quinta-feira, 25 de maio de 2017

MEIO AMBIENTE

Pesquisa da UCB extrai ouro do lixo e 

preserva o meio ambiente

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Projeto de pesquisa desenvolvido na Universidade Católica de Brasília é reconhecido em diferentes países como modelo de sustentabilidade, reaproveitamento e soluções para o lixo eletrônico Foto: Faiara Assis



Você sabia que cerca de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são gerados por ano no mundo? E que entre os países emergentes, o Brasil é o que mais gera lixo eletrônico por habitante? Os dados apontados pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) mostram que a cada ano o nosso país descarta cerca de 97 mil toneladas de computadores, 2,2 mil toneladas de celulares e 17,2 mil toneladas de impressoras. Só fica atrás da China e Estados Unidos.

Com essa preocupação, em 2010 os cursos de Tecnologia da Informação (TI) da Universidade Católica de Brasília (UCB) criaram o Projeto de Extensão “Reiniciar: E-Lixo Universitário” com a proposta de oficina prática e inclusão digital na UCB, por meio do reaproveitamento e remontagem de configuração de máquinas. Desde 2015 o projeto foi reformulado e transformado em pesquisa, o que gerou novos avanços, descobertas e reconhecimentos internacionais.

A professora Graziela Ferreira Guarda, coordenadora do projeto na UCB, explica que o E-lixo desenvolve pesquisas dentro da temática do Lixo Eletrônico com dois grandes eixos: a hidro metalurgia, por meio da lixiviação, que é um processo químico de transformação da matéria prima. “Nós pegamos os pinos das placas de equipamentos eletrônicos e fazemos o choque com ácidos. Desse processo temos a modificação da matéria-prima, transformada em pó (ouro ou prata) e submetida à análise”, explica. E as pesquisas com lisímetros. “Onde inserimos o lixo eletrônico na natureza, em um ambiente simulado, e mapeamos os impactos que eles causam. Nós observamos o que a natureza pode sofrer com a contaminação desses metais tóxicos”, complementa a coordenadora.

Atualmente o projeto E-lixo é financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e conta com o apoio de outros cursos como Relações Internacionais, Engenharia Ambiental e Sanitária e o curso de Química.  Tem produzido resultados significativos com a extração de ouro e prata e, agora, inicia a extração do Índio (In), um metal raro e muito versátil, presente nas telas de celulares. “Nossa proposta é tirar do lixo alguma coisa que tenha valor. Estamos transformando a matéria-prima, removendo o material que constituem essas placas e fazendo um reaproveitamento desses materiais. Fora isso, trabalhamos o viés ambiental, com a proteção da natureza. É uma forma de reduzir essas contaminações causadas por esse lixo descartado”, ponderou Graziela

TI Verde – Uma preocupação do projeto E-lixo

A indústria de equipamentos eletroeletrônicos é umas das que mais cresce no mundo. A modernização e a diversidade de equipamentos promovem uma cultura de consumo e descarte desses objetos, gerando um grande problema ambiental. “As estatísticas mostram que o consumo no Brasil é muito grande. Em média esses equipamentos são trocados a cada seis meses”, afirmou a professora. 

O estudante do 7º semestre de Engenharia Ambiental e Sanitária da UCB, Marcelo Silva dos Santos, bolsista no projeto E-lixo, explica que uma das propostas do projeto é fazer com que o lixo eletrônico capturado, normalmente descartado em aterros sanitários, lixões, no meio ambiente sem nenhum critério de avaliação de coleta, retome para a cadeia produtiva. “Todo esse lixo é composto por polímeros, ferro, cobre e metais preciosos. Então, conclui-se que a reutilização é economicamente lucrativa e ambientalmente correta. O resultado da extração desse material pode voltar à cadeia produtiva em outra forma, às vezes, até da mesma forma, porque se quiser reutilizá-lo em equipamentos eletrônicos não tem problema”, afirmou o futuro engenheiro.  

A rentabilidade econômica é a linha de pesquisa do Vitor Neves Palmeira, estudante do 7º semestre de Relações Internacionais. Há pouco mais de um ano no Projeto E-lixo, Vitor investiga o comércio internacional do lixo eletrônico. “Existem grupos ilegais, de crime organizado, que trabalham com isso. É um mercado que envolve muito dinheiro, justamente por essa questão da extração de ouro. Esses grupos acabam retirando o lixo eletrônico de grandes produtores como a União Europeia e Estados Unidos e enviam de forma clandestina para os países da África, da Ásia e principalmente da China para fazerem a extração”, revela. Vitor Neves afirma que mesmo com a Convenção de Basiléia, que procura coibir o tráfico ilegal e prevê a intensificação da cooperação internacional para a gestão ambientalmente adequada desses resíduos, falta fiscalização e o crime ocorre.

Já Regianne Sousa Martins, também integrante do E-lixo há pouco mais de um ano, pesquisa a parte de política nacional de resíduos sólidos, principalmente a logística reversa do uso dos equipamentos eletroeletrônicos. “A política reversa é a responsabilidade compartilhada desses equipamentos, indo desde o produtor até o consumidor, no ciclo de início e fim da vida útil desses objetos. Como já existe uma lei de responsabilidade, eu quis saber se as empresas estão cumprindo ou não a lei”, explica Regianne. A pesquisadora identificou que de 5 empresas fornecedoras, apenas duas recolhem os equipamentos que perderam a vida útil. Dessas, a Itautec é uma referência. Outra descoberta da estudante foi a coleta realizada por empresas que não produzem, mas que apenas comercializam e recolhem o lixo eletrônico, como a Leroy Merlin.

Regianne Martins afirma que uma saída para as empresas reduzirem a quantidade de lixo eletrônico no mundo, seria a virtualização dos equipamentos e o reaproveitamento do lixo eletrônico. “Quando elas recolhem, elas podem de forma legal, ter retorno financeiro com esses equipamentos”.

Como sugestão de solução para o fim do lixo eletrônico global, Marcelo também aponta uma educação ambiental, tal qual as pessoas conhecem atualmente. “Existem as coletas seletivas de lixo orgânico, seco, vidro, papel, eu penso que deveria popularizar a consciência da coleta do lixo eletrônico. Isso facilitaria um descarte consciente e a reutilização desse lixo”, sugere.

Reconhecimento Nacional e Internacional

Os artigos desenvolvidos pelo projeto de pesquisa E-lixo da Universidade Católica de Brasília têm recebido reconhecimento e são apresentados em congressos internacionais. Recentemente, o E-lixo foi apresentado no Congresso Interamericano de Resíduos Sólidos, em Cuenca, no Equador, ocorrido de 25 a 28 de abril. Esse evento é o mais importante de resíduos sólidos organizado pela AIDIS - Asociación Interamericana de Inginería Sanitaria Ambiental, e acontece a cada 2 anos, em diferentes países da América Latina. A UCB foi a única universidade particular brasileira presente no evento, ao lado outras instituições federais de Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia. “Nesta oportunidade, identifiquei que a Universidad de Lima – Perú, bem como a Pontifícia Universidad Católica de Chile, estão produzindo pesquisas similares as nossas. A ideia é estreitarmos os laços para produzirmos juntos pesquisas comparadas entre os países, sobre lixo eletrônico e legislação”, explica a professora Graziela.

No segundo semestre haverá apresentação da publicação referente ao projeto E- Lixo, em San Margherita di Pula, na Itália. Esse é um dos simpósios mais importantes do mundo na área, e o estudante Vítor Neves fará apresentação de sua pesquisa.

Fonte: Imprensa UCB
Foto: Faiara Assis
Pesquisadores do projeto E-lixo

SAÚDE

Bombeiros do DF são parceiros dos bancos de leite desde a década de 80
Profissionais são os responsáveis pela coleta do alimento junto às doadoras Créditos: Secretaria de Saúde do DF


Reconhecidos pelo Ministério da Saúde como serviço de referência nacional, os bancos de leite humano da rede pública de saúde do Distrito Federal são considerados os melhores do Brasil. A assistência, inaugurada na década de 80, é prestada à população da capital por meio da Secretaria de Saúde em parceria com o Corpo de Bombeiros do DF, que é o responsável pela coleta do leite na casa das doadoras.
O sargento da corporação Éder Cardoso atua no Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) há 10 anos. Ele conta que, desde o início do trabalho, sempre se sentiu envolvido com a causa por ser um ato de promoção à vida. Atualmente, ele é o condutor do veículo que realiza o recolhimento dos frascos. "É um serviço de atendimento completamente nobre, porque são vidas que salvam outras vidas. A atuação dos bombeiros não existe sem o trabalho dos profissionais dos bancos de leite da rede, pois funciona como uma cadeia onde todos estão conectados", explica Cardoso. Éder revela que se sente motivado por ver o resultado do seu trabalho alcançando tantos bebês.
Além dele, a sargento Tânia Alencar também presta atendimento na unidade do HRC há 23 anos. Ela atua, juntamente com Éder, na coleta do leite materno, no ensinamento das mães doadoras sobre o preparo do frasco que armazenará o alimento, realização da higiene pessoal antes de iniciar o processo, qual o local adequado para retirar o leite e outros procedimentos ligados à doação.



"Quando uma mãe decide colaborar, fazemos uma primeira visita com o intuito de explicar como funciona cada passo. Após isso, passamos a visitar semanalmente cada doadora e, com isso, criamos laços com todas elas. É muito gratificante ver como nosso trabalho promove a valorização da vida. É como uma corrente do bem, onde uma história influencia várias outras",
declara Tânia.
*DOAÇÃO –* A educadora física Lígia Teres, de 33 anos, é mãe de Maximus Macedo, de dois meses. Mãe pela primeira vez, ela comenta que, desde os primeiros dias de vida do filho, produziu muito leite e sempre sobrava o bastante para alimentar outras crianças. Foi quando decidiu procurar ajudar para saber como virar uma doadora. Semanalmente, Lígia doa dois frascos de 300 ml. "Com o tanto de leite que tinha, meu seio doía muito. Resolvi doar, porquese trata de um ato de amor, onde é possível oferecer alegria e esperança a outras mães que, por algum motivo, não puderam amamentar seus filhos. Vou continuar doando enquanto produzir leite", ressalta a doadora ao relembrar de um ditado ensinado pelos bombeiros: "O seio da mãe não é um depósito, é uma fábrica".

Lígia ressalta a importância da doação como uma forma de possibilitar o crescimento de outros bebês que precisam do leite materno para se desenvolver. "Cada mililitro doado é relevante e é um ciclo onde quanto mais a mãe retira e doa, mais ela tem. Defendo esse trabalho feito pelos bancos de leite, bombeiros e mães doadoras."

Fonte: Portal Saúde DF

BRASIL

Forças Armadas brasileiras enviam últimas 

tropas ao Haiti



A primeira tropa embarcou no aeroporto internacional de Viracopos (SP) - Foto: Divulgação Exército Brasileiro

As últimas tropas brasileiras, que comporão o 26º Contingente Brasileiro (CONTBRAS) na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), já começaram a ser enviadas ao país. Até 1º de junho, 970 militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea cumprirão a missão por mais seis meses, até o encerramento, já definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 15 de outubro deste ano.

Para finalizar a missão, são 850 militares do Batalhão Brasileiro de Infantaria de Força de Paz (BRABAT – sigla em inglês), com efetivos das três Forças, e 120 da Companhia Brasileira de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY – sigla em inglês), do Exército Brasileiro.

Em 16 de maio partiu o primeiro voo, com aproximadamente 250 militares, do aeroporto internacional de Viracopos (SP). Mais 3 voos, 22 e 27 de maio e  1º de junho completam o contingente. Quando em solo haitiano, será realizada a cerimônia de ativação do 26º CONTBRAS, com a presença de autoridades da ONU no Haiti e do Force Commander, general Ajax Porto Pinheiro. 
Na solenidade do embarque do primeiro efetivo, o comandante militar do Sudeste, general João Camilo Pires de Campos, que esteve no evento, destacou o trabalho realizado, até hoje, no país caribenho. “O Brasil deixou uma marca de qualidade no Haiti, reconhecida”, afirmou.
A Marinha do Brasil integra o contingente com os Fuzileiros Navais, pertencentes ao Comando da Força de Fuzileiros de Esquadra, do Rio de Janeiro. Os militares do Exército são da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), de Caçapava (SP), e os da Força Aérea são do 4º Comando Aéreo Regional.
O BRABAT 26 tem a missão de manter um ambiente seguro e estável no Haiti, em apoio às atividades de assistência humanitária e de fortalecer as instituições nacionais haitianas. Além disso, como último Contingente Brasileiro, o batalhão terá a responsabilidade de realizar a desmobilização do pessoal e do material. Os militares  deverão desmontar toda a estrutura brasileira em terras haitianas para facilitar a repatriação.
Segundo a ONU, no período que ficarão ainda no Haiti, as Forças Armadas brasileiras realizarão a passagem de função para a Missão das Nações unidas de Apoio à Justiça no Haiti (MINUJUSTH), que permanecerá no país pelos próximos dois anos.

Fonhte: DefesaNet/Major Sylvia Martins

ECONOMIA

IPCA-15 em 12 meses atinge menor 

nível em quase 10 anos, a 3,77%


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No mês, índice ficou em 0,24%, acima da expectativa de analistas de mercado Foto: Reprodução


O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação mensal, nos últimos 12 meses encerrados em maio, se afastou ainda mais da meta do governo para inflação geral no fim do ano (4,5%), ficando a 3,77%. É a primeira vez que o resultado nessa comparação fica abaixo de 4% em quase dez anos, atingindo o menor nível desde julho de 2007, quando ficou em 3,71%. O resultado é positivo para a continuação do ciclo de redução da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central – um processo que desde a semana passada tem sido questionado diante da incerteza política instaurada com a divulgação de delações que atingiram em cheio o presidente Michel Temer.
Na passagem de abril para maio, o IPCA-15 registrou alta de 0,24%, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), valor muito inferior aos 0,86% registrados no mesmo mês do ano passado.
O resultado veio ligeiramente acima da expectativa de analistas de mercado. Segundo a Bloomberg, economistas estimavam um resultado de 0,20% para o IPCA-15 do mês; e de 3,73% em 12 meses. No acumulado do ano, o IPCA-15 de maio ficou em 1,46%.
— Acho que do ponto de vista da política monetária, a inflação está sob controle. A prova disso é a taxa de 12 meses quase fechando o primeiro semstre de 2017 abaixo de 4,5%. Isso está em linha com o que esperamos para este ano — afirma André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. — Agora o cenário político cria algumas incertezas, pois mexe com a taxa de câmbio, agências de risco que podem aumentar o risco de obter investimentos no Brasil. Isso tudo pode criar uma rigidez maior à queda inflação, mas acho que será moderada.
Braz afirma que o cenário de crise política não deve interferir de maneira definitiva na trajetória de queda dos juros para não piorar mais ainda a situação da economia do país:
— Toda essa instabilidade atrapalha a parte fiscal que ajuda na recuperação da economia, mas não vai atrapalhar a parte monetária. Talvez o ritmo de corte de juros dê uma desacelerada, mas não vão piorar mais a situação, desde que a situação da inflação continue bem avaliada, como no momento. Não há nada no radar que faça os analistas reverem essa projeção.

Segundo Marcio Milan, economista da Consultoria Tendências, apesar dos eventos políticos recentes, a expectativa é de o Banco Central mantenha o processo de redução da Selic, ainda que novos patamares para a taxa neste e no próximo ano sejam repensados:
— Os eventos reforçam que o momento é muito envolto de incerteza e, nesses casos, cabe sempre uma postura mais cautelosa da autoridade monetária — afirma o especialista, acrescentando que a avaliação da Tendência é de redução de 1 ponto percentual na Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do BC, na próxima semana.
REMÉDIOS TÊM ALTA; COMBUSTÍVEIS, QUEDA
O grupo que teve mais impacto no índice de maio, pelo segundo mês consecutivo, foi Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de 0,84%. Essa influência foi puxada pela alta de 2,08% nos preços de remédios, cujo reajuste anual entre 1,36% e 4,76%, conforme o tipo de medicamento, passou a valer a partir de 31 de março.
Em seguida, o grupo Vestuário teve alta de 0,74%. Os Alimentos e Bebidas avançaram 0,42% em maio. As principais altas foram nos preços da batata-inglesa (16,08%), tomate (12,09%) e cebola (9,15%). Já outros itens, como ólego de soja, açúcar cristal e feijão carioca registraram queda de 5,81%, 3,03% e 2,52%, respectivamente.
— O que está pesando na inflação são os alimentos, que dependem mais de condições de safra, muito bem avaliadas para 2017. Se o clima não pregar alguma peça este ano e o câmbio não sofrer algum avanço abrupto, o que vai conduzir a meta para ficar abaixo de 4,5%, é o grupo de alimentos — sustenta Braz. — Acho provável que a gente tenha essa ajuda da agricultura e uma inflação abaixo de 4,5%.
O grupo Transportes foi o único a registra queda nos preços, de 0,40%. O resultado, explica o IBGE, se deve à redução de 1,12% no valor dos combustíveis, com destaque para o litro da gasolina, que ficou 0,85% mais barata, e do etanol, que caiu 2,48%. O preço de passagens aéreas também registrou forte recuo, de 11,42%, exercendo forte impacto negativo no IPCA-15.
A energia elétrica residencial teve queda de 0,30% no IPCA-15, ainda devido ao desconto nas contas de luz concedido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para compensar os consumidores pela cobrança indevida, em 2016, do chamado Encargo de Energia de Reserva (EER) destinado a remunerar a usina de Angra III. No entanto, os economistas afirmam que a expectativa é que, no resultado final da inflação de maio, o item volte ao terreno positivo como reflexo do "fim" dessa redução.

POR CIDADE
O IBGE analisa os preços de 11 regiões metropolitanas do Brasil. Recife registrou a maior alta em maio, de 0,65%, seguida de São Paulo (0,38%) e Porto Alegre (0,27%). Belém e Goiânia foram as únicas cidades analisadas com queda nos preços, de 0,04% e 0,22%, respectivamente. O Rio de Janeiro teve alta de 0,20%.
Já nos últimos 12 meses, Fortaleza tem o índice mais alto, de 5,31%. Em seguida vem Recife (5,10%) e Rio de Janeiro (4,41%). O IPCA-15 mais baixo nessa comparação fica com Goiânia (1,94%) e Curitiba (2,37%).
Em abril, o IPCA-15 em 12 meses, a 4,41%, ficou abaixo da meta do governo pela primeira vez desde janeiro de 2010. O índice mensal foi de 0,21%.

Fonte: O Globo

SUSTENTABILIDADE

Mudança do Código Florestal ‘anistiou’ 

41 milhões de hectares


Estudo mostra que o setor produtivo “ganhou” pelo menos 41 milhões de hectares de terras há cinco anos, quando foi modificada a principal lei que rege a proteção da natureza em áreas privadas, o Código Florestal
Estudo mostra que o setor produtivo “ganhou” pelo menos 41 milhões de hectares de terras há cinco anos, quando foi modificada a principal lei que rege a proteção da natureza em áreas privadas, o Código Florestal Foto: Bruno Kelly/Reuters

 Em meio às discussões no Congresso sobre a redução das unidades de conservação no País liberando mais áreas para exploração, um estudo mostra que o setor produtivo "ganhou" pelo menos 41 milhões de hectares de terras há cinco anos, quando foi modificada a principal lei que rege a proteção da natureza em áreas privadas, o Código Florestal.
Esse é a estimativa mais recente do tamanho da área que foi desmatada ilegalmente no passado, mas foi liberada da necessidade de restauração com a mudança da lei, segundo cálculos de pesquisadores do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP). É uma área maior que Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará juntos. 

Os dados do trabalho foram passados com exclusividade ao Estado e serão divulgados nesta quinta-feira, 25, data que marca os cinco anos da sanção da lei, em São Paulo. Eles poderão ser acessados no site do Atlas da Agropecuária Brasileira.
Estudo anterior feito por pesquisadores da Universidade Federal de Minas logo após aprovação da nova lei tinha sugerido que essa anistia poderia chegar a 29 milhões de hectares. A vantagem do novo trabalho é que ele conta com dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para compor a malha fundiária do País, melhorando a modelagem usada para medir o tamanho do passivo no Brasil, ou seja, quanto foi desmatado ilegalmente e precisa ser recuperado. 
O CAR é um instrumento criado na nova lei, que estabelece que todos os proprietários de terra têm de registrar seus imóveis, revelando quanto da área é ocupado pela produção e quanto é preservado em Reserva Legal (RL) e Área de Preservação Permanente (APP), como nascentes e margens de rio. 
"Com as análises percebemos que a anistia, ou seja, a consolidação de áreas que tinham sido desmatadas até 2008, foi muito maior. São 36,5 milhões de hectares (Mha) de reserva legal e 4,5 Mha de APP. Numa tacada só da revisão da lei, a agricultura ganhou 41 milhões de hectares que, de outro modo, deveriam ser florestas", afirma Luis Fernando Guedes Pinto, gerente de certificação agrícola do Imaflora e um dos autores. "É importante ter essa perspectiva no momento em que se discute redução de unidade de conservação", complementa.
Passivo. O estudo aponta que o déficit atual de vegetação nativa é de 19 milhões de ha, sendo 11 Mha de RL e 8 Mha de APP. Essas sim são áreas que agora precisam ser recuperadas. 
E inova ao mostrar como se dá a distribuição desse passivo ambiental entre as propriedades. Dos quase 2 milhões de imóveis que estão em desacordo com o que estabelece a nova lei, 82% são pequenas propriedades, com menos de quatro módulos fiscais (MFs), 12% são médias (entre 4 e 15 MFs) e 6% são grandes (mais de 15 MFs). 
Mas quando se olha o total da área que está em não-conformidade com a lei (os 19 milhões de hectares), esse quadro se inverte: 59% está nas grandes propriedades, 35% nas médias e 6% nas pequenas. Essa análise é útil, defendem os autores, para direcionar as ações de regularização ambiental daqui para a frente.
"É uma enorme concentração da dívida em poucos imóveis grandes. Então é possível direcionar a estratégia de restauração, com monitoramento, para eles. Isso vai trazer um resultado rápido para a retomada dos serviços ambientais com a floresta recuperada e redução de emissões de gases de efeito estufa", afirma Gerd Sparovek, da Esalq. 
Para ele, com as grandes propriedades será possível alcançar a restauração em escala. E com os pequenos é possível ter trabalhos que possam trazer um ganho social, com a implantação de pagamentos por serviços ambientais.
Excedente. Segundo os autores, a boa notícia trazida pelo estudo é que ele revela que a oferta de ativos, áreas em que está sobrando floresta, é cinco vezes maior que o déficit, cerca de cem milhões de hectares. O que abre possibilidades para negócios de compensação entre produtores que estão devendo reserva legal e não tem como replantar em suas propriedades com aqueles que têm excedente.
Uma outra estimativa feita por Evaristo de Miranda, da Embrapa, tinha apontado um valor semelhante, cerca de 160 milhões de hectares de ativo, o que já vem sendo usado como argumento por uma ala ruralista de que então não é preciso restaurar mais nada.
Para André Nassar, diretor de Estratégia e Novos Negócios da Agroícone, o momento, porém, é de implementação. "O setor produtivo entende que a implementação do Código Florestal passa por: reduzir incertezas regulatórias, buscar soluções operacionais aos produtores que precisam restaurar e que querem remunerar excedente de reserva legal e viabilizar produtos de financiamento (crédito rural e mercado de capitais). Vamos colocar esse Código Florestal no chão! Questioná-lo não é bom nem para a agenda ambientalista", diz.
Para lembrar. A Lei de Proteção da Vegetação Nativa, que alterou e substituiu o antigo Código Florestal, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 25 de maio de 2012, depois de pelo menos três anos de discussões no Congresso e muita polêmica, o que selou a divisão entre ambientalistas e ruralistas. Entre os itens mais polêmicos, o texto criou mecanismos que perdoaram alguns desmatamentos ocorridos até julho de 2008. Com isso, essas áreas ficaram dispensadas da necessidade de recuperação. Todos os imóveis menores que 4 módulos fiscais, por exemplo, foram dispensados de recuperar reserva legal. A lei também modificou o tamanho das Áreas de Preservação Permanente hídricas, de acordo com o tamanho das propriedades, reduzindo sua proteção.

Fonte: O Estado de S.Paulo/Giovana Girardi

POLÍTICA

Rodrigo Maia nega engavetamento de 

impeachment de Temer

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse não ter tomado decisão sobre pedidos de impeachment de Temer Foto: Reprodução

Responsável por dar seguimento aos pedidos de impeachment contra Michel Temer (PMDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou nesta quarta-feira que tenha decidido engavetar as ações que foram apresentadas logo após eclodirem as denúncias contra o peemedebista, que foi gravado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS e delator na Operação Lava Jato, em conversas um tanto controversas.



Eu não posso avaliar uma questão tão grave como essa num drive-thru”, disse. “Não é assim, não é desse jeito. Quanto tempo não se discutiu aqui a crise do governo Dilma? Então, nós temos de ter paciência”, afirmou. Maia nega que tenha decidido não dar prosseguimento a nenhuma ação: “Eu não tomei decisão. E não é uma decisão que se tome da noite para o dia”, continuou.



O deputado decidiu se manifestar após sua declaração na segunda-feira de que não seria “instrumento para a desestabilização do Brasil” ter sido vista como um indicativo de que não daria continuidade aos processos contra Temer. Nos bastidores, porém, ele próprio manifestou a aliados a intenção de não mexer nesse tema agora. Cabe ao presidente da Câmara avaliar a admissibilidade das ações e determinar a instalação de uma comissão especial que julgaria a conduta do presidente da República.



Maia disse ainda que seu comportamento tem sido de “paciência” e “calma” para tentar construir uma agenda de superação da crise econômica. “Eu estou olhando para 2018 com o Brasil podendo crescer de 3% a 4 %. Acho que, com esse olhar, eu preciso ter uma agenda que garanta essa possibilidade ano que vem”, indicando que outros temas serão prioritários na pauta da Câmara dos Deputados.



Os pedidos de impeachment contra Temer começaram a chegar logo depois de o conteúdo das conversas que manteve com Joesley ter sido divulgado. Já há doze solicitações desse tipo na Câmara, algumas assinadas por parlamentares e partidos de esquerda, como PT, PSOL e Rede. Nesta quinta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai protocolar mais um pedido alegando que o peemedebista cometeu crime de responsabilidade.



Em um encontro mantido fora da agenda com Joesley no Palácio da Alvorada, no dia 7 de março, o presidente, segundo a acusação do empresário e do Ministério Público Federal, dá aval para a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba pela Operação Lava Jato, e indica o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), seu ex-assessor especial, para supostamente negociar o pagamento de propinas. O presidente também é acusado de não ter tomado providências diante das declarações do dono da JBS de que estaria comprando dois juízes e um procurador.

Fonte: Veja.com

EDUCAÇÃO

Inscrições abertas para a pós-graduação 

UCB 2º/2017



A Universidade Católica de Brasília (UCB) está com inscrições abertas para o processo seletivo do 2º semestre de 2017 dos programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e dos cursos de pós-graduação lato sensu presenciais e a distância. O prazo de inscrição para os programas stricto sensu termina no dia 7 de junho e para os cursos lato sensu no dia 21 de julho.

Os candidatos podem realizar as inscrições  pelo portal da UCB. O valor da taxa  é de R$ 90 (noventa reais) para stricto sensu, e de R$70 (setenta reais) para lato sensu, podendo ser paga em qualquer agência bancária até a data de vencimento. 

A Universidade Católica de Brasília oferece vagas para sete programas de pós-graduação stricto sensu, com seis opções de mestrado e três de doutorado, além de 13 cursos de pós-graduação lato sensu, dentre eles três presenciais e 10 na modalidade a distância. O candidato poderá conferir todas as informações referentes aos processos no portal da UCB, por meio dos editais dos cursos disponíveis. Em caso de dúvidas referentes à inscrição, ligue (61) 3356-9000.

 Lato Sensu X Stricto Sensu
Existem dois tipos de pós-graduação: lato sensu e stricto sensu. Ambas com sua importância, a escolha depende do perfil de cada profissional.
lato sensu é composta por cursos de especialização e MBAs (Master of Business Administration). Normalmente direcionada para quem tem interesse no crescimento profissional no mercado de trabalho de forma geral, contribui para uma visão madura de mercado com base em aspectos da ciência.
stricto sensu é constituída por programas de mestrado e doutorado. Essa opção é voltada para profissionais focados em pesquisas e descobertas, que buscam evolução na área acadêmica, institutos de pesquisa, empresas inovadoras e organismos públicos.

Confira a lista dos cursos oferecidos pela UCB neste semestre:

Pós-Graduação Stricto Sensu
Mestrado
Ciências Genômicas e Biotecnologia
Comunicação
Direito
Gerontologia
Mestrado em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação
Psicologia
Doutorado
Ciências Genômicas e Biotecnologia
Economia
Educação Física

Pós-Graduação Lato Sensu
Cursos Presenciais
MBA em Gerenciamento de Projetos
MBA em Logística, Transporte e Mobilidade (GETRAM)
Serviço Social, Justiça e Direitos Humanos

Cursos a distância
Direitos Humanos
Docência Virtual e Presencial no Ensino Superior
Engenharia de Software  
Filosofia e Existência
Gestão de Projetos
Governança de Tecnologia da Informação
MBA em Contabilidade Aplicada ao Setor Público
MBA em Gestão de Pessoas
MBA em Planejamento e Gestão Educacional
Psicopedagogia Clínica e Empresarial

Mais informações:
Confira o edital para Stricto Sensu
Confira o edital para Lato Sensu

Serviço
Pós-Graduação UCB 2º/2017
Inscrições Stricto Sensu: até 7 de junho
Inscrições Lato Sensu: até 21 de julho


Com informações Imprensa UCB


SEGURANÇA

Segurança detalha atuação em 

manifestação na Esplanada




Entrevista coletiva ocorrida na noite desta quarta-feira (24), detalhou atuação das forças de segurança durante manifestação na Esplanada dos Ministérios.
Entrevista coletiva ocorrida na noite desta quarta-feira (24), detalhou atuação das forças de segurança durante manifestação na Esplanada dos Ministérios. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília


Agentes das forças de segurança do governo de Brasília avaliaram a atuação das tropas na manifestação desta quarta-feira (24), na Esplanada dos Ministérios. O ato, que reuniu cerca de 45 mil pessoas até as 18 horas, registrou cenas de violência e depredação do patrimônio público praticadas por grupos presentes no movimento.

De acordo com o secretário da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, Edval de Oliveira Novaes Júnior, o desempenho seguiu o Protocolo Tático Integrado firmado pelos governos federal e distrital. “O trabalho estratégico ocorreu de forma correta, mas os ânimos estavam acirrados e muitas pessoas se manifestaram de forma agressiva e exacerbada”, resumiu.




Ele deu a declaração em entrevista coletiva à imprensa, nesta noite, ao fazer o balanço da manifestação, no Centro Integrado de Comando e Controle Regional. Os distúrbios resultaram em oito manifestantes presos e 49 pessoas feridas, duas delas gravemente. Houve também oito policiais feridos.
Durante o ato, várias pessoas tentaram invadir a cerca de contenção, na Avenida das Bandeiras, quando estava combinado com os organizadores que aquele limite não poderia ser ultrapassado. “Já tivemos manifestações maiores, e isso não culminou em danos como tivemos hoje”, constatou o secretário.
As investidas de manifestantes para cruzar a linha até o Congresso Nacional e outros prédios públicos foram contidas pela Polícia Militar do DF. “A tropa manteve o propósito e impediu que as pessoas invadissem aquela área”, explicou o comandante-geral, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira.
Segundo o coronel, eles agiram com energia proporcional para evitar danos maiores. Oito policiais ficaram feridos e um deles teve a perna quebrada.
De acordo com levantamento prévio da Polícia Civil do Distrito Federal, nove ministérios sofreram depredações. Dois deles foram incendiados (Agricultura e Integração Nacional), além de banheiros químicos.
Foram instaurados inquéritos policiais para averiguar os fatos de dois policiais militares que aparecem em vídeos disparando armas de fogo.
Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília



O comandante da PMDF reforçou que a situação não é recomendada, uma vez que há instrumentos não letais, e todas as circunstancias precisam ser analisadas. “Nenhum policial é instruído para agir dessa forma, mas cada um tem o domínio da ação naquele momento, para isso vamos apurar e responsabilizá-los dentro da lei.”

Presos e feridos durante manifestação

Conforme o balanço divulgado pela Segurança, oito pessoas foram presas e houve 12 ocorrências por porte de arma branca, lesão corporal, resistência, desacato, porte de substâncias entorpecentes e dano ao patrimônio público.
A partir desta quinta-feira (25), peritos da Polícia Civil farão as análises e o levantamento da situação real do patrimônio público.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do DF, 49 pessoas feridas foram atendidas, com dois casos graves – um homem que teve a mão dilacerada por um explosivo e outro com uma perfuração no maxilar por arma de fogo.
A vítima que levou o tiro está no Hospital de Base de Brasília e encontra-se estável e fora de perigo. Ainda não há informações sobre a origem do disparo.
A polícia militar empregou efetivo inicial de cerca de 3 mil policiais, 89 viaturas e duas aeronaves. Pelo Corpo de Bombeiros, estiveram no local 586 servidores e 30 viaturas. Da Polícia Civil, foram mobilizados 45 profissionais em sete viaturas, além de 40 agentes do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF).
Fonte: Agência Brasília

MOBILIDADE/ DF

Detran adesiva veículos dos 

Correios com mensagem educativa

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Campanha “Pare de Dirigir Teclando” faz parte das atividades do Maio Amarelo Foto; DETRAN-DF


Na manhã desta quarta-feira (24/05), o Detran-DF, em parceria com os Correios, adesivou a frota da Empresa com a mensagem da campanha “Pare de Dirigir Teclando”. A ação faz parte do cronograma de atividades do Maio Amarelo, que tem como tema neste ano: “Minha Escolha Faz a Diferença”.

O adesivo foi idealizado por integrantes de motoclubes de Brasília, que estão em apoio constante ao Órgão nas diversas campanhas educativas de trânsito. A ideia é chamar a atenção da população sobre o risco de manusear o celular enquanto dirige.

Durante o evento, o diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca, destacou a importância  da parceria com os Correios. “O uso do celular na direção de veículo é tão preocupante quanto à ingestão de bebida alcoólica. E essa parceria com os Correios proporciona que a mensagem educativa circule pelas vias do Distrito Federal”, afirma Fonseca.

O coordenador Regional de Suporte dos Correios, Gerson do Vale, também enfatizou que o adesivo fixado nos veículos da Empresa é uma maneira de incentivar boas práticas no trânsito, “É uma forma de deixar de ser aluno e passar a ser educador de trânsito, podendo dar o exemplo de como dirigir com segurança”.

Em média, 148 motoristas são autuados por dia no DF
De acordo com dados do Detran, no primeiro quadrimestre deste ano, foram autuados 17.811 condutores pelo uso do celular ao volante. Isso representa uma média de 148 motoristas autuados por dia no Distrito Federal.

No mesmo período do ano passado foram multados 16.773 condutores. Em todo o ano de 2016, foram registradas 51.468 infrações desse tipo. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, dirigir manuseando o celular é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e sete pontos na CNH.

Fonte:Assessoria de Comunicação
Departamento de Trânsito do Distrito Federal

DF

Cidades Limpas vai retirar carcaças de 

veículos em Samambaia

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A partir de reclamações dos moradores, carros abandonados em vias públicas foram mapeados e serão recolhidos pela força-tarefa do governo de Brasília Foto: Reprodução

A Secretaria das Cidades e a Administração de Samambaia, em conjunto com outros órgãos do governo de Brasília, realizam, nesta quinta-feira (25/05), uma operação especial para a retirada de veículos que estão abandonados nas vias públicas da cidade. A ação faz parte do programa Cidades Limpas, que leva serviços de conservação, limpeza e revitalização para as regiões administrativas do DF e, na última segunda-feira (22/05), iniciou os trabalhos em Samambaia.
A partir de reclamações dos moradores, foram mapeados cerca de 30 automóveis em condições precárias que estão em áreas públicas. As carcaças representam riscos à saúde, tornando-se possíveis focos para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, e à segurança dos cidadãos, pois podem servir de esconderijo para criminosos. 
Nas semanas anteriores ao início da operação Cidades Limpas em Samambaia, os servidores da administração pregaram comunicados nas carcaças abandonadas, dando prazo de cinco dias úteis para que os “possíveis” proprietários providenciassem à remoção para locais adequados. O prazo expirou e as carcaças que seguem em vias públicas começarão a ser removidas a partir de amanhã (25/04) para o pátio da Administração Regional.
A ação começa pela parte norte da cidade, na Quadra QN 421, às 8h30. Além da Secretaria das Cidades e da Administração Regional de Samambaia, participam da operação de remoção, a Polícia Militar do Distrito Federal, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o Departamento de Trânsito (Detran).
Samambaia é a 13º região a receber o programa Cidades Limpas. A força tarefa segue no local até 2 de junho, com 186 trabalhadores distribuídos em serviços de limpeza, conservação e revitalização.
O que: Remoção de veículos abandonados em áreas públicas dentro da Operação Cidades Limpas de Samambaia 
Onde: na Quadra QN 421, Setor Norte da cidade 
Horário: às 8h30
Outras informações: Érica Montenegro/9 9102 9570 ou Ádamo Araújo/9 8411 8512 

Com (Ascom da Secretaria das Cidades)