - Repórter da Reuters - São Paulo

Reuters
A demanda por eletricidade, importante indicador da atividade econômica, iniciou a semana com forte baixa no Brasil, em meio a medidas de isolamento decretadas por governos contra o coronavírus que levaram ao fechamento temporário de diversos negócios, cortando a carga de energia a níveis geralmente vistos em sábados ou domingos.
A carga, uma soma do consumo de energia com as perdas na rede, somou 61,7 gigawatts médios na terça-feira (24), cerca de 2,55% abaixo da estimativa inicial do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para o dia. O volume ficou 15,9% abaixo do visto na terça-feira passada, antes que efeitos da pandemia sobre o consumo ficassem mais evidentes.
Com a entrada em vigor de uma quarentena decretada pelo governo de São Paulo, polo econômico do Brasil, a carga da terça-feira ainda ficou ligeiramente inferior à do último fim de semana anterior ao agravamento da crise do vírus, quando somou 67,7 gigawatts no sábado (22) e 61,9 gigawatts no domingo (21).
"Se você observa o comportamento da carga, nos fins de semana tem uma derrubada e quando chega na segunda-feira tem uma rampa muito alta (de retomada). Agora, você pega essa última semana e vê que a carga foi reduzindo, entrou no fim de semana reduzida e na segunda não subiu, não reagiu", disse à Reuters o presidente da unidade de comercialização da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Franklin Kelly Miguel.
"Isso demonstra que o consumo está em níveis típicos de um final de semana", acrescentou ele.
A redução da atividade econômica com as medidas de isolamento, que têm sido adotadas em todo o mundo para reduzir a velocidade de propagação do coronavírus, tem gerado preocupação no presidente Jair Bolsonaro, que passou a defender uma retomada da "normalidade" e o isolamento apenas de pessoas com perfil de risco.
Governadores, no entanto, têm rebatido o presidente e sinalizado por ora a manutenção das quarentenas, que determinam o fechamento de diversas lojas, shoppings e outras atividades consideradas não essenciais.
O funcionamento de indústrias em geral não tem sido alvo de restrições, mas muitas anunciaram paralisação de atividades e dispensa temporária de funcionários devido à menor demanda ou por problemas com a cadeia de suprimento em meio à pandemia.
covid-19; novo coronavírus; GDF; fechamento de shoppings de Brasília
Diminuição da demanda de energia do setor dos shoppings é estimado em 20% - Marcello Casal JrAgência Brasil
Por outro lado, muitas empresas colocaram funcionários para trabalhar de casa, o que aumenta o consumo de energia residencial.
"A carga comercial vai ter um impacto maior porque, de um modo geral, foi demandado pelos governos que fechassem, então não tem jeito. A indústria de certa forma tem redução um pouco menor, mas tem. Vai ter um aumento do consumo da classe residencial, mas não vai compensar", disse o CEO da Copel Energia.
O presidente da comercializadora de eletricidade Focus Energia, Alan Zelazo, estimou um mergulho da ordem de 10 gigawatts médios na demanda desde as medidas mais restritivas contra o vírus, mas afirmou que a queda ainda pode se aprofundar.
"Isso é praticamente uma Itapu", afirmou, em referência à produção da hidrelétrica binacional na fronteira com o Paraguai, a maior usina do mundo em geração de energia. "E na minha opinião a gente ainda não viu alguns setores fechando a porta, ainda não impactou totalmente. Por enquanto (as medidas de governos) fecharam o comércio e nem em todas cidades", apontou Zelazo.
Ele disse que já foi possível perceber recuo de cerca de 20% na demanda do setor de shoppings, que deverá cair ainda mais, para baixa de cerca de 70% devido a novos vetos à abertura dos centros comerciais em diversos estados e cidades.
"Acredito que os shoppings sejam os mais afetados... por outro lado, alguns setores não param. Para você ter uma ideia, temos clientes que são hospitais e supermercados e eles estão consumindo de 10% a 15% mais", acrescentou.

Queda gradual

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontou que começou a ver leve retração no consumo de energia em geral a partir da terça-feira passada, quando houve queda de 0,7% ante a semana anterior, com uma aceleração do movimento de baixa nos dias seguintes.
Na última segunda-feira (23), a carga média de energia às 9 h, quando a demanda geralmente cresce rapidamente devido à abertura de lojas e empresas, ficou 18,6% abaixo da vista no mesmo horário da semana anterior.
Às 14h, quando também costuma haver picos de consumo devido ao uso de aparelhos de ar-condicionado em escritórios e edifícios comerciais, a redução era de 18,8% na comparação semanal.
"Os índices refletem uma tendência de queda mais acentuada do consumo de energia elétrica nos próximos dias", disse em nota o presidente do conselho da CCEE, Rui Altieri.
Na primeira quinzena de março, antes do agravamento das preocupações com o coronavírus, o consumo de energia no Brasil apontava leve alta de 0,4% ante mesmo período do ano passado, segundo a CCEE.

DA ; AGÊNCIA BRASIL 

Sobe para oito número de mortos por coronavírus no Rio de Janeiro


Passageira de ônibus BRT no Rio, adere ao uso de máscara descartável por precaução contra o coronavírus

                                     Fernando Frazão Agência Brasil 

Os novos casos de morte foram de duas idosas, com 81 e 61 anos

Publicado em 25/03/2020 - 17:53 Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Subiu para oito o número de mortos em decorrência do coronavírus no estado do Rio de Janeiro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). São mais dois mortos em comparação ao dia anterior. Os casos são de duas mulheres, moradoras do Rio, com 81 e 61 anos.
A capital lidera o número de pessoas mortas, com cinco vítimas. Os outros óbitos foram registrados nas cidades de Barra Mansa, Niterói, Miguel Pereira e Petrópolis, com uma morte em cada. Todas as oito pessoas eram idosas e tinham outras doenças ou problemas de saúde, também chamadas de comorbidades.
Em 24 horas, foram mais 65 casos confirmados, chegando a 370, divididos entre 12 municípios: Rio de Janeiro (331), Niterói (19), Volta Redonda (6), Petrópolis (3), São Gonçalo (3), Duque de Caxias (2), Barra Mansa (1), Campos dos Goytacazes (1), Guapimirim (1), Miguel Pereira (1), Resende (1) e Valença (1). Além disso, há dois estrangeiros contaminados.
Edição: Lílian Beraldo

da Agência Brasil

SP tem 48 óbitos e 862 confirmações de casos do novo coronavírus


Jacqueline Goes de Jesus, uma das cientistas do Brasil que concluiu o sequenciamento do DNA do coronavírus.

                                    Reuters/Rahel Patrosso/Direitos Reservados 

Desde ontem, secretaria de saúde confirmou 8 mortes pelo vírus


Publicado em 25/03/2020 - 17:56 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

O último balanço divulgado no final da tarde de hoje (25) aponta que desde ontem, oito pessoas morreram no estado de São Paulo por complicações relacionadas ao novo coronavírus. Todos eles tinham idade acima dos 70 anos, com exceção de uma mulher de 52 anos, que tinha comorbidade. Com isso, somam 48 o total de óbitos por covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, no estado.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, todos os novos óbitos ocorreram na capital. As vítimas que tiveram a morte confirmada hoje pela doença são seis homens, com idades de 70, 72, 75, 80, 82 e 98 anos, e duas mulheres, de 52 e 87 anos. Do total de mortes registradas no estado, 45 ocorreram em hospitais privados.
A secretaria informou ainda que os casos confirmados de coronavírus no estado passaram de 810 [registrado ontem] para 862, sendo 722 só na capital.

Brasil

O número de mortes decorrentes do novo coronavírus em todo o país chegou a 57, conforme atualização do Ministério da Saúde publicada hoje. Pela primeira vez desde o início da pandemia, foram registradas mortes fora dos epicentros do surto no país, São Paulo e Rio de Janeiro. Falecimentos em razão da covid-19 ocorreram em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e no Amazonas.
Edição: Aline Leal

Repórter da Agência Brasil

Mortes por novo coronavírus sobem para 57 no Brasil


Movimentação de idosos no posto da 612 Sul para Vacinação contra Influenza

                                     Marcello Casal Jr AGÊNCIA BRASIL 

Covid-19 tem a taxa de letalidade de 2,4% no Brasil


Publicado em 25/03/2020 - 16:57 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

O número de mortes decorrentes do novo coronavírus (covid-19) chegou a 57, conforme atualização do Ministério da Saúde publicada hoje (25). Pela primeira vez desde o início da pandemia, foram registradas mortes fora dos epicentros do surto no país, São Paulo e Rio de Janeiro. Falecimentos em razão da covid-19 ocorreram em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e no Amazonas.
O total de mortes marca um aumento de 11 em relação a ontem, quando a contabilização marcava 46 vítimas que vieram a óbito por conta da infecção. Na segunda-feira, eram 25 falecimentos. 
Do total, 48 foram em São Paulo, seis no Rio de Janeiro, uma no Amazonas, uma no Rio Grande do Sul e uma em Pernambuco.
O total de casos confirmados saiu de 2.201 ontem para 2433 casos. O resultado de hoje marcou um aumento de 28% nos casos em relação ao início da semana, quando foram contabilizadas 1.891 pessoas infectadas.
Como local de maior circulação do novo coronavírus no país, São Paulo também lidera o número de pessoas infectadas, com 862 casos confirmados. Em seguida, o Rio de Janeiro (370), Ceará (200), Distrito Federal (160), Minas Gerais (133) e Rio Grande do Sul (123).
Também registram casos confirmados Santa Catarina (109), Bahia (84), Paraná (81), Amazonas (54), Pernambuco (46), Espírito Santo (39), Goiás (29), Mato Grosso do Sul (24), Acre (23), Sergipe (16), Rio Grande do Norte (14), Alagoas (11), Mato Grosso (oito), Maranhão (oito), Piauí (oito), Roraima (oito), Tocantins (sete), Pará (sete), Rondônia (cinco), Paraíba (três), e Amapá (um).
Ministério da Saúde recomenda o isolamento a quem apresenta sintomas da covid-19 e a moradores da mesma residência do paciente sintomático, bem como a idosos acima de 60 anos, pelo prazo de 14 dias. Uma vez terminado esse período, não haveria mais necessidade da medida, a não ser em casos de uma condição médica específica.

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Rio de Janeiro mantem isolamento

A cidade do Rio de Janeiro manterá as medidas de isolamento social por pelo menos mais 15 dias, de acordo com o prefeito Marcelo Crivella. Escolas permanecem sem aula, o comércio continua restrito e os transportes públicos seguem circulando com a recomendação de não aglomerarem pessoas. As medidas foram tomadas para conter o avanço da pandemia de covid-19. 
“Esses próximos 15 dias são importantíssimos. O sacrifício que estamos fazendo agora dará bons frutos. Nós vamos vencer essa crise”, disse o prefeito em coletiva de imprensa online transmitida na manhã de hoje (25). “É fundamental, mais que necessário, incontornável e inadiável mantermos nossa medidas de afastamento social nos próximos 15 dias. Peço a vocês que considerem isso como fundamental para que a vida volte ao normal”.

Justiça de São Paulo libera cultos religiosos

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, suspendeu uma liminar que determinava proibição de cultos religiosos e sanções para casos de descumprimento dos decretos referentes à pandemia pelo novo coronavírus.
Para o magistrado, cabe aos líderes religiosos orientar os fiéis. “Aos líderes religiosos, no desempenho da função acolhedora, pacificadora e de propalada preocupação com seus fiéis, cabe mostrar como desempenham esse papel em momento de grave crise sanitária.”

Distrito Federal tem primeira paciente curada

A advogada brasiliense Daniela Teixeira recebeu uma ótima notícia nesta semana quando soube que seu segundo exame para o novo coronavírus deu negativo. Ela foi a primeira paciente do Distrito Federal a ter sido curada do contágio, após semanas de medo e apreensão. Ela conversou com a Agência Brasil sobre a experiência e destacou a importância das ações de prevenção e combate à epidemia.

Medidas contra coronavírus na assistência social

O governo federal definiu medidas, no âmbito da rede de assistência social pública e privada, para enfrentamento da emergência em saúde pública decorrente do novo coronavírus. A portaria do Ministério da Cidadania foi publicada hoje (25) no Diário Oficial da União e destaca a importância de o Estado brasileiro garantir a oferta regular de serviços e programas socioassistenciais voltados à população mais vulnerável e em risco social.
Edição: Liliane Farias
AGÊNCIA BRASÍLIA

Soja alcança R$ 102 no porto de Rio Grande; veja cotações


COTAÇÃO

Adubos Coxilha

O mercado brasileiro de soja teve um dia mais calmo, com cerca de 100 mil toneladas negociadas, basicamente na região Sul

Por Agência Safras

Com o recuo do dólar e das cotações futuras em Chicago, o mercado brasileiro de soja teve um dia mais calmo. Houve cerca de 100 mil toneladas negociadas, basicamente na região Sul. Os preços seguiram estabilizados.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 95,50. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 95. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 101,50 para R$ 102. Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 92,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca ficou em R$ 99,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 84,00. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 85,00. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 87.

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  CANAL RURAL 

Equipe econômica prevê retorno da quarentena a partir de 7 de abril



Previsão de retomada das atividades coincide com o período de pico da transmissão do vírus anunciado pelo Ministério da Saúde

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Estado de SP decretou 15 dias de quarentena

Estado de SP decretou 15 dias de quarentena

Fabian Bimmer/Reuters - 01.03.2019
A equipe econômica trabalha com a possibilidade de retomada gradual da quarentena a partir de 7 abril. Segundo apurou o Estado, o prazo se baseia na data inicial de fim do isolamento imposto pelo Estado de São Paulo.
No sábado passado (21), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), decretou 15 dias de quarentena, a partir de terça-feira (24), mas a duração pode ser prorrogada. Ela é válida em todos os 645 municípios paulistas.
A previsão de retomada das atividades pelos assessores de Guedes coincide com o período de pico da transmissão do vírus, segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Na sexta-feira, ele afirmou que a transmissão do novo coronavírus continuará a crescer até maio e junho e só terá uma "queda brusca" a partir de setembro.
"A gente imagina que ela vai pegar velocidade e subir na próxima semana ou 10 dias. A gente deve entrar em abril e iniciar a subida rápida. Essa subida rápida vai durar o mês de abril, o mês de maio e o mês de junho, quando ela vai começar a ter uma tendência de desaceleração de subida. No mês de julho ela deve começar o platô. Em agosto, esse platô vai começar a mostrar tendência de queda. E a queda em setembro é uma queda profunda, tal qual foi a queda de março na China", explicou o ministro durante uma reunião com empresários, realizada por videoconferência.
O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro na noite desta terça-feira, em que pediu o fim do “confinamento em massa”, tem eco na equipe econômica. O ministro da Economia, Paulo Guedes, é um dos integrantes do governo a alertar o presidente Bolsonaro sobre o risco da paralisação brusca da economia por meses seguidos. Guedes e sua equipe têm conversado com empresários sobre o tema.
A defesa do isolamento só daqueles do chamado grupo de risco, como idosos e portadores de comorbidades, vai na direção oposta às recomendações de autoridades sanitárias, como a OMS (Organização Mundial da Saúde), que defendem o isolamento para todos como a única forma de evitar a disseminação da doença em estado de transmissão sustentada, ou seja, quando não se sabe a origem da contaminação.
Com 72 anos, o próprio ministro Paulo Guedes trabalha de casa, no Rio de Janeiro. Para as reuniões no Palácio do Planalto, Guedes tem enviado os secretários especiais de Fazenda, Waldery Rodrigues, e Executivo, Marcelo Guaranys.
Oficialmente, a sua assessoria diz que a recomendação para o grupo de risco é ficar em casa. Assessores do seu gabinete estão insistindo para ele ficar em casa, onde participa de reuniões virtuais.

Presidente do STF enfatiza segurança jurídica na manutenção de serviços essenciais



Em videoconferência com o presidente da Fiesp e empresários, Dias Toffoli destacou que é importante unir o Brasil para enfrentar o novo coronavírus também do ponto de vista da segurança jurídica.
24/03/2020 19h20 - Atualizado há
“Estamos à disposição para poder agir e manter o funcionamento básico e essencial do país com garantia jurídica”, disse o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, em reunião sobre o enfrentamento ao coronovírus com integrantes do Conselho Diálogo pelo Brasil, organizado pela Fiesp/Ciesp. A conversa com o grupo, que reúne cerca de 40 grandes empresários do país, foi realizada por meio de videoconferência nesta terça-feira (24).
De acordo com o ministro Dias Toffoli, o sistema judicial brasileiro tem total condição de ser mantido em funcionamento, atendendo aos litígios, uma vez que dos 78 milhões de processos que tramitam no Judiciário, 85% são eletrônicos. No STF, 95% dos processos são eletrônicos.
Na reunião, o ministro destacou que os cuidados na área de saúde são primordiais, e que é importante unir o Brasil para enfrentar o novo coronavírus também do ponto de vista da segurança jurídica. Segundo ele, a reconstrução da economia do país será, sem dúvida, um grande efeito colateral da pandemia e deverá ser repensada.
O presidente do STF lembrou que, na semana passada, o CNJ editou uma resolução em conjunto com a advocacia privada, advocacia pública, Ministério Público Federal e Estaduais, e Defensorias Públicas no sentido de suspender os prazos até o final de abril, tendo em vista que muitos escritórios de advocacia passam por dificuldades de funcionamento. Ele também citou que em outra resolução foram estabelecidas modificações de prazos e exceções envolvendo o levantamento de depósitos, questões relativas a alvarás e precatórios, devido à necessidade de funcionamento da economia.
O ministro destacou a existência de um diálogo constante do Judiciário com os Poderes Executivo e Legislativo, mencionando que um projeto de lei foi encaminhado ao Congresso Nacional para a criação de um comitê entre o sistema de Justiça e os órgãos de controle, a fim de dar maior segurança e rapidez às decisões no combate ao coronavírus. “Temos tomado uma série de medidas, e mantemos diálogo permanente”, salientou.
Empresariado
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ressaltou ser necessário assegurar a continuidade do abastecimento de produtos e serviços nas áreas farmacêuticas, de alimentação, energia, telecomunicação, entre outros. “Essa conversa é para termos a tranquilidade de que teremos segurança jurídica de que atividades prioritárias terão perfeito funcionamento”, afirmou.
Veja o vídeo abaixo com destaques da videoconferência:
EC/EH
 STF