quarta-feira, 25 de março de 2020

Saúde promove curso sobre trabalho remoto com foco na produtividade



Aulas ensinam como se organizar para o período de teletrabalho

A Gerência de Educação em Saúde está oferecendo o curso “Trabalho Remoto: colaboração, foco e produtividade”, na modalidade online, aos servidores da Secretaria de Saúde. O objetivo é alcançar diretamente a necessidade dos trabalhadores da pasta sobre como se organizar e melhorar a produtividade durante o período de teletrabalho, imposto pela pandemia de coronavírus. São mais de 11 horas de vídeos gravados por especialistas, com acesso gratuito também ao público em geral.
O material será disponibilizado pela rede social de negócios Linkedin e é composto por um conjunto de vídeos voltados ao tema.
A equipe faz busca ativa na internet por cursos, treinamento ou vídeos que atinjam diretamente a necessidade dos servidores da Saúde. Como parte do treinamento, técnicas são usadas para melhorar a produtividade e manter a resiliência em tempos de crise sanitária.
Também é ensinado como otimizar o trabalho e organizar as tarefas diárias de forma efetiva, além de gerenciar o tempo com o objetivo de manter a produtividade.
O curso pode ser acessado pelo link https://br.linkedin.com/learning/paths/trabalho-remoto-colaboracao-foco-e-produtividade.
 AGÊNCIA BRASÍLIA
* Com informações da Secretaria de Saúde

Obra de alargamento de faixa na DF-463 está na fase final



Cerca de 40 mil motoristas que trafegam diariamente pelo local serão beneficiados

O alargamento de 150 metros de faixa na rotatória entre a DF-001 e a DF-463, que dá acesso à cidade de São Sebastião, ao Jardins Mangueiral e ao Tororó está prestes a ser concluído.
Até o momento foram concluídas as fases de terraplenagem e pavimentação (sub-base). Para que o trabalho seja finalizado, resta a implantação de uma camada de brita (base), da capa asfáltica e também da sinalização, serviços que serão realizados após o encerramento do período chuvoso.
A obra está sendo realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), por administração direta, e teve início em fevereiro de 2020. Após estudos de trânsito que comprovaram o engarrafamento gerado no horário de pico da manhã (6h às 9h) no trecho da DF-001 de entroncamento com a DF-463 (São Sebastião / Mangueiral), no sentido Plano Piloto, o órgão optou por uma intervenção viária na região.
Com a ampliação, a pista que antes contava com apenas duas faixas agora passará a ter três e desafogará consideravelmente o trânsito matinal da região. “Principalmente nos horários de pico, esta obra vai melhorar a vida dos motoristas advindos de três lugares que trafegam por ali”, explicou o engenheiro responsável pelo serviço, Cyrino Flávio Ferreira.
* Com informações do DER-DF
   AGÊNCIA BRASÍLIA *

Prorrogado prazo para receber estudos da concessão da Rodoviária



Empresas autorizadas podem entregar os documentos até 6 de abril à Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF



As seis empresas autorizadas a elaborar a proposta de viabilidade técnica para  concessão da  gestão do complexo da Rodoviária do Plano Piloto poderão apresentar os estudos até 6 de abril. O prazo final, que seria quinta-feira (26), está prorrogado por conta do Plano de Contingência Distrital do GDF, que determinou medidas para prevenir e combater o coronavírus (Covid-19). O aviso de prorrogação está publicado na edição desta quarta-feira (25) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
A autorização das seis empresas foi oficializada em 27 de novembro de 2019. Elas devem apresentar proposta completa, que contemple projetos de operação, recuperação,  manutenção e modernização do terminal, além de plano jurídico e econômico-financeiro para quem assumir o controle do espaço.
Avaliação e fases
Os projetos apresentados serão avaliados e selecionados por uma comissão técnica da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Os estudos serão desenvolvidos a custo zero para o GDF. A empresa vencedora da futura licitação é que deverá ressarcir a autora do projeto que vier a ser escolhido.
Após ajustes, o estudo selecionado será apresentado em audiência pública a futuros usuários, potenciais licitantes e demais interessados. Depois da audiência, o estudo será submetido ao Tribunal de Contas do DF (TCDF) para que, em seguida, seja divulgado o edital de licitação.
* Com informações da Semob
AGÊNCIA BRASÍLIA *

Ação contra dengue notifica dono de lote em Vicente Pires



Local estava cheio de entulho, mato e focos do mosquito Aedes aegypti

Uma ação conjunta da Secretaria de Saúde, Corpo de Bombeiros, DF Legal e Administração Regional de Vicente Pires fez, nesta quarta-feira (25), vistoria de um lote de sete mil metros quadrados, localizado naquela região. O local estava fechado e a equipe precisou entrar em contato com o proprietário.
“Há tempos a administração regional tentava acesso a este lote, mas não conseguia. Fomos acionados e conseguimos entrar em contato com o proprietário, que abriu as portas para a equipe. Encontramos muito entulho, mato e vários focos do mosquito da dengue”, conta o diretor de Vigilância Ambiental (Dival), Edgar Rodrigues.
O DF Legal notificou o dono do lote. Ele terá dez dias para eliminar o entulho e seguir todas as recomendações feitas pelos agentes de vigilância ambiental. “Quando passar este tempo, retornaremos ao local para verificar se ele cumpriu tudo. Caso não tenha feito, será multado”, conta Edgar.
Os agentes usaram carro fumacê e UBV costal para eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti.
* Com informações da Secretaria de Saúde
   AGÊNCIA BRASÍLIA *

MP que criaria abono natalino para o Bolsa Família perde a validade


Venda a varejo de material escolar em lojas da 25 de Março, região central.

                                         Rovena Rosa Agência Brasil 

Proposta tornava permanente o benefício concedido em 2019

Publicado em 25/03/2020 - 19:12 Por Agência Brasil - Brasília

A medida provisória que tornava permanente o pagamento do 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família perdeu a validade nesta quarta-feira (25). Prevista para ser analisada na Câmara dos Deputados na semana passada, a proposta não foi votada em virtude das discussões sobre a pandemia do novo coronavírus. 
Mesmo que a medida fosse votada na Câmara, ela ainda teria que passar pelo Senado, antes de virar lei. Medidas provisórias têm validade de 120 dias. 
Aprovado na Comissão Mista do Congresso criada para analisar a MP 898/2019 no início de março, o relatório do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ampliava o pagamento do benefício extra em todos os anos com o formato de “abono natalino”. O texto editado pelo governo previa o pagamento apenas em 2019, mas o relator fez a alteração.
Ao defender a alteração da MP, Randolfe argumentou que o programa pode ser a única fonte de renda de famílias brasileiras. “O programa atende famílias carentes em situação extrema de pobreza e, muitas vezes, é a única renda das famílias beneficiárias”, disse o senador, explicando que “o abono natalino deve se tornar permanente, sendo uma política de Estado”, afirmou.
A medida gerou um impasse entre os parlamentares pois a mudança dependia de adequação dos limites do teto de gastos da União e também de aprovação de crédito suplementar pelo Congresso Nacional para contornar a regra de ouro.
A proposta de Randolfe para compensar o aumento de despesa era mudança na forma de tributação dos chamados fundos de investimento fechados, antecipando o recolhimento de parte do imposto. Apesar da proposta de permanência de pagamento do 13º aos beneficiários, o senador retirou do texto a previsão de reajuste anual dos benefícios do Bolsa Família. Para ele, o reajuste, apesar de necessário para garantir a manutenção do poder de compra dos beneficiários e compensar a inflação, deveria ser tratado por meio de lei específica.
Edição: Aline Leal

Por Agência Brasil 



Veja medidas políticas e econômicas de países em resposta à pandemia


.Coronavírus afeta economias globais

                                        Mike Blake/Reuters

A pandemia de covid-19 criou a necessidade de ações econômicas globais

Publicado em 25/03/2020 - 18:16 Por Reuters© - Londres

Governos e bancos centrais de todo o mundo têm liberado volumes sem precedentes de estímulos fiscais e monetários, além de outros medidas de apoio ao longo deste mês para as economias nacionais que sofrem com a pandemia de coronavírus.
Veja um resumo dos principais passos das políticas até o momento.

Estados Unidos

Estímulo monetário - O Federal Reserve (FED, banco central dos EUA) reduziu as taxas de juros em um total de 150 pontos-base em duas reuniões de emergência nos dias 3 de março (50 pontos-base) e 15 de março (100 pontos-base), levando as taxas de fundos federais ao intervalo entre 0-0,25%, juntamente com US$ 700 bilhões em compras de ativos, ou flexibilização quantitativa (QE, na sigla em inglês).
O Fed também reduziu a janela de desconto, instrumento de política monetária, em 150 pontos-base. Em 23 de março, o Fed seguiu com a flexibilização quantitativa ilimitada e aberta e compras planejadas de títulos corporativos do governo municipal.
Operações e financiamento de liquidez - Trilhões de dólares em acordos de recompra inundaram os mercados com dinheiro; linhas de swaps com outros grandes bancos centrais para fornecer financiamento em dólares; programa de apoio a fundos do mercado monetário; várias flexibilizações de amortecedores de capital bancário; financiamento de suportes para empresas fornecerem empréstimos que se entendem até quatro anos; financiamento para auxiliar no fluxo de crédito nos mercados de títulos lastreados em ativos; também se planeja estender crédito para pequenas e médias empresas.
Estímulo fiscal (Federal) - O Congresso deve aprovar um pacote de estímulo de US$ 2 trilhões nesta quarta-feira (25), incluindo um fundo de US$ 500 bilhões para ajudar indústrias afetadas com empréstimos e uma quantia comparável para pagamentos diretos de até US$ 3 mil a milhões de famílias norte-americanas.

Zona do Euro

Estímulo monetário - Em 12 de março, o Banco Central Europeu (BCE) acrescentou 120 bilhões de euros a seu atual programa de compra de ativos de 20 bilhões de euros mensais, além de flexibilização quantitativa. Em 19 de março, o BCE adicionou outros 750 bilhões de euros em flexibilização quantitativa, elevando o total para cerca de 1,1 trilhão de euros neste ano e incluiu a Grécia na carteira de títulos que compraria.
Operações e financiamento de liquidez - O BCE cortou a taxa de juros em suas Operações de Refinanciamento de Longo Prazo (TLTROs, na sigla em inglês), empréstimos baratos para bancos, em 25 pontos-base, para -0,75% em 12 de março. Forneceu Operações de Refinanciamento adicionais para reduzir o financiamento bancário até junho e afrouxou as regras de capital.
Fiscal/outros - Suspensão dos limites dos empréstimos do governo da União Europeia (UE), considerando permitir uma linha de crédito de precaução no valor de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional do fundo de resgate do Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em inglês).

Alemanha

Estímulo fiscal - Em 23 de março, acertou um pacote de até 750 bilhões de euros; 100 bilhões de euros para um fundo de estabilidade econômica que pode assumir participações diretas em empresas; 100 bilhões de euros em crédito ao banco público de desenvolvimento para empréstimos a empresas em dificuldades; o fundo de estabilidade oferecerá 400 bilhões de euros em garantias de empréstimos para garantir dívidas corporativas sob o risco de inadimplência.

França

Estímulo fiscal - Anunciou US$ 45 bilhões em euros em medidas de crise para auxiliar empresas e trabalhadores em 17 de março; garantia de até 300 bilhões de euros em empréstimos corporativos de bancos comerciais em 16 de março.

Itália

Estímulo fiscal - Em 16 de março, decreto de emergência no valor de 25 bilhões de euros que suspende o pagamento de empréstimos e hipotecas para empresas e famílias e amplia os fundos para auxiliar empresas a pagarem trabalhadores demitidos temporariamente.

Espanha

Estímulo fiscal - Em 17 de março, um pacote de 200 bilhões de euros foi anunciado; metade das medidas de assistência econômica são garantias de crédito para empresas e o restante inclui empréstimos e auxílios a pessoas vulneráveis.

Reino Unido

Estímulo monetário - O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) reduziu as taxas de juros em um total de 65 pontos-base em duas reuniões de emergência, nos dias 11 de março (50 pontos-base) e 19 de março (15 pontos-base), levando os juros bancários a um nível recorde de 0,10%; anúncio de compras de títulos de 200 bilhões de libras.
Operações e financiamento de liquidez - O BoE também introduziu um novo programa de crédito barato e reduziu um amortecedor de capital para ajudar os bancos a emprestarem. Um mecanismo de financiamento corporativo do BoE comprará papéis comerciais com prazo de vencimento em até 12 meses de empresas com classificação de risco em grau de investimento ou semelhante no período pré-crise.
Estímulo fiscal - Em 11 de março, um plano de estímulo de 30 bilhões de libras; 330 bilhões de libras em garantias de empréstimos para empresas; ofereceu pagar até 80% das despesas com salários se os funcionários forem colocados em licença, até um máximo de 2.500 libras (2.930 dólares) cada por mês --se as empresas os mantiverem. As empresas também têm permissão para reter temporariamente 30 bilhões de libras (US$ 35 bilhões) de imposto sobre valor agregado (IVA).

Canadá

Estímulo monetário - O Banco do Canadá cortou as taxas em 100 pontos-base em duas reuniões de emergência, nos dias 4 de março (50 pontos-base) e 13 de março (50 pontos base), levando a taxa de juros overnight ao patamar de 0,75%.
Operações e financiamento de liquidez - expansão das garantias elegíveis para operações compromissadas a prazo; programa de compra de hipotecas seguradas em 50 bilhões de dólares canadenses (US$ 34,6 bilhões); programa de suporte a crédito de 10 bilhões de dólares canadenses para empresas.
Estímulo fiscal - 55 bilhões de dólares canadenses em diferimentos de impostos para empresas e famílias; Pacote de ajuda de 27 bilhões de dólares canadenses para trabalhadores e famílias de baixa renda.

Japão

Política monetária - O Banco do Japão afrouxou a política monetária, aumentando as compras de fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) e outros ativos de risco, incluindo títulos corporativos. O banco central também decidiu criar um novo programa para conceder empréstimos a taxa zero por um ano a instituições financeiras.
Política fiscal - O governo anunciou gastos extras de 430,8 bilhões de ienes (US$ 4,1 bilhões), destinados principalmente a auxiliar as pequenas e médias empresas afetadas. O governo também financiará melhorias em instalações médicas e subsidiará os pais que são forçados a sair de licença por causa das escolas fechadas.
Nenhum plano de estímulo fiscal foi anunciado, mas é esperado algo para o mês de abril, o que pode incluir pagamentos em dinheiro. As medidas poderiam contabilizar mais de 30 trilhões de ienes (US$ 270 bilhões).

Austrália

Estímulo monetário - O Banco Central da Austrália reduziu as taxas em 50 pontos-base em duas decisões (25 pontos-base na reunião de 3 de março e outros 25 pontos-base na reunião de emergência de 19 de março), levando o nível dos juros para 0,25%; introduziu o primeiro uso da flexibilização quantitativa, estabelecendo uma meta de cerca de 0,25% para o rendimento dos títulos.
Operações e financiamento de liquidez - Um mecanismo de financiamento de 90 bilhões de dólares australianos (US$ 53,3 bilhões) para bancos a uma taxa fixa de 0,25%; um programa de compra de 15 bilhões de dólares australianos em títulos garantidos por hipotecas residenciais e outros garantidos por ativos; um programa de suporte, de 715 milhões dólares australianos, para companhias aéreas.
Estímulo fiscal - 66,1 bilhões de dólares australianos em assistência a empresas e pagamentos adicionais de assistência social; um pacote de 17,6 bilhões de dólares australianos em subsídios para aprendizes, pequenas empresas, pensionistas e outros.

Coreia do Sul

Estímulo monetário - O Banco da Coreia reduziu as taxas de juros em 50 pontos-base, para 0,75%, em 16 de março.
Estímulo fiscal - Orçamento suplementar de 11,7 trilhões de won; 50 trilhões de won em financiamento de emergência para pequenas empresas; maior afrouxamento às principais regras de fluxo de capital temporariamente para incentivar as instituições financeiras locais a fornecerem mais dólares.

China

Estímulo monetário - O Banco Popular da China reduziu sua taxa de empréstimo de um ano, introduzida pela primeira vez em agosto, em 10 pontos-base, para 4,05% em 20 de fevereiro, após várias injeções de liquidez e outras flexibilidades políticas. Em 13 de março, o banco cortou o caixa que os bancos devem manter como reservas pela segunda vez este ano, liberando 550 bilhões de iuanes (US$ 79 bilhões).
Liquidez e financiamento - A China ofereceu financiamento mais fácil para empresas de pequeno e médio porte, aumentando em 500 bilhões de iuanes as cotas de reempréstimos e redesconto de iuan em 25 de fevereiro. Também aumentou a cota de empréstimos dos bancos políticos em 350 bilhões de iuanes para fazerem empréstimos direcionados a esses negócios.
Estímulo fiscal - A China deve liberar trilhões de iuanes em estímulo fiscal. Os gastos ampliados terão como objetivo estimular o investimento em infraestrutura, apoiado em 2,8 trilhões de iuanes (US$ 394 bilhões) em títulos especiais do governo local, segundo fontes, em 19 de março. O déficit orçamentário nacional pode subir para níveis recordes, acrescentaram fontes.
Várias pequenas medidas e despesas fiscais, como incentivos fiscais, tarifas reduzidas de energia e redução de taxas.

Brasil

Estímulo monetário - O Banco Central do Brasil reduziu as taxas de juros em 50 pontos-base para 3,75% e diminuiu os requisitos de capital para instituições financeiras.
Operações e financiamento de liquidez - Um programa do banco central, de R$ 1,2 trilhão (US$ 233,8 bilhões), para injetar liquidez por meio da compra de pacotes de carteiras de empréstimos bancários; novas regras que permitem aos bancos oferecerem a empresas e famílias empréstimos maiores e melhores condições; intervenção do banco central nos mercados de câmbio e recompras de títulos soberanos em dólar.
Estímulo fiscal - Programa de 150 bilhões de reais para auxiliar a população mais vulnerável e proteger empregos; aprovação, pelo Congresso, de decreto presidencial que declara emergência nacional em torno do coronavírus, permitindo ao governo renunciar às metas fiscais e liberar recursos orçamentários.
Edição: Denise Griesinger


Governo pede apoio de prefeitos para garantir abastecimento


safra

                                        Imagem de Aquivo / Agência Brasil 

Em meio à pandemia, políticos discutem como manter cidades abastecidas

Publicado em 25/03/2020 - 18:31 Por Agência Brasil - Brasília

A ministra da Agricultura, Teresa Cristina, e o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Galdemir Aroldi, se reuniram nesta quarta-feira (25), por videoconferência, para acertar medidas que garantam o abastecimento de produtos essenciais. O secretário-executivo adjunto do Ministério da Infraestrutura, Rodrigo Otávio da Cruz, também participou da reunião.
"A ideia é estreitar o diálogo com os prefeitos, a exemplo do que vem sendo feito com os estados, com a criação do Conselho Nacional dos Secretários de Transporte. O Ministério da Infraestrutura já conseguiu o consenso com os 26 estados e o Distrito Federal para garantir a livre circulação de cargas nas estradas e a manutenção de serviços essenciais", informou a pasta, em nota.  
Nos próximos dias, o Conselho Nacional dos Secretários de Transporte deve publicar um texto regulamentando medidas no transporte rodoviário de passageiros. 
De acordo com a CMN, a ministra Teresa Cristina pediu apoio dos representantes dos municípios para orientar os gestores locais nas ações que podem ser feitas para evitar o desabastecimento de alimentos nas cidade, especialmente em relação à safra de grãos, que será colhida os próximos meses.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Por Agência Brasil 


Ministro do STF mantém MPs editadas para combater efeitos da pandemia


O ministro Marco Aurélio Mello, durante sessão do STF que retomou julgamento sobre limite para compartilhamento de dados fiscais

                                   Fabio Rodrigues Pozzebom Agênci

Marco Aurélio negou pedido da Rede Sustentabilidade

Publicado em 25/03/2020 - 16:49 Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio negou hoje (25) pedido da Rede Sustentabilidade para suspender dispositivos das medidas provisórias (MPs) 926/2020 e 927/2020, editadas pelo presidente Jair Bolsonaro em meio à situação de calamidade pública provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). 
A MP 926 estabeleceu que decisões estaduais que determinem a restrição de locomoção intermunicipal devem ser condicionadas à fundamentação técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A MP 927 normatizou medidas trabalhistas durante o período de enfrentamento da doença
Na decisão, o ministro Marco Aurélio entendeu que as medidas provisórias ainda serão analisadas pelo Congresso e não há motivos para intervenção da Justiça neste momento. 
Edição: Lílian Beraldo

AGÊNCIA BRASIL 

Bolsa sobe 7,5%, e dólar cai para R$ 5,03 em dia de trégua


Ibovespa, bolsa de valores

                                      Reuters/Paulo Whitker/Direitos Reservados 

Fechamento de acordo nos EUA animou mercados em todo o mundo


Publicado em 25/03/2020 - 18:49 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Em meio ao anúncio de medidas emergenciais no Brasil e no exterior, o mercado financeiro teve o segundo dia seguido de trégua. A bolsa de valores, que ontem (24) subiu 9,66% , saltou 7,5% hoje (25) e voltou a superar os 70 mil pontos. O dólar, que ontem tinha fechado em R$ 5,08, fechou em R$ 5,03.
O índice Ibovespa, da B3, a Bolsa de Valores brasileira, fechou esta quarta-feira aos 74.956 pontos. O índice, que alcançou o maior nível em 12 dias, chegou a operar com alta de quase 10% durante a tarde, mas desacelerou nas horas finais de negociação.
O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,033, com recuo de R$ 0,047 (-0,93%). A cotação chegou a registrar alta no início da sessão, mas inverteu a tendência ainda durante a manhã. Na mínima do dia, por volta das 14h40, a moeda chegou a ser vendida a R$ 4,98.
A divisa acumula alta de 25,43% em 2020. O Banco Central (BC) voltou a intervir no mercado. A autoridade monetária fez dois leilões de linha de US$ 3,3 bilhões. Nessa modalidade, o BC vende dólares das reservas internacionais com compromisso de recomprar o dinheiro meses mais tarde.

Estados Unidos

O fechamento de um acordo para a aprovação de um pacote de US$ 2 trilhões para reativar a economia dos Estados Unidos ajudou o mercado em todo o mundo. O texto será primeiramente votado no Senado norte-americano, depois irá para a Câmara. Paralelamente, o Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, está comprando indefinidamente dívidas corporativas e emprestando recursos diretamente a empresas pelo tempo necessário.
O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, voltou a fechar em alta, tendo subido 2,39% hoje. Ontem, o indicador encerrou o dia com alta de 11,37%, com o melhor desempenho diário desde 1933. 

Pacote de medidas

No Brasil, o mercado continua a reagir à ajuda emergencial de R$ 88,2 bilhões para estados e municípios e à injeção de R$ 1,2 trilhão na economia anunciada ontem pelo Banco Central. A edição de medidas provisórias para flexibilizar a legislação trabalhista durante a crise aliviam a perda do valor de ações de diversas empresas.

Petróleo

A intensificação da guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia continua a dar uma trégua. Os dois países estão aumentando a produção de barris, o que tem provocado uma redução na cotação do produto.
O barril do tipo Brent, que na semana passada atingiu o menor nível em 18 anos, voltou a subir hoje. Por volta das 18h, a cotação estava em US$ 27,32, com alta de 0,63%. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, que ontem subiram cerca de 15%, continuaram em alta. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) valorizaram-se 8,02% nesta quinta. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) subiram 8,08%.
Edição: Fábio Massalli

da Agência Brasil 

'Não vamos mudar um milímetro do nosso foco na vida', diz Mandetta




Ministro da Saúde descartou deixar o cargo após polêmica envolvendo fala do presidente Jair Bolsonaro sobre os efeitos econômicos do isolamento

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Quarentena foi "precipitada" nos estados, diz Mandetta

Quarentena foi "precipitada" nos estados, diz Mandetta

WAGNER PIRES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, minimizou na tarde desta quarta-feira (25), especulações sobre uma eventual saída dele do cargo e afirmou que vai continuar a "trabalhar com critério técnico, sempre".
"Não vamos mudar um milímetro do nosso foco na vida. Não vamos perder o foco que já construímos. [...] Eu saio daqui na hora que acharem que eu não devo trabalhar, que o presidente achar, ou se eu estiver doente, o que é possível, ou no momento em que eu achar que esse período todo de turbulência tenha passado e eu possa não ser mais útil."

pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro pedindo aliviamento das medidas de isolamento adotadas por alguns governadores contra o avanço do coronavírus criou incertezas sobre o destino do ministro no cargo, já que contradiziam, em parte, o que a equipe do Ministério da Saúde vinha orientando. 
Mandetta classificou como importante a fala do presidente, ao pedir que os governadores se preocupem com os efeitos econômicos da quarentena, o que chamou de "medidas assimétricas".
Segundo o chefe da pasta, alguns estados saíram de isolamento zero para "decretação de lockdown em paralelo, como se estivéssemos todos em franca epidemia", ao ponderar que a situação é diferente em cada unidade da federação.
O Brasil contabilizava até esta quarta-feira 2.433 casos confirmados de covid-19 e 57 mortes, em cinco estados. A maioria dos óbitos está concentrada em São Paulo e no Rio de Janeiro. 
Para o ministro, "é normal" que haja erros de calibragem dos estados e municípios na adoção de quarentena.
"Se estamos iniciando a curva [epidemiológica], temos que ter calma porque a quarentena é um remédio extremamente amargo, extremamente duro, e tem hora que a gente vai precisar usar."
O Ministério da Saúde estuda, inclusive, uma possibilidade defendida pelo presidente: o isolamento vertical, que considera apenas a quarentena para determinados grupos de risco, como idosos, doentes crônicos e indivíduos imunossuprimidos. 
Amanhã, representantes do Ministério da Saúde vão se reunir com secretários municipais e estaduais de Saúde para discutir sobre a continuidade de medidas de isolamento.
R7